E chegou o precioso momento mostrado em praticamente todos as obras que retratam a vida escolar: a reunião de pais e mestres. Nela, você precisa dizer o que está pensando em fazer, não o que já está decidido. A própria professora falou que não precisa ter nada concreto, apenas quer saber se precisa pensar um pouco mais.

Uotani e Hanajima estão mais desleixadas que nunca. O verdadeiro problema são Tohru, Kyou e… Yuki.

Estar no terceiro ano não é nada fácil. Eu já passei por essa parte da vida, e ter que decidir o que vai fazer assim que sai do colégio é duplamente difícil, a não ser que já esteja tudo decidido, conversado, visto, enfim, desde que todos estejam de acordo.

Eu decidi a primeira faculdade que iria fazer assim que saí do colégio. Optei por Design Industrial, mas não segui em frente. Acho que a mente ainda não estava amadurecida o suficiente para essa carreira (eu tinha 19 anos) e saí por diversos fatores. Fiquei meio ano parada e depois entrei no curso de Biomedicina.

Eu adorei me aventurar pela faculdade de Biomedicina, apesar de ter saído hipocondríaca e sem um norte. Hoje já não sei se foi uma boa escolha ter feito tal curso, pois ainda não exerço a profissão, mas ter me formado em algo depois de vários anos de estudo me fez ficar orgulhosa de mim mesma. Logo eu, que nunca consigo terminar nada.

Enfim, passando pelo mesmo tipo de dificuldade que o pessoal de Fruits Basket me faz refletir melhor sobre a vida. O importante é decidir com calma e sabedoria, e não que nem eu fiz: ir tentando qualquer coisa para ver se algo cola.

Tohru está decidida por trabalhar. É bem a cara dela decidir isso, já que ela quer caminhar com as próprias pernas e poder sair da casa dos Souma. Além disso, a menina nunca se viu como muito inteligente, apenas como muito esforçada, apesar de suas notas não serem tão ruins assim.

A professora pediu para que Shigure prestasse mais atenção à Tohru, já que ela enfrenta muitas coisas sozinha, sem querer incomodar os outros. Claro que nesse traste eu não confio nem um centavo, e vai continuar tratando todo mundo como se fosse um troço. Até as amigas de Tohru sabe que ele não presta.

Kyou ainda está em dúvida do que fazer, e até Kazuma disse que não o vê nem trabalhando, nem dando continuidade aos estudos. Apesar de tudo, o gato consegue tirar notas boas, mas não sei se são boas a nível apenas para passar de ano ou para ser o orgulho de alguém.

Entre todos eles, quem tem mais problemas em histórico de carreira é Yuki, que é rejeitado por sua mãe desde sempre. A própria nunca o escutou, então para ela, o rato é a mesma coisa que… nada. Embora ele tentasse sempre falar sobre os sentimentos, sua mãe nunca estava nem aí para Yuki.

Enquanto nas outras reuniões o ambiente estava mais claro, na reunião com Yuki e a mãe estava mais escuro pelo clima mais pesado.

O engraçado é que o Yuki ela sempre trata como nada, enquanto com o Ayame tem dificuldade. Isso é porque ele sempre conseguiu se impor, e foi um passo importante, já que a serpente nunca se deixa abater, e isso deu luz a Yuki conseguir enfrentar sua mãe, pelo menos uma segunda vez, já que a primeira foi para conseguir estudar em um colégio misto.

Ser “escolhido” por Akito deixou marcar fortíssimas em Yuki, e sua mãe nunca esteve nem aí. Ela apenas quis esquecer que seu filho existia, então deixá-lo trancafiado por muitos anos foi uma espécie de prêmio. O controle que ela conseguiu foi através dessa prisão.

Claro que nem tudo deu errado para Yuki, pois ainda existe a influência de Ayame, que quer reatar com ele. O rato ainda precisa de muito esforço para deixar as coisas claras para a sua mãe, mas acredito que ela possa entender aos poucos os seus sentimentos.

Muito obrigada por ler este artigo até o final! o/

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