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O título estupidamente longo desse anime pergunta se é errado dar em cima de garotas em uma masmorra (ou dungeon, anglicismo com o qual jogadores de RPG eletrônico ou de mesa estão acostumados), e a resposta é sim, é errado. Deixem as garotas jogarem em paz, caramba. Mas nesse caso é um anime e a masmorra em questão não é em um jogo, mas uma coisa real. Eu tenderia a dizer que em tal situação hipotética seria ainda mais errado, mas Dungeon é uma comédia e também é um harém, então dá para entender aonde eles estão querendo chegar com esse título.

O protagonista de Dungeon se chama Bell Cranell, e é um caso raro de nome que rima mas é feio pra dedéu. Todos chamam ele de Bell, e eu fico tentado a chamá-lo de Sino ou Sininho, mas vou me conter por enquanto. O título do anime não é brincadeira para ele, já que aprendeu com seu avô que é exatamente para isso que servem as masmorras: vá até uma, salve uma garota de um monstro e “conheça-a melhor”. Como assim? Bom, acho que quem chegou até aqui já deve ter lido isso em sinopses ou assistido o episódio, mas sinto que o artigo está incompleto sem uma breve apresentação do mundo.

Os deuses do mundo onde se passa esse anime de nome longo pra chuchu um dia desceram ao mundo mortal, gostaram dele e decidiram ficar. E eu digo “deuses” mas até agora só apareceram duas menininhas, mas logo chego nelas. Retomando, ao vir para o mundo mortal eles perderam a maior parte dos seus poderes, não entendi direito se porque não dá para usá-los aqui mesmo ou porque foi uma espécie de acordo que eles fizeram entre eles ou com sei lá eu quem. Sem poderes muito divinos mas capazes de abençoar heróis, os deuses recrutam mortais para entrarem em masmorras e combaterem monstros. Exatamente como em um jogo de RPG eletrônico os monstros desaparecem quando derrotados, deixando para trás cristais (que podem ser trocados por dinheiro) e itens. E os heróis ganham experiência e melhoram seus atributos com isso.

Bell Cranell vive em uma cidade chamada Orario e é o único herói da deusa Héstia, que na mitologia grega é a deusa do lar, mas em Dungeon … ah, bem, ela cuida dos escombros onde eles vivem e que chamam de casa, então acho que ela está mais ou menos igual. A ênfase no “único” significa que isso não é normal, mas ela não se importa com isso. Muito pelo contrário, o que ela mais gosta é ficar sozinha com Bell, dar todas as indiretas mais diretas o possível para ele (que ignora, não percebe ou se faz de tonto), e agir exageradamente desesperada na única vez em que ele parece corresponder aos óbvios sentimentos dela. Claro que de todo modo ele não estava correspondendo nada, foi só um mal entendido.

Além de Héstia, já nesse primeiro episódio aparecem várias outras garotas diretamente relacionadas ao Bell. É um harém, afinal (e eu prefiro a Héstia). Tem uma tal de Eina Tulle que se não estiver arrastando asa para o protagonista também pelo menos é bastante simpática com ele, e ela parece cuidar, sei lá, da parte de regulamentação civil ou financeira ou não faço a menor ideia dessa coisa toda de heróis e masmorras. Tem a Ryu Lion, uma garçonete super simpática de uma taverna que deu seu café da manhã para o Bell em um dia que ele saiu cedo de casa, com a condição que ele voltasse para jantar lá a noite. E ele voltou e teve que pagar uma nota pelo jantar (bom, teria que ter pago, mas por motivos outros ele acabou saindo sem pagar). E a mais importante é a sem graça da Aizu Wallenstein, por quem Bell se apaixona quando ela o salva de um minotauro (um pouco ao contrário do que ele planejava) e que é famosa e super forte e heroína importante da deusa Lóki. Lóki, todo mundo que já assistiu Vingadores sabe, é Tom Hiddleston, deus nórdico do caos e da trapaça. Mas em Dungeon é só uma menininha feliz mesmo.

Escrevo esse artigo nesse tom burlesco porque o acho adequado à Dungeon, uma comédia em um mundo absurdo, cheia de piadas visuais e personagens fazendo idiotices o tempo inteiro. E seria uma comédia bem divertida se não tentasse ser mais do que isso. Mas ai! Um dos heróis da deusa Lóki estava fazendo troça do Bell (sem saber quem ele é e muito menos que ele estava por perto) enquanto ele ouvia tudo, e isso ativou um sentimento de insatisfação furiosa consigo mesmo no protagonista, que passaria a noite lutando e ganhando experiência na masmorra. Ele parece sério sobre querer se tornar mais forte, sobre querer se provar para os outros e para si mesmo. E Dungeon estava indo bem em tudo, menos em seriedade. Eu estava achando engraçadinho, o harém nem estava me incomodando, não houve nenhuma cena que me parecesse inadequada, estava tudo indo bem. Até Dungeon começar a se levar a sério demais. Uma pena.

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