Não tenho muito o que comentar sobre a apresentação dos estudantes de Kyoto, ela cai muito no clichê de personagens excêntricos e exagerados que são a cara da história dada sua premissa, então vou me focar em alguns pontos que penso serem mais interessantes, ou só cômicos mesmo. É hora de fetiche no Anime21!

O Fushiguro é mesmo tedioso? Até aqui, honestamente, é um pouco sim, mas isso não é muito um problema, ao menos se pensarmos que certos personagens compensam isso, não que eles sejam demasiadamente interessantes, mas são tão excêntricos que até sem querer chacoalham a trama.

O Todou e a Zen’in são bem isso e se o conflito existente entre as irmãs não foi aprofundado; mas pareceu que a Zen’in se ressente mais da Maki, apesar da Maki ser a menos talentosa entre as duas; pelo menos deu para conhecer mais características da personagem (o Passeio Jujutsu com ela foi bem legal), envolver a Nobara e dar um gostinho do que o Gojou tanto fala.

A geração de feiticeiros é talentosa, e zoeira, não à toa o Todou é um homem de cultura, adora idols e é bem consciente sobre seus fetiches e a importância de admiti-los, de afirmar sua personalidade por meio disso. Como ele é jovem e interage mais com outros de idade parecida faz até sentido que faça a pergunta que fez.

Não que não tenha sido idiotice, claro que foi, mas há um contexto e foi uma forma de “quebra o gelo” que é a cara do battle shounen, um teste de personalidade barra pesada ou algo assim. Agora imagina o Todou junto do Itadori. Vai dar match? O Yuuji é muito “de boa” e o Todou meio pirado, então já dá para imaginarmos o que pode acontecer.

Não achei a segunda metade do episódio mais e nem menos interessante que a primeira, mas certamente mais objetiva. Se a Miwa apresentou um baita contraste de personalidade ao tietar o Gojou, mas se portar severamente na frente de seu mestre, quero só ver o que você vai achar do velho e seu contraste, o qual vai se revelar depois.

Aliás, é legal que Jujutsu goste de brincar com isso, com esses personagens que parecem uma coisa, mas não são exatamente isso, ou até são, mais não completamente. Por fora o Todou não parece um wota ferrado e a Zen’in faz pose, se acha a tal, mas parece complexada com a irmã. Só os protagonistas que são mais o que parecem mesmo.

Inclusive, o aviso que dá para o velho é a cara dele, porque ao mesmo tempo em que revela intenções, não fica em desvantagem por isso, afinal, o que o velho pode fazer para manter o conservadorismo que defende em meio a uma geração de feiticeiros que mais se aproxima do Gojou, seja por idade ou até mesmo pelo jeito de fazer as coisas?

Não vejo como, ao menos não a longo prazo e, de qualquer forma, se está ruim com o Gojou, imagina sem ele? Enquanto ele for o sustentáculo da aparente soberania da associação frente as maldições será intocado independentemente de diferenças políticas. Tem que ser pirado até para o nível de Jujutsu para querer matar o Gojou por poder.

Mas não duvido nada que apareça um feiticeiro assim e um que trabalhe como espião dentro da organização, ajudando as maldições do bando do Suguru, o qual tem um incidente por trás de sua saída da organização de feiticeiros e ida para o lado das maldições. Maiores detalhes serão revelados com o tempo, por ora foquemos no Mahito.

Por fim, o próximo arco é dele, o arco de apresentação de um baita vilão da série, um que agita bastante a trama e trabalha muito em favor do desenvolvimento de outros personagens, não só do Itadori, mas principalmente dele. O Mahito é aquele vilão que todo fã de Jujutsu adora ver fazendo suas maldades e duvido muito você não se deliciar com ele.

Até a próxima!

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