Acho que esse talvez tenha sido o episódio mais dinâmico até aqui. Muita coisa aconteceu, todo mundo teve seu espaço, e ainda assim conseguiu narrar tudo com calma e tranquilidade.

Esse foi um episódio onde muita, mas muita coisa aconteceu. Foi inteligente ao apresentar rapidamente toda a mudança que as crianças do orfanato sofreram, e a forma como lidaram com sua nova liderança. E ficou claro a importância do Fran e também do Gil, que é admirado pelos órfãos.

Já a Delia teve um foco mais pessoal, visto no dialogo dela com a Myne. Por isso é que me parece que talvez essa personagem, dos três servos, seja aquela que desenvolvera uma ligação mais profunda com a Myne, uma ligação mais pessoal.

Além da cena ser curta, foi muito interessante pois de fato a Delia está se mostrando uma pessoa bastante emocional, e se nos lembrarmos que logo em seu início ela era fria e indiferente, fica claro como agora possui uma confiança real em sua mestre.

E sobre a relação da Myne com os órfãos não demorou muito para a garotinha deixar muito claro a sua forma de pensar. Só será reconhecido quem fizer algo para ser reconhecido, e é assim mesmo que deve ser. Aliás, no decorrer do episódio ficou claro que essa forma de proceder criou uma rápida e sincera conexão entre a Myne e os órfãos.

E também tivemos uma cena da Turi e de seu pai, andando em meio a cidade com aquele bando de crianças, como se fossem um pequeno exército marchando para a guerra. Adorei a participação do Gunther e da Turi no episódio. Sim, foi uma participação modesta, mas o núcleo familiar estava sendo negligenciado, ainda que isso fosse justificável pelas novas tramas dessa temporada.

E como não poderia faltar em Honzuki, as tão interessantes criações da Myne fizeram sua participação aqui. E essa me agradou bastante. Porque criar um jogo da memória como forma de alfabetização é simples, mas também criativo. A maioria das outras criações parecem ser algo que a Myne tem vantagem não somente pelo seu conhecimento e sua criatividade, mas principalmente pelos conhecimentos da época em que viveu.

Aqui não, sua criação poderia ter sido facilmente bolada por qualquer um daquele mundo, mas ninguém o fez. E além disso, com o jogo a Myne deu aos órfãos uma forma deles se entreterem. Isso é interessante, pois ainda que ela os faça trabalhar, ela tem um foco muito claro na questão emocional das crianças.

Pois aí é que entra a parte dos “taumates”, que por sinal, se alguém saber o que raios é aquilo, peço que me explique. Na tradução em inglês que eu vi estava “tau fruit”, mas não entendi o significado da tradução. De fato, a fruta se parece com algum tipo de tomate, então faz sentido. E claro, traduções diferentes a essas duas não foram averiguadas por mim. Na dúvida, me recuso a usar uma aberração em forma de palavra como “taumate”.

Sempre achei que ele se parecia com o Thorfinn…

Mas enfim, fato é que fruta jogada para um lado, fruta jogada para outro a turma fez a festa. E depois de tudo quem se deu mal foi a Myne mesmo. Ela foi quem decidiu aceitar a responsabilidade pela bagunça, ninguém mandou ela cometer o terrível e maléfico crime de revirar fileiras de piso. É, isso daí mesmo, não precisava nem de ironia aqui.

E para terminar, não tem como não falar de toda aquela coisa do trombe. Aliás, a cena final do anime deixou claro que de fato aquela fruta tem a capacidade de sugar mana, assim podendo substituir itens mágicos. Então isso deve ser muito importante futuramente.

Esse episódio foi muito bom, além de curioso e divertido. Fico por aqui, até mais.

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