Na intenção de melhor organizar o tempo dos redatores para trabalharem futuramente em artigos diversos, esse artigo de Blade, episódio 11, será um teste de um novo formato de artigo em processo de desenvolvimento. A qualidade geral da narrativa no decorrer deste episódio se consolidou em um ritmo constante de tensão. Desde o primeiro ato somos apresentados às ações de Shira, que busca consolidar o seu plano de vingança contra Manji. Ele contrata mercenários para embocar o matador de cem.

Ao efetivar o plano, o qual inicialmente segue como deveria, Shira, mesmo surpreendendo Manji e amputando o seu braço, gasta o tempo livremente sem saber que o matador de cem pode se regenerar. Após a surpresa geral, Magatsu, que acompanha Manji para se vingar de Shira, ataca o algoz de sua amiga.

No decorrer do episódio temos o confronto caótico entre o ex-Itto-Ryu em busca de vingança, e o ex-Mugai-Ryu, em busca de diversão, primordialmente, já que a personalidade maníaca de Shira, ou seja, seu lado sincero, está cada vez mais à tona. Destaque especial para o fato de ele ter literalmente esculpido a sua carne para forjar uma arma feita do seu próprio osso do antebraço, suportando dores terríveis em um misto de delírio e sanidade.

 

 

Manji acaba oferecendo de bandeja a luta para que Magatsu possa se vingar, enquanto ele resolve entreter os mercenários contratados por Shira, os quais, após um breve momento de esperança, descobrem que serão extorquidos pelo matador de cem. De certo o humor e a frenesi tomam conta do episódio. É interessante o fato de Magatsu, mesmo sendo muito habilidoso, acabar se sabotando múltiplas vezes em uma batalha inconsequente. Por pouco ele não morre, sendo perfurado múltiplas vezes por Shira.

Já Shira, após controlar a adrenalina da batalha e quase ferir fatalmente o Itto-Ryu, assume o papel de sádico torturador ao provocar ainda mais Magatsu, descrevendo detalhadamente o seu modo operante de assassinato e estupro, o qual, ainda diz, aplicou junto a Ren, a amiga de Magatsu. Os detalhes são perturbadores, o sangue do espadachim sobe e ele utiliza essa motivação extra para definir o resultado do duelo.

Vitorioso, o ato final nos leva a uma cena icônica, em que, incapaz de fugir e teimoso demais para engolir o orgulho, Shira oferece o seu outro braço ao homem em troca da emoção doentia em sentir dor e superar as barreiras de sua suposta bravura como homem. Um ato estúpido, Magatsu aceita a oferta. Shira despenca na cachoeira.

 

 

Manji e Magatsu dividem os lucros da batalha, dinheiro que o matador de cem fez questão de roubar, e se separam cada um em busca de um objetivo particular. Manji persegue Rin; Magatsu, devido a uma informação cedida por Shira no calor do combate, descobre que Anotsu está sob ameaça. Sua escolha, devido a sua dívida e amizade em relação ao fundador da Itto-Ryu, é seguir para o lugar onde este se encontra, em Kaga, e averiguar o que realmente o psicótico homem sem braço quis dizer.

Rin, por sua vez, exausta e desolada, desmaia em sua peregrinação. Quando acorda descobre que está sendo acudida por ninguém mais ninguém menos que o próprio Anotsu. Uma situação deveras surreal.

Não foi um episódio ruim, mesmo que a luta entre os espadachins não tenha sido muito empolgante. O momento mais marcante desse episódio com certeza foi a parte em que Shira descreve de modo repulsivo o seu modo operante ao assassinar e estuprar mulheres, mas de resto, foi um episódio bem ok. Destaco também que Magatsu é muito azarado, ele possui uma habilidade ímpar para virar uma colcha de alfinetes.

Hiperlink que direciona ao vídeo onde comento o episódio e o comparo com o mangá!

 

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