Quanto vale a sua vida?
Essa não é exatamente uma pergunta que a gente se faça normalmente. Também não costumamos nos perguntar quanto a vida de outras pessoas vale para nós, mas via de regra: quanto mais próximos de nós, mais damos valor às pessoas. Quanto mais distantes, menos. Nós crescemos aprendendo que devemos fazer o que é certo e que o bem coletivo deve sempre vir antes da individualidade, mas o egoísmo, o apego às pessoas e coisas e a nossa dificuldade em trabalhar e aceitar mudanças normalmente nos joga em direção à escolha que não é justa ou certa. E se mesmo super heróis vivem esses dilemas, que expectativa temos nós, reles mortais de moral questionável?

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Eu sempre me pergunto o que meus personagens favoritos fazem quando não estão salvando o mundo (ou roubando as joias da coroa Britânica ou se tornando o homem mais forte do universo), e o programa tipicamente italiano de Lupin, Jigen e Goemon parece ser assistir uma boa partida de futebol. O trio está impressionado com a performance e determinação de um jogador chamado Brozzi, que leva uma cotovelada no olho direito e mesmo assim não para de avançar em direção ao gol para marcar, selando a vitória de seu time. Goemon compara a determinação do homem com a de um samurai, com sua fala normalmente encríptica. Já Lupin prefere reclamar como uma velha resmungona que acabou de perder uma aposta, porque bem… ele tinha mesmo perdido uma aposta sobre a partida de futebol, graças à vitória assegurada por Brozzi para seu time.

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Antes de entrar em maiores detalhes sobre minhas primeiras impressões com a estreia de Lupin III, existe uma coisa que eu preciso dividir com vocês, leitores do Anime21:

1 – Eu sou absolutamente apaixonada por séries e romances policiais. Sério, todos eles mesmo! (incluindo sir Arthur Conan Doyle e Agatha Christie, sem preconceitos ou cismas bobas entre ambos autores, como os leitores mais grognards);
2 – Tenho uma grande queda por histórias que são contadas a partir do ponto de vista do anti-herói, do underdog. Ele está do outro lado da lei, mas ele tem um código de conduta que ele dificilmente quebra e, na essência, ele não é tão diferente assim dos oficiais da lei que o persegue incansavelmente;
3 – Minha história com Lupin começou anos atrás, então eu estou MUITO animada com essa estreia (e não, minha história com Lupin não começou em Harry Potter).
(lame joke is lame, por favor não me matem)

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[sc:review nota=2]

Como se a vida de um jovem atormentado pela morte trágica e sanguinolenta de sua família já não fosse atormentada o bastante por pesadelos, Asuramaru decide ajudar seu mestre um pouco mais, fazendo com que Hyakuya sonhe com Mikaela, que lhe pergunta por que ele os abandonou. O demônio-espada-kawaii dá lugar à Mikaela e completa, dizendo que, caso um dia Hyakuya não possa mais seguir em frente, para que ele se entregue a ela e, assim ela buscará vingança por ele. Jeito simpático de começar o dia.

Sonhos ruins à parte, hoje é um bom dia. Hyakuya finalmente vai começar sua vida militar. Ele encontra Shinoa no metrô (que está funcionando, mesmo depois do quase apocalipse!) e ela explica que está lá para lhe entregar ordens (mas claro, só depois de tirar uma da cara de Hyakuya, que fica vermelhinho ao vê-la com o uniforme militar… o que eu não entendo porquê acontece, já que ele não exibe nada que o uniforme escolar já não exibisse). Eu sofro de uma séria dissonância cognitiva toda vez que paro pra pensar na Shinoa como mais velha/veterana no exército de Hyakuya, mas isso não vem bem ao caso. Ela explica que os vampiros da região de Kansai pretendem retomar Shinjuku e, naturalmente, a reação de Hyakuya é: “Opa, então poderei matar vampiros se eu for até Shinjuku?”.

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[sc:review nota=4]

Muito falatório e pouca ação de verdade no começo do episódio 5.

Somos apresentados à Hiragi Tenri, o general do Exército Demoníaco Imperial Japonês e percebemos que, no fundo, Guren tem muito a ver com Hyakuya, sendo ele mesmo bem insubordinado com seus superiores diante do que parece ser uma reunião bem importante, onde eles discutem o avanço dos vampiros pela região de Kanto. Ele deixa a sala no meio da reunião, depois de ser desperto de seu cochilo e sai com aquela pose de que no fucks were given. Algo que o EDIJ está fazendo lhe deixa apreensivo, porém, e quando Hyakuya aparece para ser o pirralho barulhento de sempre (reclamando que Guren sumiu por 10 dias, sem mais nem menos) a única coisa que parece preocupar Guren é que o General Tenri descubra algo sobre Hyakuya. Numa ação que, acredito, foi pensada para tirar Hyakuya do alcance do exército, Guren diz ao garoto que andou pensando e que ele finalmente pode fazer o teste para o armamento da série do Demônio Negro e Hyakuya não poderia estar mais feliz com a decisão.

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[sc:review nota=3]

Ainda está para nascer o dia em que eu assistirei um episódio desse anime onde os clichês não transbordem da dela. Primeiro, não me entendam mal, eu não tenho absolutamente nada contra clichês porquê a-) é besteira achar que o mundo será sempre lindo e feito de ideias novas e inovadoras e porquê b-) clichês funcionam pra que a gente entenda coisas rapidamente, em especial os personagens e suas motivações. Eu não espero uma tese de 8 mil palavras me explicando porque a Shinoa é uma insuferable bitch, mas a partir do comportamento caricato dela eu posso sempre intuir que a vida do Hyakuya não será fácil com ela por perto e que, provavelmente, ela tem um passado triste pra explicar essa faceta humana desprezível. Mas, eu digressiono. Clichês são funcionais e, quando bem executados, são lindos. Só que os clichês aqui, em Seraph of the End, me parecem existir pela mais pura preguiça da produção em desenvolver algo a fundo.

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[sc:review nota=4]

O episódio começa com os flashbacks do protagonista, Yuichiro Hyakuya (quem eu juro que é uma versão mal acabada do Lelouch Lamperouge, de Code Geass); pelos últimos 4 anos ele tem sido atormentado por pesadelos onde ele revive a morte de seus amigos, naquela fatídica noite onde todos nós sabíamos que tudo estava caminhando bem demais pra ser verdade. É noite e ele caminha pelos escombros de Tóquio, absorto em seus pensamentos, pagando de lobo solitário em pesar quando um demônio-centauro-alado surge destruindo um prédio inteiro com sua corpulência monstruosa!

Mas Lelouch Hyakuya-kun não é homem de fugir à luta! Fazendo pose de cool e usando sua katana, ele destroça o monstro em poucos golpes, roubando o frag ignorando o fato de que aquele era o trabalho de dois soldados que já estavam engajando o monstro. Sua sede de vingança pelo que os vampiros fizeram à sua família é toda a sua razão de lutar e ele acredita piamente que isso é o bastante para se tornar um soldado do Exército Demoníaco Imperial Japonês, por quem ele foi resgatado logo depois do jogo do vampiro pederasta Ferid. Felizmente, existe algum bom senso no Tenente Coronel Guren e o rapaz é suspenso após a sua interferência no trabalho alheio, por ainda não ser um membro oficial do exército.

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