Como um amante de basquete eu fiquei interessado em Ahiru logo de cara. A proposta de apresentar um basquete real, sem poderzinho e afins (como Kuroko no Basket, obra que eu gosto bastante) me animou bastante e devo “dizer” que esse início foi extremamente satisfatório. Consegui ficar espantado com a empolgação que o anime me proporcionou, parecia que eu estava vendo uma partida de basquete na televisão e isso foi uma ótima sensação.

Logo de cara eu já gostaria de deixar claro que Ahiru no Sora é uma adaptação do mangá de mesmo nome que inclusive é bem antigo (de 2003 para cá ). Ou seja, apesar de termos alguns detalhes meio comuns em obras de esportes, Ahiru veio antes dos outros. Eu “digo” isso pois a história gira em torno de um protagonista baixinho que deseja jogar um esporte destinado a pessoas altas (isso te lembra Haikyuu?). Felizmente Ahiru traz um diferencial importante e interessante: o garoto sabe jogar e muito bem o esporte escolhido, o que já muda bastante a dinâmica que a obra vai ter.

Na história, temos Kurumatani Sora, um baixinho que ama jogar basquete e vai parar num colégio cheio de delinquentes. Infelizmente por conta de sua altura ele sempre sofreu bullying, mas ainda assim nunca deixou de encarar esse problema de frente, apesar de ter sempre tenha apanhado. Com isso, logo quando chega no colégio ele já percebe que terá de enfrentar esses delinquentes para poder jogar o esporte que tanto ama e assim, seguir na caça ao seu sonho.

Histórias onde o protagonista possui uma forte motivação em torno de uma realização não são nada incomuns. Mas confesso que me interessei bastante pela motivação do Sora, ainda que ela não tenha sido revelada por completo. Ele prometeu para sua mãe que seria uma lenda, ainda maior que ela. Porém não sabemos o nível que ela alcançou (uma lenda colegial ou profissional?), o desejo final dele e nem mesmo se ela está viva (apesar de estar subentendido que ela veio à falecer).

Mesmo assim sabemos o quão importante essa promessa com ela é importante para o garoto, ao ponto dele se arriscar por um par de tênis herdado de sua mãe. Veja bem, estamos “falando” de um garoto que cansou de apanhar de valentões e mesmo assim os enfrenta quando se trata de um “simples” par de tênis usados. Com tamanha dedicação, é notável seu amor pelo esporte que o conecta com sua mãe e claro, acaba sendo esperado que ele mostre tanta habilidade com a “laranja”.

No meio disso tudo tivemos outros pontos que foram bem interessantes. Primeiro de tudo é a pegada de estar num time cheio de caras que não estão interessados em jogar. Não sabemos como isso vai acontecer e espero que não demore muito pois dá para ver que a grande maioria deles estará no time logo mais. Outro ponto bem interessante está relacionado com o time feminino. Seria extremamente interessante se elas tivessem algum destaque, mesmo que pequeno, algo que pode ser pedir demais.

O que esperar disso aqui? Rs

Aliás, foi interessante saber que ao menos temos uma ótima jogadora no time feminino e por outro lado, talvez isso não seja explorado, o que seria uma grande pena. Mas enfim, não dá para sair fazendo suposições sobre a obra após o primeiro episódio e tudo o que sabemos dela é que ela é uma personagens principal junto de alguns outros. Aliás, não poderia esquecer de comentar sobre a parte técnica que também merece elogios.

Eu não sou um grande entendedor de animação, mas realmente gostei do que vi com destaque para as cenas onde houve uma disputa esportiva. Foi uma parte muito interessante e se continuar mantendo o mesmo nível nos episódios seguintes será fantástico. Outro ponto legal é que a Crunchyroll legendou a abertura e o encerramento, algo que ao menos para mim é uma adição muito bem vinda. Enfim, foi uma ótima estreia e confesso que estou bem curioso sobre o andar dessa obra.

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