2 de setembro de 2020

Sem dúvidas aquilo que mais me surpreendeu nesse episódio foi o poder da Garudamon. Quem sabe o fato do inimigo parecer muito mais forte do que qualquer outro até então mostrado tenha ajudado. Ou quem sabe tenha sido pela facilidade que ela destruiu esse inimigo. Não importa quais ou quantas são as dúvidas pois há uma simples e clara certeza. A Garudamon é forte, muito forte. Logo no começo nós já temos o início de uma coisa que tanto venho falando como é positiva, uma interação com o mundo. O que faz isso se destacar não é nem o que é feito, mas a intenção. Isso pois a Sora quer ajudar aquelas criaturas, e não penas elas como aquele mundo também. Felizmente a interação com o mundo digital vem acontecendo nos últimos episódios. Na verdade, a Sora foi de especial importância para o episódio. É bastante fácil sentir simpatia pela personagem, assim como pelo o Tai e o Yamato, ao contrário da Mimi e do Joe. Porém, todos os citados ao decorrer da obra tendem a crescer como personagens. Mas talvez isso não ocorra com a Sora, isso pois ela não tem muitas falhas ou virtudes. Sua maior virtude é sua bondade e o seu amor, seu desenvolvimento ocorrera ou com um teste ou com a exaltação desses seus sentimentos. Mas ainda que ela em si não seja uma personagem que se destaque ao decorrer da obra, ela com certeza pode ter um papel muito importante. Isso pois ela é uma das personagens com mais facilidade para se conectar com aquele mundo. Dar importância para ele e de fato até ama-lo. E amar aquele mundo é algo que todos os personagens irão aprender. Isso é que é poder! O Joe foi um completo inútil ao longo do episódio. É interessante notar como ele sempre tenta se mostrar como alguém confiável mas tudo aquilo que ele deseja ser foi justamente aquilo que o Yamato foi nesse episódio. Ele estava lá presente, de olhos bem abertos em seus companheiros, se arriscou para salva-los e ajuda-los. Gostei da interação do Matt com a Sora, provando a amizade dos dois numa demonstração de confiança e companheirismo. Já algo que me surpreendeu foi a Cannonbeemon, primeiro pelo seu tamanho descomunal e depois pela sua poderosa rajada que foi capaz de despedaçar uma montanha. Ela conseguiu passar a impressão de ser o Digimon mais poderoso mostrado até aqui. Nós nunca tínhamos visto um nível de destruição tão descomunal. Porém, nem tudo estava perdido. Birdramon digivolve para... Garudamon! Pois das chamas surge Garudamon e seu poder se mostraria ainda mais surpreendente que o de sua adversária. De aparência ela é interessante, eu adoro aquele visual meio indígena mas também meio egípcio, talvez algo como Hórus ou Rá. Enfim, é um Digimon que possui o seu encanto. Mas o surpreendente foi a sua força, eu nunca imaginei que ela seria tão forte. A impressão que passou foi que a Garudamon era não apenas mais forte que os digimons dos outros digiescolhidos, mas muito mais forte do que eles. Ela conseguiu derrotar seu poderoso inimigo rapidamente, e isso ainda não foi o mais assustador. Ela conseguiu conter o tiro da Cannonbeemon e o superar, mostrando ter um ataque ainda mais poderoso que aquele. É tanto poder que sinto até que o anime exagerou, foi uma demonstração de poder realmente assustadora. No fim esse foi um bom episódio. Nada como o episódio passado onde realmente tivemos uma história mais elaborada. Porém ainda assim o episódio soube se conectar com aquele mundo e ser divertido. Mas é isso, até mais. Curtir isso:Curtir Carregando...