Após um episódio bem interessante, essa semana tivemos um belo complemento com um desenrolar que promete fechar bem a temporada. Iska e Sisbell foram as peças centrais do episódio, novamente, mas mais importante que isso foram os detalhes que envolveram os dois encontros entre os dois. Além disso, Alice, o “vilão” da vez e a crise que está por vir, já estão reunidos e prontos para encerrar a temporada.

Sisbell tem um desejo bem simples envolvendo o Iska: quer o jovem soldado como aliado, ou melhor, guarda-costas. É fácil de entender a razão dela querer ele ao seu lado, porém, por outro lado faltou considerar tudo que envolve a ida dele ao Soberanato. A ida dele envolve a desconfiança de todos dentro do palácio, possíveis acusações de traição e claro, provavelmente traria problemas entre o Soberanato e o Império, que estaria perdendo um importante ativo para uma futura guerra.

Enfim, o equilíbrio de muita coisa seria pertubado com a ida dele. Aliás, ainda tem o fator Alice, que né, gosta dele e obviamente gostaria de tê-lo ao seu lado. Inclusive com isso temos o lado bom dessa história, que seria em relação a descoberta por parte da Sisbell sobre sua irmã ser uma possível aliada. Isso não só é importante para a família real como também ajuda na questão envolvendo a tola irmã mais velha (na verdade pode atrapalhar ainda mais).

Ah, vale destacar que a conversa deles teve uma troca de ideias bem importante. Iska, como já sabemos, busca pela paz entre as duas nações. Sisbell, por outro lado, tem uma visão que envolve salvar o Soberanato da destruição que por tabela afetaria o Império, fator que ela acredita ser o suficiente para fazer Iska ajudá-la. Tanto a recusa de Iska quanto a proposta de Sisbell são propósitos ótimos, porém, fundamentalmente diferentes e assim, fica insustentável surgir algum acordo nos termos da jovem princesa.

E bom, sobre a irmã mais velha eu não consigo ficar mais impressionado. Tinha tanta gente para ela usar como desafogo e a burra foi fazer isso logo com um integrante de uma família rival… Sério, não faz o menor sentido além do autor querer quer a história pegar fogo usando uma tática preguiçosa. Existiam várias formas de fazer isso e que seriam bem mais interessantes, mas ele (ou ela, não sei) quis escolher a pior de todas.

Por alguns momentos eu parei para refletir sobre isso e cada vez mais fica absurdo. Ela mesma poderia ter tentado intervir, poderia ter informado a mãe dela sobre isso e por aí vai. No final das contas, talvez a única coisa boa de tudo isso foi saber quem é o traidor dentro do Soberanato. Era um tanto quanto óbvio mas ok, aparentemente não teria muito o que esperar considerando o histórico até aqui.

Mas ok, vamos falar de algo mais interessante: sobre a questão da capitã. É estranho ver que eles estão tendo um destaque bem mínimo apesar da situação. Por outro lado até faz sentido uma vez que há bastante tempo para chegarmos em algum ponto crítico e claro, parece que a situação está bem encaminhada. De qualquer forma, gostaria de ver a resolução final disso.

E por fim, temos que comentar sobre os planos do Império em capturar uma bruxa de sangue puro. Já conseguiram uma vez e agora fica claro o motivo de Iska ter salvo Sisbell, mas ainda assim não parece que ela é exatamente o alvo da vez, afinal, temos Alice em campo também. Aliás, considerando que a Sisbell já foi capturada e não tem poder de batalha, é estranho ver que ela tem apenas um mordomo fajuto ao seu redor (até porque ela é apenas uma princesa, bruxa de sangue puro e ser uma usuária de uma magia bem rara e importante).

No mais, estou realmente curioso para ver como eles vão lidar com a situação atual. Iska está desarmado (aparentemente), Sisbell não será útil na batalha e Alice não sabe onde os dois estão (mas provavelmente vai achar facilmente). Ainda não temos informações sobre aquela máquina, mas certamente ela será um osso duro de roer, ainda mais considerando que ela é supostamente eficaz contra bruxas. Para completar, ainda tem o mascarado que pode azedar tudo.

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