Depois de dois episódios onde nada deu certo e o desespero se fez presente, finalmente temos um raio de esperança. A chance de tudo dar certo é pequena, mas existe e por isso, vale a pena tentar se isso significa trazer de volta aqueles que se foram. Com isso em mente, certamente podemos esperar uma boa sequência nessa reta final, ainda mais considerando tudo o que pode acontecer.

No episódio anterior eu fiz uma crítica por não terem mostrado a Shion e tudo ter seguido normalmente. Bom, felizmente queimei minha língua e parece que a situação dela foi deixada para o final como a cereja especial do bolo. Nem é preciso comentar sobre a importância da Shion na história, em Tempest e até mesmo para o Rimuru. Particularmente é a minha personagem favorita e ver sua situação não foi nada legal.

E podemos concluir sem medo algum de errar que sua morte será o estopim para as ações que Rimuru tomará de agora em diante. É aquela coisa: a perda de alguns é triste e deve doer, mas de alguém próximo é completamente diferente. A morte dela claramente afetou o Rimuru e com isso, espero que ele tenha a cabeça no lugar na hora de agir.

Tornar-se um lorde demônio é mais simples do que o imaginado e mais sangrento do que o desejado. Talvez essa seja a forma de ver do Rimuru, que por mais que precise dessa evolução, sabe que seu resultado pode ser irreversível. Ainda não temos um exemplo prático da mudança que essa evolução pode causar (se é que vai acontecer algo mesmo), mas permanecer igual após matar tantas pessoas deve ser um tanto quanto complicado.

São 10 mil pessoas que vão se tornar um sacrifício para que os monstros de Tempest retornem. Milhares de pessoas que tem famílias e não necessariamente são “ruins” ao ponto de ter participado daquela chacina por livre e espontânea vontade. Isso muda algo? Claro que não, mas talvez deveria ser algo a ser considerado eventualmente, ainda que no final das contas, guerras sejam assim, né?

A forma como chegamos nesse resultado também foi interessante, ainda que de certa forma um tanto quanto decepcionante. Rimuru havia pedido assistência do reino e eles mandaram o incrível número de 3 pessoas? Digo, o restante até pode estar em outro ponto por conta do exército inimigo, mas ainda assim é estranho. O importante é que a Ellen tinha a informação que precisávamos.

De quebra essa história era claramente da Millim, o que deixa tudo mais interessante. Infelizmente o Rimuru não vai entender dessa forma, mas eventualmente eu gostaria de ver isso sendo desenvolvido de maneira mais profunda, afinal, é um tanto quanto estranho que a um ser tão forte e antigo seja tão infantil (ainda que seja fácil de entender as razões). Mas enfim, no momento isso não importa.

Além de toda essa situação, não poderíamos esquecer de um dos fatores responsáveis pelo ocorrido: Myulan. Foi bom saber mais sobre sua situação e a decisão do Rimuru definitivamente foi a melhor. Por outro lado fiquei esperando que tivesse um pouco de explicação sobre o procedimento que ele realizou no coração dela e claro, sobre como Youm vai se tornar Rei de uma nação da qual ele sequer faz parte.

Mas ok, sabemos que no final das contas eles vão dar um jeito de resolver isso. A prioridade agora é ir para cima do exército inimigo e atingir o objetivo de matar 10 mil soldados. Ou seja, resta ver os preparativos e claro, a execução do plano (e dos inimigos) onde Rimuru e cia vão poder finalmente vingar o incidente.

No final das contas, tudo termina bem quando acaba bem. Ainda não acabou, verdade, mas a luz no fim do túnel está cada vez mais forte e clara, o que ao menos traz esperança de um amanhã melhor em Tempest.

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