Chegamos ao fim do arco das licenças provisórias de novo. Com uma excelente conclusão, a primeira parte desse episódio foi bem sucedida, enquanto a segunda parecia um filler – apesar de também ser divertido. Mas ainda tem uma pergunta que não quer calar: cadê o Festival Cultural?

Confesso que estava com um pé atrás sobre como resolveriam o conflito com as crianças. O teste para conseguirem as licenças provisórias envolvia conquistar o coração da gurizada com individualidades, mas parecia que só iriam derrotá-las em uma luta. Felizmente, as coisas terminaram melhor do que eu esperava.

Para começar, o episódio tocou num ponto importante, envolvendo a Singularidade das Individualidades. Essa teoria diz que conforme as gerações avançam, mais os poderes se misturam e evoluem, o que faz todo sentido. Dessa forma, já podemos concluir que Deku tem tudo para superar All Might. Além disso, quanto mais o tempo passa, mais será difícil controlar as habilidades, o que é um desafio interessante. Isso também pode explicar porque Eri se tornou uma grande ameaça.

Durante o confronto com as crianças, adorei a solução dos heróis em mostrarem que são “maneiros” – eu já tinha cantado essa bola desde o episódio anterior. Também foi legal ver a discussão sobre a arrogância, impedindo que a próxima geração cometa o mesmo erro que eles. De quebra, tivemos até Bakugou dando (bons) conselhos. Não é uma coisa que vemos todo dia.

A conclusão desse arco ainda prometeu que veremos a U.A. e a Shiketsu trabalhando juntas no futuro. Além de treinarem, também compartilharão informações. Já tava mais que na hora de vermos a U.A. trabalhando com outros colégios e eu gosto bastante desses personagens, principalmente agora que Camie voltou a ser ela.

Adivinha quem vai ganhar um arco de redenção?

Já na segunda parte do episódio, tivemos mais consequências do arco envolvendo Overhaul, como Eri recobrando a consciência e diminuindo seu chifre. Será que os poderes dela ficaram mais fracos por causa disso? Além disso, também recebemos a notícia de que Centipeder substituirá Nighteye no seu escritório. Preferia All Might? Com certeza! Mas dificilmente ele largaria seu posto de professor. A agência não terá o mesmo brilho de antes, mas as coisas devem ficar mornas até Lemillion voltar. Se ele voltar.

Outro ponto que achei interessante foi a discussão sobre a formação de equipes. Não sei vocês, mas acho muito legal quando heróis trabalham juntos, pois sempre parece um grande crossover, além de gerar interações divertidas – vide Liga da Justiça e Vingadores. Apesar de vermos algumas equipes de heróis em My Hero Academia, eles normalmente trabalhavam separados, mas é legal que isso esteja mudando. Teve até o papo de que alguns alunos da Turma 1-A formariam uma equipe quando se formarem, mas aí já acho improvável.

Agora, se teve uma coisa que me pegou de surpresa foi a improvável amizade entre Aoyama e Deku. Desde sempre, vi esse personagem como uma piada, assim como Mineta, mas ele sempre foi deixado de lado nas histórias. Acabei gostando da relação entre os dois, pois realmente há coisas em comum. O anime ainda foi bem eficiente em criar estranhamento com o personagem stalkeando nosso protagonista. Por um momento até achei que seria Toga disfarçada.

Finalmente o tal Festival Cultural que o anime está prometendo há algumas semanas ganhou data pra acontecer: na próxima semana. Tudo leva a crer que realmente teremos aquele clássico momento onde os personagens precisam parar tudo que estão fazendo, no clímax, para deter algum vilão – provavelmente o que apareceu de rapidamente na prévia.

Quem é esse cara?

PLUS ULTRA!

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