Palmas para a Aya que maravilhosamente trouxe nesse episódio a maior verdade de todas, o poder de uma nerd. Sejamos sinceros, o que é uma pessoa prendada na cozinha e outras coisinhas mais, se comparada a uma bela gamer e apreciadora da cultura otaku? Para quem ainda não sabe, Tonikawa nos responde.

Ao meu ver já estava em tempo do anime promover um momento que juntasse toda a turma da bagunça, até para que novos elos se formassem em nome da comédia e da amizade – o que acabou acontecendo -, então nem preciso dizer que gostei do resultado final, não é mesmo?

A Chitose reaparece depois de entrar em concórdia com o Nasa, mas digamos que sua presença intensa ainda causa dores de cabeça a Tsukasa, que tem seu jeito único de lidar com a menina – muito embora goste dela. Acredito que ainda haja quem não goste da personagem pela sua inconveniência, no entanto eu me divirto com a bobageira voluntária que ela cria.

As cenas da loira divertem pela inocência da mesma em relação a tudo – eu nunca vi uma pessoa ser enganada tantas vezes e tão facilmente -, o que chega a ser uma surpresa dado o fato de ela ser meio desconfiada e procurar problema onde não tem.

Por outro lado se isso marca um ponto para ela não ser tão tapeável quanto demonstrou, a sua condição de menina rica não safa e com pouca experiência no quesito amizades, acabam justificando essa lerdeza – não a toa nós vemos a dupla de maids em cima dela, tanto para o deboche, quanto para seu bem estar.

Continuando na tolice, a Aya foi a grande protagonista do dia como eu citei, tanto pela afirmação que fiz ali em cima, como pelo fato de ter a oportunidade de aproximação com a Tsukasa. Do mesmo modo que era importante ter a aprovação da Kaname e da Chitose, a moça também é um outro elemento que compõe o núcleo familiar dos Yuzaki e pela sua condição é o mais importante, dado o sentimento que ela nutre pelo Nasa.

Obviamente ela se resolveu com ele e ficou bem, mas querendo ou não, era necessário que ela visse por si que a Tsukasa era uma pessoa legal e que a deixaria em paz quanto a felicidade do seu amigo, sendo os desafios da festa do takoyaki uma ferramenta adequada – até para dar uma zoada básica na sua rival.

Observando de perto as duas, vejo que a Aya é muito semelhante a Chitose no quesito personalidade, já que ambas não conseguem levar a sério o seu papel de “inimigas” do casal, o que é ótimo, já que é exatamente esse tom burrinho que as tornam divertidas em suas aparições.

Enquanto as duas falham miseravelmente, a nossa querida protagonista dá uma surra de talento, tanto nas tarefas cotidianas, quanto no essencial que é o seu lado otaku. Ouso dizer que além da vantagem culinária para quem gosta muito de comer , esse é o motivos pelo qual fico imaginando que de fato a Tsukasa é o tipo da esposa perfeita, já que um nerd pede por outro para ter com quem dividir os seus dias de vício – ao menos para mim.

Agora é bem doido pensar que embora seja altamente inteligente, o Nasa é uma porta quando se trata de entretenimento eletrônico e não divide qualquer interesse com sua companheira. Bom, se ele é uma negação nesse sentido, ao menos sabemos que o elo que os une é ainda maior que as coincidências e diferenças, justamente por essa “incompatibilidade natural”.

O duelo entre as titãs Aya e Tsukasa, não só mostrou como ambas são mulheres nota 10 em beleza e cultura, como criou uma nova parceria entre rivais saudáveis que não estão disputando o mesmo “pedaço de carne” – que inclusive foi lindamente esquecido como prêmio, mas acabou saindo premiado pela amada – e sim a sua honra gamer.

E no fim, todos saem unidos, aceitando ainda mais essa nova família e aproveitando o que há de melhor com esse convívio inesperado, porém bem vindo. O último episódio promete e estou ansiosíssimo para que ali anunciem uma segunda temporada, porque ter minha dose semanal de Tonikawa nunca será demais.

Agradeço a quem leu e até o próximo artigo!

 

 

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