Após pouco mais de seis anos, Kingdom retorna em sua terceira temporada. As duas anteriores somam quase oitenta episódios, na verdade 77, para ser exato. E tenho que ser sincero, minha memória guardou muito pouco da trama e dos eventos que antecedem a retomada da jornada de Xin e Ying Zheng nesse ano de 2020. Mas sigo em frente, tanto sem rever as temporadas anteriores como ignorando esse fato.

O episódio começa exatamente de onde o anime parou. Só para destacar, antes de elogiar esse impactante primeiro episódio, o qual vai direto ao ponto. Sempre gostei muito do anime, seja do desenvolvimento estratégico e militar, seja do progresso e amadurecimento dos personagens, suas ambições, conflitos e mundo no qual estão inseridos.

 

 

Após as vitórias parciais e custosas que o reino de Qin com muito esforço engendrou, presenciamos uma breve calmaria que perdura no conflito entre os sete reinos, os reinos combatentes. Xin, consolidando grandes feitos, agora comanda uma tropa de mil homens, e monitora a fronteira oriental do reino. Ying, por outro lado, maneja uma corte cindida e politicamente instável, entre atritos e conspirações, mas se mantém digno no poder e controlando o jogo de forças que ameaçam o seu reinado.

Li Mu, o general estrategista mais proeminente dentre as forças de Zhao, assim como havia anteriormente avisado, consolida o seu plano, sem precedentes, de modo magistral. Quase que do dia para noite, o reino de Qin se vê imerso em caos, tendo suas fronteiras invadidas simultaneamente pelos outros seis reinos que, em uma coalizão aterrorizante, atropelam os castelos, fortes, vilarejos e o povo camponês de Qin. Os mancomunados são, respectivamente, Wei, Han, Zhao, Qi, Chu e Yan.

 

 

Pegos completamente de surpresa, tanto a corte como os generais e os oficiais comandantes, são obrigados a se submeter ao pulso forte do imperador, Ying. Integro e mais imponente do que nunca, ele consegue de maneira magnânima demonstrar a força mais do que requisitada de um governante. Proclama em ímpeto o que deve ser feito, acalmando e motivando uma corte heterogênea e dúbia, que devido às circunstâncias, acaba não apenas se submetendo a autoridade e dignidade do imperador, como temporariamente afastando as hostilidades e se unindo para combater o novo inimigo, o qual é muito maior e mais urgente, ao ponto de ofuscar qualquer ambição pessoal de poder latente entre eles.

Li Mu, entretanto, contava com a incapacidade tática de resposta de seus adversários, o que fatalmente levaria o reino ao caos, enfraquecendo ainda mais a mobilidade e logística de suas tropas, tornando-as alvos fáceis para serem subjugadas e aniquiladas. No próximo episódio veremos a reestruturação do espírito e da capacidade tanto dos generais de Qin, como principalmente de seus guerreiros e população. Após o grande golpe sofrido, eles vão se reorganizar e contra-atacar todos os exércitos que ousaram atravessar as suas fronteiras.

 

 

Esse primeiro episódio me deixou bastante empolgado, entregando uma trama com diversas possibilidades de desdobramento, uma animação de boa qualidade, uma direção sólida e demais elementos plenamente satisfatórios. É um anime que promete não apenas fazer jus as suas temporadas anteriores, como consolidar o caminho que a adaptação seguiu até o momento.

Cobrirei esse anime até o seu fim e espero que ele me surpreenda a cada episódio. Aos que também estão curiosos com o anime e por ventura estiverem lendo esse texto de primeiras impressões, convido-os a me fazerem companhia daqui em diante nessa jornada!
Muito obrigado! Nos vemos na próxima pessoas ^^

 

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