Até então, nós vimos que Yaguchi decidiu firmemente o que quer fazer na vida: arte com tinta a óleo na faculdade. Mas com esse curso que ele tem feito, será que é realmente isso? Porque o que mais tem ali é gente que usa tudo, mais poucas pessoas usam pincéis e tinta a óleo.

Trocando de turma é que a gente vê a mudança nas pessoas. Gente que nunca vimos ali, dentro de uma sala gigante com vários quadros para desenhar. Dentre eles, está o protagonista, que só conhece 3 pessoas dali. Ele pode ser alguém que manda bem em certos aspectos, mas sabe que tem muito o que aprender. Um destes é que um grupo que faz curso voltado para tinta a óleo precisa de muita criatividade.

O que se vê pode ser diferente de cada pessoa. Os materiais são diferentes, a vivência também é diferente. Até porque, o que realmente queremos passar com aquilo que fazemos? A criatividade precisa rolar solta, e como Yaguchi ainda está acostumado com cópias, se força muito para pensar qual será sua próximo composição.

Eu também ficaria com a mesma cara se eu visse pessoas não usando pincel e rasgando quadros.

E cada um é bom em alguma coisa, não que isso seja ruim, mas até os melhores tem seus complexos de vez em quando. Rola uma superstição que quem tem a melhor avaliação no curso não passará na Geidai, que é a faculdade de artes mais concorrida, principalmente por ser pública (não diferente da visão e da situação de muitos brasileiros).

Para mim, o maior problema de passar em uma faculdade pública é o custo do material depois que se passa. Resolvendo esse tipo de assunto, as coisas fluem numa boa.

Kuwana é a aluna mais capaz pelo visto, porém não fica feliz com o resultado, justamente por causa dessa avaliação. Será que poderia ser visto como aquele ditado: “os últimos serão os primeiros”? E toda vez que ela faz alguma obra, fica classificada em primeiro.

Tirando o foco das artes, nestes episódios também temos questões sentimentais. Não é a primeira vez que Yotasuke se sente instável com o que realmente quer. Indo no festival cultural, encontra-se com Yaguchi, e nisso começa a fazer críticas pesadas.

O que seria cada um quer nesta vida, afinal? O que seria classificado arte em uma faculdade que as obras nem são tudo isso, de acordo com Yotasuke? E pelo visto ele tem uma visão limitada sobre o mundo, por conta de sua criação. Até porque, a pessoa que mais presa no mundo é sua avó. Após a discussão que teve com Yatora, ele saiu do curso de tinta a óleo.

Com muita raiva que Yatora criou sua melhor obra até agora.

E também a Yuka tem dificuldades familiares. Apesar dela e Yaguchi não se darem tão bem quanto se parecem, parece que nas cenas que estão juntos o tratamento muda. Os assuntos surgem como cada um não quisesse nada e, de repente, estão juntos em um trem, indo para a faculdade que a Mori passou, para poder vê-la.

O maior interessado é Yatora, mas acontece um desencontro. O que o menino viu quando chegou no ateliê dela foi algo tão extraordinário que lhe deu não apenas inspiração, mas também ombros pesados.

É muita pressão para um adolescente do segundo ano do colegial, não é fácil lidar com estudos, foco, pais que não entendem sua motivação e entre outras coisas. Yatora entrou em conflito com o que pensa, pois o que ele achava que queria não era bem aquilo e o peso dos ombros que ele passou vem pior que as palavras que sua mãe solta ao final do episódio.

Enquanto isso, a sua criatividade fica um pouco mais retesada e não consegue pensar em como conseguirá sair desse ciclo de fracasso interno.

Muito obrigada por acompanhar o artigo até aqui e nos vemos no próximo artigo! o/

Comentários