Depois da promessa feita no episódio anterior, estava com a expectativa bem alta para o prato da Erina e a resolução do Time de Shokugeki. No fim, tivemos uma conclusão bem ao estilo do anime e que não decepcionou. Agora me pergunto o que vem a seguir.

“O que será que Erina vai preparar?”. Essa foi a grande questão que envolveu a primeira metade deste episódio de Shokugeki no Souma. O anime decidiu explorar tanto a personagem que tivemos até flashbacks de sua infância, algo que não acontecia há muito tempo. Entre elas, está uma com seu avô, que espero ter uma boa justificativa para aceitar as condições de Azami. De acordo com a cena, parece que realmente tudo estava planejado e ele acreditava no potencial da neta.

Te falta ódio!

O que chama atenção nisso tudo é o fato dela ter que criar um prato novo do zero, em menos de dez minutos, o que é pouquíssimo tempo para quem está cozinhando. A palavra mais foi usada aqui foi “especialidade”, mas como uma pessoa com várias especialidades resolve isso? No caso de Erina, a ideia foi copiar o Souma mesmo.

Esse episódio me pareceu uma bela homenagem do que o anime apresentou até então, trazendo algumas cenas das primeiras temporadas, que agora já se tornaram clássicas. Entre elas, temos o primeiro Shokugeki de Souma, quando Erina experimentou seu prato feito com ovos. Ela guardou isso até agora para usar contra ele, preparando um frango com ovos na tigela de arroz. A cereja no bolo foram os tentáculos de lula picados e manteiga de amendoim, aquele prato nojento do nosso protagonista.

Já esperava que ela preparasse algo bem simples e que fosse contra a alta gastronomia que seu pai defende, então isso caiu como uma luva. Foi muito bom ver as duas cadeiras experimentando seu prato e reconhecendo que algo popular também tem seu valor. Confesso que também achei bem engraçado Azami chamar sua sua criação de “deplorável” e que daria nota zero apenas pelo que viu.

Tudo isso foi um preparativo para a grande cena do anime, onde o cérebro de Azami rejeita o Le Prat Véritable, mas seu corpo o acha delicioso. Não há nada mais Shokugeki no Souma do que todos os personagens terem suas roupas rasgadas graças à concepção. Só faltou mesmo a Erina.

Esperei quatro temporadas por isso

Também vale ressaltar aqui o mérito do anime em saber criar momentos épicos. Desde que comecei a assisti-lo, esse é um dos elementos que mais me impressionou, transformando a simples ação de pessoas cozinhando em algo marcante e empolgante. E por falar nisso, esse episódio me conquistou de vez quando começou a tocar a música “Kibou no Uta”, a abertura da primeira temporada. Mesmo que não faça tanto tempo assim, ainda é nostálgica e deu até vontade de assistir de novo. Bons tempos.

Esse foi um excelente episódio de Shokugeki no Souma, onde finalmente vimos a derrota de Azami. Ela aconteceu de um jeito que encaixou tão bem que não tenho nada do que reclamar. Tudo foi milimetricamente calculado para até Souma, que não fez nada, ganhar destaque. Agora a grande questão é o que acontece em seguida.

Na próxima semana teremos o último episódio de Shin no Sara, onde veremos uma nova era da Tootsuki, mas o que vem depois? Ainda tem história para acontecer na recém-anunciada quinta temporada? Seria tão bom se o anime chegasse ao fim agora. Mas se a trama vai mesmo seguir, espero que não tenha a mesma conclusão do mangá e que apareçam escolas de culinária rivais, até porque já derrotaram todo mundo da Tootsuki.

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