Olá, gente! Aqui estou eu, Tamao-chan, atrasada, trazendo mais um post sobre Days! E este episódio foi um dos meus favoritos do anime até agora.

Além de conseguir aprender um pouco mais sobre o esporte (não sabe nada de futebol), também trouxe uma enorme carga emotiva. Até quem não tinha nada a ver com o Colégio Seiseki chorou (porque é de praxe o Tsukamoto chorar mas, desta vez, três personagens choraram! TRÊS!). E nós vimos também a escalação do time de futebol. Quem foram os 17 escolhidos pelo treinador para fazer parte do time da Seiseki e jogar no torneio entre os colégios mais fortes?

Olha, vou falar para vocês que até hoje eu me lixava para futebol. Eu não sabia o nome das posições, eu nem ligava para as regras do jogo. Eu só queria ver gol e, como nada nesta vida é possível a maioria das vezes, eu desisti e parei de ver os jogos pela TV. Mas com anime é diferente. Days está me agradando muito, embora no terceiro episódio todos estivessem fumando, mas neste eles se mostraram mais… humanos. Os sentimentos ali são reais, e no quarto e neste episódio mostraram isso muito bem. Mas isso aconteceu com vários animes de esporte que assisti.

Mas não estou aqui para falar de outros animes esportivos. Estou aqui para cobrir o episódio de Days! Acontece que, neste episódio, os meninos não sabiam quem ia ser selecionado ou não para jogar na equipe principal, quem ia ficar no banco de reservas, e muito menos quem ia ficar na arquibancada torcendo. E neste episódio conta a história de um personagem que até então não tinha tanto destaque: o Kasahara. Mas ele não apareceu por acaso neste episódio porque, neste anime, não dá para se dar um ponto sem nó. Todos ali têm uma história para contar, mesmo que seja corrida na adaptação.

O Kasahara é um personagem esforçado que todos respeitam. Treina bastante, assiste à gravações de jogos depois de cada jogo, não fica enrolando, e respeita os seus companheiros de time. Se não fosse por uma coisa que aconteceu: ele foi bem claro que, depois do torneio, ele pararia de jogar. Inventou desculpas e o Kazama sabia de tudo o que estava acontecendo porque ele é o olho que tudo vê deve ter escutando alguém falar sobre as condições de sua avó, e teria que ser transferido para cuidar dela.

O que aconteceu neste episódio também eu já vi em outros carnavais (Dia no Ace que o diga). O que quero dizer é que, quando um aluno do terceiro ano anseia muito participar de um jogo, principalmente até se o foco do episódio for ele próprio, a possibilidade de participar da equipe é baixa, mas este clichê de animes de esporte continua funcionando e emocionando as pessoas. E o melhor, o Kasahara não sentiu raiva pelo Tsukushi ter sido selecionado, mas sim feliz, pois ele deu tudo de si desde a primeira vez em que pisou em campo.

Sobre o primeiro jogo do torneio: o Colégio Seiseki enfrentou o Colégio Metropolitano Tateyama. Como o primeiro jogo é sempre o mais difícil (como disse o treinador), então eles teriam que se esforçar bastante. Mas não é bem isso o que acontece no primeiro tempo. Tsukushi ficou no banco de reservas, enquanto recebia ordens a Ubukata e também torcia para o time principal. Mas o treinador percebeu que os movimentos de cada jogador estavam lentos e duros (quer dizer, os outros jogadores também perceberam) e eles não estavam fazendo gols até a metade do segundo tempo.

Mas aí, o treinador olhou para o menino serelepe torcendo e decidiu chama-lo para entrar em campo. Mas será que ele ficou maluco? A resposta é: não. Não parece, mas o Tsukushi é um personagem bem influente. Ele consegue animar todos do time, principalmente com a sua força de vontade, e é o que foi mostrado neste episódio, quando a bola estava quase saindo do campo e foi correndo que nem louco atrás dela, para que não cedesse para o outro time e, como de praxe, ele se lascou todo! E até deu um grito de “Guerra”. HUISDHF Talvez até faça um artigo sobre essa cena em específico porque, não importa quantas vezes esta cena se repita, ela é ótima!

Já ao final do episódio, Tsukamoto e Ubukata estavam no mesmo metrô e ele decidiu falar da culpa que sentia por não ter feito quase nada (quer dizer, à visão dele), e a menina disse que não era nada daquilo, e deu até uma dica de literatura de novo (quantos livros filosóficos essa menina leu?) para que ele ficasse animado (ou não). Por final, ela entregou a câmera com a gravação que o pessoal fez do pessoal da arquibancada torcendo (que o fez pagar um mico básico de transportes públicos), inclusive o Kasahara, fazendo com que “um olho caísse no meu cisco” (a ordem do trator não altera o viaduto… não, pera). Tsukushi chorou mas… quem é o cara chorando ao lado dele? O colégio que é o grande rival do Colégio Seiseki: o Colégio Saku! Está ficando cada vez mais interessante, não?

Repetindo, adorei o episódio. Vale a pena sentir essas emoções clichês, principalmente quem não está acostumado a ver animes de esporte. Depois que entra nesse mundo, vai ver que a mesma cena se repetirá centenas e centenas de vezes, e não se incomodará mais com marmanjos chorando porque não conseguiram ganhar, ou porque não conseguiram entrar na equipe principal (e às vezes nem como reserva). E é importante até ver a cumplicidade que cada personagem tem um pelo outro, tornando o anime ainda mais sentimental.

Obrigada por acompanharem mais um post de minha autoria aqui, no anime21! Espero que tenham gostado, e nos vemos no post de Amaama to Inazuma! o/

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