Enfim a guerra entre as facções do reino começou. Antes dela, houve muito temor dentro da capital pois essa guerra prometia trazer grandes perdas para os dois lados (fora tudo aquilo que uma guerra traz normalmente). Mas não foi nada disso que aconteceu e no final das contas teremos que esperar para ver quando haverá um combate de verdade (que deve rolar nos próximos 3 episódios caso o anime tenha 12. 

Desde o começo nós sabemos que Taichi e Rin eram o suficiente para acabar com essa guerra. Porém tinha a questão deles terem enfrentado monstros ao invés de humanos até então. Sendo franco eu não achava que isso seria um problema na “hora do vamo vê”, ainda mais considerando a perda recente que Taichi teve. A morte da Ana trouxe um certo trauma para ele e isso seria um adicional interessante quando Rin estivesse em perigo, algo normal para uma guerra apesar do grande poder que ela tem a disposição.

Esqueceu de mencionar a garota que é muito forte também…

Inclusive me incomoda um pouco esse excesso de protecionismo por parte dele, até porque a Rin é muito forte para os padrões desse mundo também e por isso, dificilmente terá algum problema. Inclusive isso vem antes mesmo da Rin passar por algum tipo de aperto como teve na batalha contra o exército de monstros. Eu entendo que agora ele tem a justificativa de que ela não deveria estar passando por tudo isso, mas já que está, não tem porque guardá-la num pote para que nada aconteça.

Na batalha contra o exército de monstros ela só teve dificuldade pois gastou muita magia para ajudar a todos, o que é bem normal. Aliás, todos estavam exaustos por conta da intensidade que a batalha teve, além de ser o primeiro conflito que ela participou. Enfim, ao menos ela pôde participar da “guerra” e ser bem importante para a vitória de seus aliados (ainda que não precisasse).

Já sobre o conflito, vimos que havia uma discussão de interesses entre as figuras importantes que estão ao lado do líder inimigo. Além disso, parece que o conselheiro do líder é alguém mais influente do que deveria ou normalmente seria, algo que é bem clichê mas pode ser interessante. Com isso, vem a questão sobre uma possível relação entre ele o “monge” da igreja que tem contato com a Rainha. É difícil imaginar que seria ele considerando as descrições do “monge” (padre serve também) onde se via uma certa admiração exagerada pela figura.

De qualquer forma foi uma guerra unilateral e entediante. Eu sei que houveram possíveis baixas no exército do Rei, mas ainda assim era uma batalha perdida para os adversários que estavam tendo suas vidas sugadas pelo poder utilizado. Não era necessário que fizessem algo com um inimigo que estava se matando enquanto tentava realizar algo no mínimo heróico. Aliás, é notório de que em condições normais tal ataque seria ineficiente ao ponto de que o resultado seria o mesmo (sem contar que Taichi ou Rin poderiam acabar com o conflito sozinhos).

Além disso, sabemos bem que a guerra não acabou por aí. Gostaria de saber se o Rei tem algum dedo nesse ataque desesperado ou se seu assistente fez tudo como bem quis. Vale destacar que o marquês havia sugerido uma tentativa de assassinato (que de fato aconteceu porém sem sucesso) e que tentassem conhecer melhor o poderio inimigo. Com esse pequeno sacrifício foi possível realizar essa “pesquisa”, ainda que tanto Taichi quanto Rin não tenham mostrado seus poderes de verdade. 

Enfim, foi um episódio que fez muito barulho para pouca coisa. Esperava mais desse conflito e quem sabe algum tipo de crise a ser resolvida pelos mocinhos. Aliás, nem para tentar usar a líder do exército como alívio cômico nas interações com o Taichi fizeram. Isso seria inútil mas talvez mais divertido que a “guerra”. 

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