Descobrimos o porque da deusa querer a cabeça do herói e vários detalhes acerca da reencarnação do protagonista, o tipo de cambalacho que ainda pode trazer problemas para ambos, deusa e assassino, mas eu acho que por ora se encontra em termos equilibrados.

Muito sapientemente, o assassino busca saber se há uma forma de evitar o fim do mundo sem matar o herói, o tipo de coisa que pode ajudá-lo a não se queimar no mundo no qual irá parar. Vai que descobrem e tentam vingar o herói? Ou ele vai esperar o herói começar a fazer besteira?

Não sei, só o que sei é que a decisão dele, de seguir em frente em busca de não refrear seus sentimentos e assim encontrar a felicidade, é muito bonitinha na teoria, mas na prática começar a fazer isso pagando o pedágio de ter que fazer um “último serviço” é a receita do insucesso.

Até por onde ele começa, em uma família de assassinos, praticamente determinando o caminho que vai seguir na vida. Como ele vai se libertar disso? Ele vai querer se libertar disso? Ele vai alcançar a felicidade matando pessoas, ainda que sejam pessoas más como aqueles raptores?

Enfim, convenientemente esconderam a habilidade de Rank D dele, que vai ser bem apelona em algum aspecto e o ajudará a sair de uma enrascada daquelas. É o tipo de coisa compreensível para dar uma pitadinha de mistério a trama, entregar tudo tornaria tudo mais enfadonho.

E sim, eu peguei aquela referência descarada ao Rudeus, que fez uma expressão no mínimo peculiar quando mamou nas tetas da mãe, sendo que a mãe do Lugh, novo nome do nosso “herói”, até oferece o seio da vida a ele. Mas é claro que ele não iria aceitar, ele é sério até demais.

Isso vai mudar ao longo do anime? Espero que ao menos um pouco, visto que por mais que Sekai Saikou seja um pouco mais serio que a média, ainda assim, conserva características que favorecem a comédia; como o harém, o fanservice, o contraste de experiência e idade do Lugh, etc.

E falando da vida do Lugh na casa dos Tuatha Dé, a família mais nobre de assassinos do reino, o título do artigo é sério justamente por isso, pelo entorno no qual ele é criado, pois se é formado em assassinato no mundo humano sem magia, ir para outro mundo com magia seria um PhD?

PhD em assassinato, obviamente. Aliás, foi bacana esse contraste entre vida e morte que a trama tentou promover com o ofício de fachada da família, pois faz sentido dentro do código de ética dela, que extirpa o mal dentro do reino em duas frentes, o de saúde e o social.

Além disso, um assassino médico não é uma sacada excelente? Ser versado não só nas formas físicas de matar, mas também em venenos, drogas e magias é o tipo de coisa que reforça minha brincadeira. Lugh está fazendo PhD na arte de matar, conseguirá ele ser feliz com esse diploma?

Veremos. Assim como veremos o mundo pelos Olhos Místicos dos Tuatha Dé, outra peculiaridade roubada a ajudar o Lugh em sua trajetória de sucesso. O que faltava? A professora de magia, e ela aparece, ainda que não justifique o crossdress do garoto, talvez só zoeira do autor mesmo.

Por fim, esse episódio foi mais leve que a estreia, teve muitas explicações e introduções, mas não ruim, e apesar do crossdress o tom mais sério se manteve, além de que vimos várias das minúcias que moldam um assassino. Dessa vez um assassino feliz? Ele é um nobre abastado, então…

Até a próxima!

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