Seguindo na mesma linha dos episódios anteriores, Slime continuou com o foco nas relações entre Tempest e os outros países. Agora, estando no país dos anões, Rimuru e cia foram finalizar uma parceria que havia sido iniciada pouco tempo atrás e foi fortalecida no desastre que Tempest teve que superar. Com isso, Rimuru deu mais um passo rumo aos seus objetivos e isso parece ser apenas o começo.

Desde o início, a amizade entre os países é frutífera e cooperou para o desenvolvimento de Tempest. Sim, a nação de Rimuru foi a maior beneficiada com esse acordo até então, mas sabemos bem que após chegar em determinado nível, a nação de Gazel começará a ver os resultados que sua escolha no passado pode render. É aquela coisa, ele é um rei inteligente e experiente, com isso, tomar boas decisões parecem ser comuns de sua parte.

Aliás, a dinâmica entre Rimuru e Gazel é bem interessante, mostrando que Rimuru ainda tem muito o que aprender e Gazel está disposto a ensinar, ajudando até mesmo em detalhes tão simples. É notório que para uma primeira aliança política, Dwargon foi a melhor escolha possível, ainda mais por conta dos anões que vieram de lá e que ajudaram e muito no desenvolvimento da vida em Tempest.

Particularmente eu gostaria muito de ver um enfoque nas estruturas construídas em Tempest, mas sei que infelizmente isso está longe de ser o foco, além de não ser tão importante assim. De qualquer forma, estou ansioso para ver como a nação dos monstros vai se desenvolver e usar suas tecnologias para o bem estar do povo, seja de sua nação ou de nações amigas.

Mas vamos ser sinceros, o ponto alto do episódio foi o momento de descanso do Rimuru e seus honrados companheiros. A nova visita ao bar das elfas pode parecer boba e com intenções claras, mas isso não ser completamente verdade foi bem interessante. Confesso que não esperava ver o Rimuru sendo tão assertivo comercialmente, ainda que essa postura seja a mais correta possível.

Considerar que aquele bar deve ter uma variedade de clientes, e claro, sendo alguns deles recorrentes, facilita muito na inserção dessa bebida no país dos anões. Aos poucos a procura vai aumentar, as pessoas vão tomar conhecimento dela e por fim, uma rota de comércio se abrirá. Além disso, tem o fato de que naquele tipo de estabelecimento as elfas têm como principal atividade fazer com que o cliente gaste com bebidas, o que facilita ainda mais o trabalho.

E aí entra aquela velha história de que o que é bom, dura pouco. Rimuru e cia foram pegos no pulo pela Shuna e a Shion, que felizmente (coloca felizmente nisso) não parecem ter entendido bem onde eles foram (a Shion é certeza) e com isso, uma grande crise foi evitada. De qualquer forma, Rimuru não escapou da punição, o que é justo considerando a falta de sinceridade dele ao dizer que nunca mais iria lá naquele local.

Enfim, foi um episódio divertido apesar do tom mais sério em alguns momentos. A comédia foi bem dosada com destaque para os momentos envolvendo o próprio Rimuru e claro, a Shion, que é uma personagem bem divertida. Além disso, os momentos no bar das elfas foram curtos, mas conseguiram extrair bem um clima mais descontraído, principalmente por conta da aventura do Gobuta. Tudo isso cooperou para que o episódio fosse mais agradável até mesmo para quem não curte muito essa pegada mais diplomática/política.

No mais, na parte técnica vimos que o episódio esteve um pouco abaixo de seus antecessores, mas quando precisou, no finalzinho do episódio com o Youm, corresponderam bem ao mostrar um nível parecido com o que tínhamos visto antes. No final das contas, foi episódio que conseguiu entregar tudo na medida, o que eu considero ótimo.

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