My life as a Villainess é mais uma estreia desta temporada que promete divertir bastante quem assistir. Apesar de ter alguns detalhes que podem ser considerados clichês, a obra traz diferenciais bem interessantes e abre espaço para obras similares. Inclusive nós temos um artigo só com obras desse tipo, que você pode conferir bem aqui. De qualquer forma, vamos “falar” sobre essa divertida estreia.

Primeiramente é bem legal deixar claro que aqui temos mais um isekai com o seguinte nome grande: Otome Game no Hametsu Flag shika Nai Akuyaku Reijou ni Tensei shiteshimatta… sim, é mais uma obra que tem uma frase como nome. Ah, apesar de ser um isekai, dessa vez temos uma protagonista feminina e talvez um harém inverso. Ao invés de uma garota indo para outro mundo como um isekai qualquer, aqui temos alguém que precisa evitar um final trágico para si mesma, que consiste em ser deportada ou morta. 

Ela está no mundo de um otome game que jogou, algo que poderia ser muito legal se ela não estivesse no corpo da vilã. Por isso, sua trajetória consiste em mudar o seu futuro, ou melhor, cada evento que possa influenciar o seu trágico futuro. Isso por si só é bem legal pois a protagonista sabe o que vai acontecer e precisa mudar, ainda que seja difícil ou complicado por conta de todos os detalhes envolvidos. Inclusive o episódio da vez consistiu numa pequena amostra disso com a Catarina levando a pior em quase todas as situações. apesar de ter tido sucesso.

A obra se propõe a trazer muitas cenas de comédia e acho que ela faz um bom papel nisso, ao menos no mangá (originalmente é uma light novel, mas tem a versão alternativa em mangá). A Catarina é uma personagem que pareceu bem adaptada na situação atual e claro, ela lembrar dos eventos vai ser uma divertida corrida contra o tempo e o futuro. Aliás, a cena em que mostrou uma espécie de comitê dela mesma foi bem divertida, e inclusive vai ter alguns especiais só com isso.

Porém, nem tudo foi tão bom assim. Acredito que a obra poderia ter deixado mais claro sobre a “entrada” da protagonista no corpo da Catarina. Aliás, os detalhes referentes a essa parte ficaram confusos demais para algo tão simples. Não fica claro se no início ela já estava (até onde eu me lembro) e quando entra, a adaptação acaba sendo rápido demais, simplesmente ignorando que ela está numa situação completamente diferente e anormal. Chega ser bizarro que ela simplesmente aceitar a nova situação, que não faz sentido algum, e já começar os preparativos para poder se livrar do pior.

Resta saber se a história vai realmente mostrar a trajetória completa dela (até o ponto onde ela participará dos possíveis finais) ou se vai parar em algum ponto para deixar isso tudo para uma sequência. Outra dúvida que eu tenho é em relação a situação em si, afinal, o que vai acontecer com ela após fugir da “flag de destruição”? Sim, eu sei que é uma dúvida um tanto quanto inútil, mas confesso ter ficado curioso com isso.

De qualquer forma foi uma estreia que demonstrou muito bem do que o anime é feito e o que pode se esperar dele. Visualmente falando eu gostei bastante e se continuar num nível legal, acredito que a história fará o resto do trabalho. Outro detalhe importante é que a adaptação para anime vai passar do material disponível via mangá e por isso, vale a pena dar uma olhada no material do mangá para ter uma ideia melhor sobre a história, caso ainda tenha alguma dúvida se deve assistir ou não. 

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