Episódio simples, mas bom, no próximo o bicho vai escalar. É hora do divertido Iwakakeru no Anime21!

As sete semanas de preparação ajudaram a Konomi a escalar a rocha no que foi uma cena bem animada, ainda que não tenha durado tanto assim.

Foi bacana o que a menina sentiu ao chegar ao cume, ainda que também previsível, como foi um pouco sua conversa com a discípula, não que um desenrolar mais básico seja um problema, eu diria até que é o contrário, pois a forma que ela lidou com o medo, sendo capaz de ir subindo enquanto o dosava e se divertia, foi ótima.

É o tipo de desenrolar que espero de quem teve tempo para moldar sua mentalidade ao desafio à frente, até por ter experimentado a frustração de fracassar nele.

Ao ganhar a rocha o que veio foi a recusa e o convite, ambos seriam aceitos, esse era o esperado, mas não devo deixar de elogiar o tom equilibrado da cena e há também de se pontuar a animação da Konomi ao dar um ultimato a discípula.

Achei que o anime transitou bem entre a seriedade e a comédia, conseguindo dar a sequência uma boa fluidez capaz de entreter ainda que sem surpreender, até porque fica claro como ela já fez da escalada esportiva algo bem seu, tornando o esporte uma bandeira dela, em que acredita, o que será importante na obra, ela carece dessa convicção.

Enfim, superada a escalada na vida selvagem veio os preparativos para a escalada competitiva. Não sabia que o calçado era tão importante para a prática, mas é inegável que isso faz o maior sentido.

Inclusive, eu que não gosto tanto das personagens mais caricatas do anime gostei da moça especialista em pés, foi de longe um dos trechos mais inusitados e didáticos do anime sem qualquer demérito.

Pelo contrário, Iwa se mantém trabalhando bem os pormenores do esporte e faz sentido que as informações sejam distribuídas gradativamente para não encher o ssco ou esgotar a fonte, além de não entediar, a história flui bem assim.

Tanto é que isso encaixa perfeitamente bem com as características da protagonista, que se destaca pela sua capacidade de adaptação a situações adversas, a flexibilidade com a qual ela lida com o novo, a qual às vezes pode vir a beneficiá-la, mas às vezes pode é prejudicá-la. Em qualquer um dos casos ela precisa é disso mesmo, de qualidades que a deem “vantagem”, pois, como mostram depois, há várias na frente dela.

E é na apresentação das escolas rivais nesse torneio de bouldering (um torneio para esquentar as coisas) que vemos como as competidoras se impõem. Elas são capitaneadas pelas três melhores atletas de sua geração, o que é ótimo para acostumar a Konomi ao mais alto nível, mas também é conveniente, até bobo já que a gente sabe que é apenas um esquenta para algo mais. Ao menos há uma sacada boa, simples e boa, e o surgimento da nova rival, própria da heroína.

Escalada não é esporte de confronto direto, portanto, as atletas têm que se superar na parede, não pensar em prejudicar suas rivais, nem dá exatamente, o que a sacaninha fez no episódio dois foi o máximo nesse sentido e só serve com novatas sem malícia, não é o que faz a diferença mesmo.

Sendo assim, o que diz a presidente pode ser até óbvio, mas pontuar isso não deixa de ser válido, ainda mais com a rivalidade que começa a fervilhar entre as competidoras, as quais me incomodam pelos exageros na caracterização, e já escrevi isso em outros artigos, quanto ao que mais importa, que é a escalada em si, nada a reclamar até aqui.

Inclusive, nem do episódio, que foi bem básico, mas pouco ou nada incômodo, pelo contrário, teve é alguns méritos que favoreceram bem o produto final.

Espero que o torneio exiga mais da animação, assim como mantenha a consistência no desenvolvimento da heroína que vem mostrando até agora.

A Konomi não é tão interessante, mas é bastante simpática, ter sua ex-colega em sua cola querendo ser sua rival é o clichê que melhorar expressa isso, ainda que seja um dos mais bobos também.

Legal que as duas faziam é balé juntas, nada a ver com jogos. Isso até nós leva a entender o corpo da Konomi ser tão apto ao esporte.

Até a próxima!

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