[sc:review nota=3]

Ok, então vamos acompanhar Rakudai Kishi semanalmente também, começando pelos dois últimos episódios. O episódio dois foi bem ruim, mas o episódio três foi bom, então acho que na média está tudo bem falar dos dois em um artigo só. Em comum os dois serviram para apresentar os personagens principais e seus poderes. Me pergunto se o anime vai ser só um torneio mesmo ou se haverá algum problema de verdade para eles resolverem, porque isso daria mais sentido à equipe formada. Ou talvez o torneio seja de equipes? Ou talvez passe a ser de equipes coincidentemente nesse ano? De todo modo, o importante é que todo mundo está assistindo para ver as lutas. Não é para ver a Stella ficar sem roupas, absolutamente.

O episódio dois fluía bem, mostrando a rotina diária de treinamento do Ikki enquanto a Stella tentava acompanhá-lo. E bom, ela conseguiu, embora com muito esforço. Ele treina isso tudo porque precisa compensar com força e habilidade física a falta de poder mágico. Aliás, estive pensando na tática de luta dele: basicamente, concentra todo o seu (pequeno) poder mágico de um dia inteiro em apenas um minuto (ou cinco?), ampliando as capacidades físicas e mentais. Imagine o que alguém com muito poder mágico seria capaz se também concentrasse todo o poder de um dia em apenas um minuto. Será que isso é possível? É uma especulação bem alta de minha parte, então realmente duvido que o anime vá dar essa resposta, mas acho divertido pensar na possibilidade. E ah, é verdade, eu falava do episódio dois. Bom, daí a irmã mais nova dele chegou e beijou ele na boca e disse que isso é suuuper normal ao mesmo tempo em que não esconde que ela quer mesmo é fazer coisas super anormais com o irmão mais velho. Só o Ikki não percebe isso, ou não quer perceber, vai saber.

Amor fraterno ...

Amor fraterno …

Durante o treino e durante o beijo foram revelados fragmentos da história de sofrimento do protagonista. Na escola ele não podia ir para aula nenhuma pois o diretor antigo proibiu que alunos com valores muito baixos em habilidades participassem. Antes disso o Ikki passou por sofrimento ainda pior em casa. Em uma família de blazers importantes e famosos nasceu uma criança praticamente sem nenhum poder mágico. Porque consideravam isso uma vergonha, ignoraram o pequeno Ikki, que quando cresceu o suficiente para entender isso e entender porque doía tanto esse tratamento, fugiu de casa no meio de uma nevasca e só não morreu porque foi, vá lá, encorajado por seu tataravô. As palavras dele não foram grande coisa, mas o velho salvou ele e achei legal o que o Ikki tirou disso: ele não quer ser “a pessoa mais forte do mundo” nem nenhuma merda assim, ele só quer ser alguém capaz de falar o tipo de coisa que seu tataravô lhe disse e salvar outras pessoas. Um protagonista de ação que quer salvar os outros com suas palavras, não com sua espada! Adorei (estou falando sério). A única companhia que ele tinha era a da irmã mais nova, que quando ficou velha o suficiente para entender o que estava acontecendo jurou estar sempre ao lado dele e bobagens assim. E se apaixonou por ele porque peixes solares não fazem fotossíntese quando o carro dobra a esquina. A informação mais útil que ela trouxe é que o tratamento que ele recebe na escola na verdade é extensão do tratamento que recebia em casa, pois eis que o antigo diretor mudou as regras a pedido de sua família. O ciclo se fecha.

O velho ficou o dia inteiro esperando no meio da nevasca aparecer uma criança perdida pra ele salvar e parecer legal

O velho ficou o dia inteiro esperando no meio da nevasca aparecer uma criança perdida pra ele salvar e parecer legal

Mas isso mudou com a nova diretora, para a sorte de Ikki e de Stella, que pôde conhecer o seu primeiro amor (eles estão na mesma classe mas ele é alguns anos mais velho que ela, não lembro quanto agora e não estou com paciência de procurar no episódio). E um modelo de caráter e persistência, sem dúvida, mas antes de tudo um cara musculoso bonitão que faz ela sentir coisas na barriga quando toca as costas nuas dele. Não estou sendo maldoso com ela não, eu gosto desse tipo de relacionamento em animes. Mil vezes melhor que ela virar uma tsunderê insuportável como o cabelo dela sugeria que fosse ser o caso. Nada disso, ela viu o cara sem camisa e se sentiu fisicamente atraída. Conhecendo-o um pouco melhor, o admirou, e somando as coisas ela se apaixonou. Acontece no anime, acontece na vida real. Compare com o caso da Shizuku, a insuportável irmã mais nova. No final do segundo episódio ainda foi apresentado o Nagi, colega de quarto da Shizuku (essa escola gosta de colocar casais nos quartos, aposto que tem câmeras escondidas e eles transmitem ao vivo em um site pornográfico na deep web).

Stella está morrendo de vergonha porque lógico que ela está

Stella está morrendo de vergonha porque lógico que ela está

E no terceiro episódio junta todo mundo e coloca a macacada pra se exercitar em um incidente num shopping. Um blazer criminoso com um monte de criminosos comuns invadiu e dominou o lugar e parece que ele queria um montão de dinheiro, mas eu estou com o Ikki que há formas muito melhores pra ganhar dinheiro, isso simplesmente não fazia muito sentido. Não que importe, eles são derrotados pelo quarteto mesmo. Quero dizer, quase derrotados, porque havia uma criminosa infiltrada entre os reféns que eles libertaram, e subitamente eles se viram em um aperto ainda pior do que antes: seus poderes e posições revelados e o Ikki esgotado. Mas tudo bem porque tinha mais um aluno da escola por ali e ele salvou o dia. Por algum motivo a Stella e a Shizuku ficaram muito irritadas com ele, muito mesmo. Garotas, ele salvou vocês! Ele salvou os reféns! Ele salvou todo mundo! Ele agiu como um idiota um pouco sim, mas nem foi tanto assim. Eu diria que elas fazendo careta e espumando de raiva contra ele foram tão ou mais idiotas quanto. De resto, ele só estava sendo um idiota com o Ikki, de quem ele faz pouco caso porque qual antagonista não vai fazer pouco caso do pouco poder mágico do Ikki, não é mesmo? Então chegamos à resposta: elas estavam irritadas com o cara porque ele ofuscou o feito do Ikki ao salvar todo mundo (independente deles terem ferrado tudo no final o que eles fizeram antes ainda assim foi importante e impressionante) e porque tratou o amor da vida delas com desprezo. O único sensato ali (de novo) foi o Ikki, que foi lá agradecer.

No próximo episódio começarão as eliminatórias para o torneio no colégio, e o Ikki vai enfrentar justamente esse cara que os salvou. Que antes que eu me esqueça se chama Kirihara. A personalidade dele é de merda mesmo, porque em haréns assim só ao protagonista é permitido ser um bom moço. O Nagi por exemplo é um cara legal, mas até onde eu entendi ele é gay, então não está no páreo mesmo. Semana que vem o artigo não deve atrasar, então até lá!

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