Só o Lugh mesmo para ir a uma ilha deserta com uma garota de biquíni, voltar e encontrar com outra e no final se preocupar é com a que tira a roupa toda. Okay, eu sei, essa frase começou fazendo sentido e terminou com um leve plot twist, igual esse episódio, vamos a ele?

Cada vez mais o herói se aproxima da trama, mas a gente sabe que ele não deve ser explorado nessa temporada, só em uma vindoura segunda, se houver. O foco desses últimos três episódio será na Dia, na história clichê de como o Lugh não irá matá-la e a convencerá a se render?

E por que a Dia fica em perigo agora mesmo? Porque, convenhamos, das três ela é a única nobre e que não está embaixo da asa do Lugh, então é compreensível que uma situação ocorra para que ela abandone sua casa e parta com ele. Tudo poderia ser mais fácil, mas aí também, né?

Entendo que ela é uma nobre, que o herói é uma figura contemporânea a ela e ao Lugh e que narrativamente falando seria mais interessante aproveitar a posição dela para pôr a prova o discurso do protagonista. Agora é que o Lugh vai ter que mostrar se “pensa” de verdade.

Ainda assim, evidentemente, tudo acaba soando um tanto quando previsível, clichê, apesar de eu, por exemplo, não estar esperando tanto o leve plot twist do final desse episódio. Se eu entendi bem, é ela quem tomou o controle da nação e começou a rebelião? Seria isso? Mas por quê?

E ela dá sinais de que há algo errado ao justamente dizer o contrário para o Lugh, ao tentar reconfortá-lo, Por outro lado, vendo o nível de poder que ela alcançou ao conviver com ele é compreensível que ela não seja apenas uma princesa indefesa como pareceria sem aquele finalzinho.

Sendo assim, apesar da construção da situação ser clichê e de já sabermos que vai dar tudo certo no final (a primeira cena do anime literalmente entrega isso), penso que não havia muito para onde correr dada a natureza do anime, um isekai um pouco mais sério que a média, mas só um pouco.

Felizmente, o básico foi feito, os dois saíram em um encontro, uma despedida para a Dia, que já figurava sem esperanças de sair da situação em que se encontra para ficar com seu amado, enquanto ele, coitado, pela primeira vez no anime pareceu realmente surpreso. Aliás, isso foi ótimo.

Faltava a Sekai Saikou que o protagonista fosse pego com as calças curtas e dessa vez ele foi, afinal, a cara que faz quando recebeu a incumbência de matar a Dia foi de total surpresa. Lugh não esperava receber tal missão, até porque, sinceramente, não duvido que ele mataria se achasse justo.

Mas ele não vai achar, certamente há uma justificativa minimamente razoável para o que a Dia está fazendo, então, ainda que ele tenha recebido a missão de matá-la, é de se esperar que julgue não ser o devido. O x da questão é, que satisfação ele dará ao seu empregador?

Não sei, mas com certeza isso é contornável. Por exemplo, ele pode fingir a morte dela. Se não isso, ele pode tomar partido dela e aceitar é seu pedido para matar quem pediu por sua cabeça. Como duvido do segundo, pois ele seguirá no ramo do assassinato, deve ser o primeiro.

Por fim, não tenho muito mais o que falar desse episódio, no máximo elogiar o beijo entre os pombinhos (a gente quer ver o harém virando realidade nos isekais, né?) e esperar pelo mínimo, que é o protagonista ser pego de surpresa, mas resolver tudo com perfeição mais uma vez.

Até a próxima!

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