Apesar de todas as preparações possíveis, o grupo de Mayoiga sabia da dificuldade de sua missão. Mesmo com seu líder fundador, eles não iriam conseguir obter uma vitória simples, afinal, além do grupo de apoio com Kazuya e cia, a Kukuri estava com poder o bastante para se proteger. Porém, o que no final das contas aconteceu estava completamente fora do esperado por todos… ou melhor, quase todos pois a Azami tinha uma surpresa diferenciada.

Miurahi foi um tsukumogami poderoso e pelo que vimos, egoísta ao mesmo tempo. Não sabemos da história completa, mas segundo as versões que temos, a deusa não iria conseguir atender o desejo de todos aqueles tsugumomos e bom, eles entenderam de uma maneira nada amigável. De qualquer forma, acredito que havia opções melhores e os dois lados poderiam cooperar pacificamente.

De qualquer forma, foi interessante ver o apoio que a Kukuri recebeu. Claro, ela é uma importante deusa e sua morte seria bem problemática, mas ainda assim, foi legal de ver. Começando com a deusa do fogo que uso apenas uma projeção para enfrentar os rebeldes. Foi apenas um chamariz, verdade, porém ela conseguiu segurar grande parte do grupo inimigo e assim, facilitar o resto do trabalho.

Foi bom também ver os tsugumomos dependendo dela para continuar vivendo após o chocante incidente.

Mas vamos ao que interessa: a luta do grupo principal com o grupo de deusa. Primeiro eu gostaria de comentar que o grupo de tsugumomos foi bem preparado para a batalha. Usando os poderes de previsão, lutar contra apenas um oponente e claro, ter um grupo de combatentes competentes e preparados foram táticas eficientes e no final das contas eles só iriam depender da luta de seu líder com a enfraquecida deusa.

Porém logo de cara fica implícito que o Miurahi não iria aguentar o tranco da deusa e a situação piora ainda mais quando ela decide tirar a barreira da cidade. Quando isso aconteceu, achei que poderíamos ver algum problema ocorrendo na cidade ao ponto de mobilizar as forças do grupo de Kazuya, porém, talvez o que aconteceu foi ainda pior para os dois lados.

Desde o início a Azami era uma incógnita. Escondia uma esfera pela metade que possuía algo dentro, tinha um grande interesse no Kazuya e na Kiriha e por fim, seus dois corpos estavam ajudando o grupo de tsugumomos a derrotar a deusa. Pois bem, sua entrada na batalha “final” foi surpreendente considerando o seu feito. Matar o Miurahi foi uma traição oportunista, mas que talvez ela pudesse ter feito antes.

Se pensarmos bem, ele estava num lugar que talvez fosse de fácil acesso para ela com seus poderes em sua totalidade. Além disso, tendo sucesso, ela poderia usar Kanaka para derrotar todos os tsugumomos de Mayoiga. Aliás, não só isso como também poderia invadir a cidade e fazer o que bem entendesse com a deusa e seus aliados. E se não pudesse entrar na cidade, ela poderia atrair Kazuya de diferentes formas, como por exemplo capturando Sunao.

Enfim, o que importa é que ela minou as possibilidades de Mayoiga e pior, trouxe de volta um ser extremamente perigoso e difícil de enfrentar. Resta saber se Kazuya e todo o resto será suficiente para parar aquela que um dia, foi uma aliada e uma mãe. A verdade é que para Kazuya, essa luta se torna cada vez mais difícil pois suas memórias seladas estão retornando e assim, um doloroso passado bate em sua porta.

Considerando que o próximo episódio é o último, confesso que estou ansioso para saber qual será a resolução que Kazuya e seu grupo vão conseguir obter, isso sem contar com o grupo restante de Mayoiga que ainda precisa de uma pedra para poder viver.