Percebi uma grande diferença entre a qualidade dos episódios. Vi o episódio 4 e não achei muita graça, mas o 5° me surpreendeu bastante, principalmente a partir da segunda metade, e isso serviu pra dar um “up” na qualidade do anime, visto que algumas pessoas devem ter dropado o anime por ele ser um tanto peculiar.

Enfim, vamos começar pelo episódio 4 – ou seja, do pior por melhor –, na qual é introduzido o primo do Tsukumi, e imagina só, o telespectador já não se dá bem com o Rosa, que é bem rabugento, imagine dois caras bem parecidos. O que fazer para nos deixar com raiva por causa dos dois? Bom, o anime resolveu fazer isto com uma aula de culinária.

 

Poxa, dois caras assim, tenham piedade!

 

É legal ressaltar que em ambos os episódios nós percebemos como as devidas personalidades dos protagonistas se encaixam em diversas situações, sendo nestas vezes numa sala de cozinha e num parque temático. Em cada caso, alguns vão se destacar mais que outros. No caso da comida maluca, quem se destacou foi o Noda – claro, a estranheza acaba fazendo ele se destacar mais que os outros.

Ele é alguém que não exerce o bom carisma, já que a estranheza dele literalmente nos faz querermos se afastar cada vez mais dele, o que é diferente, por exemplo, do caso do Nakamura. Entretanto, acabei gostando de ambas as desavenças que o vermelho cria nos dois episódios, seja, talvez, pelo fato de sua personalidade ser um bom estigma para se criar comédia nessas cenas.

 

O modo como ele cozinha diz que quem deve comer é a Cuca

 

No episódio 4, a perseverança dele em quebrar o ovo de avestruz e a extroversão – que acaba se convertendo em excesso de farinha de trigo – dão o ar da graça, pois combinam com aquela velha entropia na cozinha em que achamos graça. Já no 5°, seu heroísmo nato acaba transformando a peça dos Rangers numa grande comédia.

 

Parece que alguém cozinha como eu

 

Por mais que a essa cena do “bolo de avestruz” tenha até um ar da graça, acabei não gostando tanto do resto do episódio. No entanto, como falei, o episódio 5 foi muito bom, começando com aquela reunião que deu uma grande expectativa – principalmente após o Tsukumi criar aquele clima um pouco tenso, mas escondendo suas reais intenções.

Acabou que isso gerou uma quebra de expectativa, revelando que uma de suas irmãs precisava da ajuda do pessoal. Em todo o episódio dessa “boa” relação fraterna, pude rir e soltar umas gargalhadas, pois acabo me lembrando que existem vários irmãos que acabam não se dando bem. E no anime isso tem um peso maior, evidenciado pela personalidade do Tsukumi.

 

O trabalho transforma o homem

 

O que era pra roubar e roubou a atenção da gente com certeza foram as cenas do Nakamura. A sua relação cômica e dramática com seu mestre fecharam com chave de ouro – acredito até que foi o melhor episódio do anime. É incrível como essa cena teve um grande peso na qualificação do anime, mesmo não tendo tanta comédia, até porque não era tão necessária.

Também é interessante que todo aquele clima foi construído na grande cena em que foi revelado quem era a pessoa que estava fantasiada de Sora-chan. De um momento altamente engraçado, aquilo mudou de perspectiva e quase tirou uma lágrima da gente, e essa mudança me surpreendeu.

 

Aqui vemos Sora-chan e seu paredão

 

Pelo visto, o próximo episódio talvez dê um enfoque no Noda, já que ele ainda não teve um episódio como o principal, e também todos os outros já tiveram os seus episódios. Fico um pouco receoso com isso, pois, como falei, ele não é um personagem que não exerce tanto carisma quanto os outros. Mas claro, não vou dar uma de pessimista, espero o melhor vindo na próxima! Fui!

 

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