Meu Deus, finalmente chegou o dia! Depois de anos de espera para ver um dos meus queridinhos novamente, o Japão finalmente decidiu me agraciar com a volta de World Trigger nessa temporada de Janeiro, e sem muita cerimônia, já mostrando que aquilo que é bom, impacta sem enrolação.

Resgatando um pouquinho da história para quem está boiando, na Terra começam a acontecer ataques de alienígenas e como uma reação a isso, existe a Border, que é a força defensora. Nesse entremeio de ataques, o anime trabalha com alguns mistérios e conspirações entre diferentes nações que desejam roubar a tecnologia alheia, desenvolvendo também os protagonistas e seus problemas enquanto novos heróis – esse foi um resumo meia boca, mas é o que tenho para hoje.

A primeira temporada deixou o enredo em aberto, com as tramoias de Aftokrator e Galopoula em andamento. Não sei o quanto pretendem adaptar agora, mas a minha empolgação para essa fase está nas alturas, porque finalmente chegamos no arco da segunda invasão e a continuação da batalha de times – que parou por causa da primeira tentativa dos inimigos.

Vou ser sincero e dizer que embora eu tenha lido uma parte, não consigo me lembrar de quase nada do que vi no mangá – e é muita coisa. O que sei é que esse arco é ótimo, porque ele trabalha os protagonistas sem esquecer do pessoal restante, inclusive dando destaque a alguns que não puderam brilhar tanto por falta de tempo na adaptação anterior.

O episódio como eu disse, não perdeu tempo tentando alimentar nossa memória e pulou direto para o que interessava, a chegada da tropa de Galopoula. Por um instante me preocupei que essa decisão pudesse ser equivocada, mas assistindo, percebi que a execução compensou meu medo.

Ao meu ver qualquer pessoa que estivesse vendo, por mais desmemoriada que fosse, conseguia captar o que estava acontecendo ali. Penso que o maior problema talvez fosse relembrar quem era quem, mas é aquela coisa, no frigir dos ovos os nomes são o de menos – até porque o uniforme dos terráqueos é didático -, o negócio é concentrar na batalha.

Os invasores são inteligentes e bem organizados, diria até que são bem experientes para lidar friamente com uma situação tão desfavorável e uma força bélica mincha. Diferente dos primeiros que tinham um objetivo mais pontual, os inimigos da vez tem um serviço bem mais complexo e coletivo.

Com a possibilidade de logo os terráqueos irem aos outros países, naturalmente os que são contra iriam revidar e isso não só aconteceu, como eles ainda se aliaram providenciando o devido suporte para impedir a missão.

Eu me lembro que na temporada anterior mostraram que Aftokrator não era bem uma nação querida por conta de seus métodos agressivos e nada humanos, mas isso se reforça quando os próprios Galopoula tentam encontrar uma forma de cumprir a missão sem se manchar pelo desejo de seu dominador.

É até triste ver o empenho deles, com os mesmos cientes de que são totalmente descartáveis, assim como o Hyuse que ainda está inocente e achando que será resgatado, coitado.

Com as previsões do Jin foi possível organizar o plano de defesa e é aqui que o frenetismo começa. Não posso adiantar muita coisa, mas já digo que as batalhas individuais entre os soldados Neighbor e os guerreiros de plantão prometem bastante, isso se não rusharem muito o material e a direção não manguear – o que pela estreia já me anima.

No meio desse cenário eletrizante os protagonistas apareceram rapidamente, mas os secundários são tão legais que compensaram a ausência deles. Preciso comentar que eu senti falta do Yotaro e seu Raijin, só de olhar pro rosto daquele menino já dei umas risadas, gosto demais do bichinho e sua capivara.

Além deles, fiquei feliz por ver as meninas do Esquadrão Nasu no clímax do episódio, porque eu as acho incríveis, são as best girls sem discussão, e estou já doido para ver a luta delas ao vivo e em cores – se preparem para minha rasgação de seda.

Pulando para os outros pontos altos dessa estreia temos a animação, que mesmo mantendo o design intacto, ganhou uma bela refinada se comparada a anterior. As cenas de ação que tivemos foram boas e espero por mais daqui para frente, embora eu saiba que o estúdio está cheio de serviço para fazer – nunca te pedi nada, Toei, então não me decepcione.

Bom, a minha expectativa para essa temporada é alta e eu acredito que não só pela trama geral da guerra e do torneio, mas o foco que será dado em alguns personagens – especialmente no Hyuse – também vai ser uma grata surpresa e eu faço questão de cobrir essa belezinha aqui no Anime21.

Para quem já viu a primeira temporada, essa recomendação é mais que devida, pois a sequência não veio a passeio. Caso não conheça, não perca tempo e veja logo, ela é longa – por causa dos fillers -, porém vai valer o esforço.

Agradeço a quem leu e nos vemos no próximo artigo!

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