Insira aqui a música de encerramento do Globo Esporte Aleluia! Depois de várias luas, finalmente tivemos um bom episódio de Altair; apesar de estar seguindo quase que a mesma “base” do último episódio, esse foi um tanto quanto diferente na questão de “consistência”, pois o episódio 9 começou bem — e se perdeu com o tempo. Já este episódio (10) conseguiu se manter bom do início ao fim.

O episódio se iniciou a partir do fim do último episódio, onde Mahmut e sua trupe foram interrompidos — durante sua fuga — por uma mulher do Império. Sendo sincero, se o Mahmut não tivesse dito que já havia enfrentado antes, eu nunca teria a capacidade físico-motora de me lembrar dessa mulher. Lá na pseudo-Fenícia, enquanto tentava fugir através de um barco (Mahmut adora uma fuga, né? rs), essa mesma mulher invadiu o barco de Mahmut e caiu na porrada com ele, e surpreendentemente o venceu. Entretanto, dessa vez o garoto turco simplesmente trucidou a mulher; arrancou mão e quase mandou ela pra vala. Admito que a cena não ficou bem animada, e admito também que não esperava por toda aquela “agressividade” por parte do protagonista. Mas, apesar dos pesares, o que mais me surpreendeu nessa parte foi a facilidade que ele teve ao derrotar a mulher, coisa que definitivamente não aconteceu antes. Bom, eu não vou problematizar isso, mas que é estranho, eu não posso negar.

Assim como disse anteriormente, esse episódio teve a mesma “base” do episódio anterior, ou seja, quase que a mesma fórmula. O por que de eu afirmar isso? Como já devem ter notado, esse atual “arco” está utilizando um episódio para apresentar um dos quatro sultões — que negaram ajuda a Turquia — assim como ocorreu no episódio passado, também tivemos a “apresentação” mais direta de um dos sultões neste episódio, que conversou com Mahmut, assim como o outro sultão. Sendo curto e direto, essa é a fórmula principal do arco: apresentar diretamente e “desenvolver” os sultões. Mas, como diabos Mahmut e sua trupe chegaram até outro sultão se eles estavam fugindo do sultão do episódio anterior? Em meio a fuga, Mahmut foi resgatado por Suleyman — aquela versão adulta e masculina do protagonista — e por aqueles outros dois personagens de cabelo preto que foram apresentados no episódio passado. Daí, junto deles, Mahmut decidiu aceitar a proposta de Suleyman — que na verdade era a proposta de Zaganos — e resolveu iniciar a tal revolta contra os sultões, dando oportunidade para que eles caiam, fazendo com que a Grande Turquia possa ser formada. É importante notar que eu utilizei o termo “revolta” porque ao meu ver, essa atitude que Mahmut irá tomar com a sua trupe não é bem uma revolução, já que o conceito de revolução é muito mais vasto, pois basicamente se baseia no conceito de “reset; um recomeço.

Decididos a iniciar essa revolta contra os sultões, o primeiro alvo da galerinha é o sultão ruivo — que eu definitivamente não lembro o nome. Aquele sultão que gosta de garotos bonitos do episódio passado, sabe? Consequentemente, ao meu enfrentar esse sultão, eles acabarão enfrentando todos os outros. Bom, para conseguir enfrentar essa galera da pesada, é óbvio que o nosso menino Mahmut precisará de ajuda, mas… Como ele conseguirá tal ajuda? Do nada, simplesmente do nada, droppou na minha cara a informação que a princesa de cabelo preto é noiva do filho de um dos sultões, que no caso, é o sultão mascarado. Não que essa informação tenha sido chocante e mudado o rumo das coisas, apenas foi conveniente, nada a mais que isso. Aliás, não é porque algo é conveniente que quer dizer que aquele algo é ruim, apenas indica que aquele algo foi feito por alguém preguiçoso o suficiente para desenvolver aquele algo ou encontrar uma resolução melhor para o mesmo.

Através do filho do cara, eles conseguiram entrar em contato com o sultão mascarado, que se fez de desentendido no início, mas depois — em segredo — confirmou que quer apoiar Mahmut em sua revolta, mas não pode demonstrar isso abertamente porque está sendo espionado pelo Império. É interessante ver que no primeiro diálogo entre os dois, Mahmut conseguiu demonstrar uma certa evolução em sua dialética, conseguindo convencer o sultão. Após o encontro de ambos, foi decidido que a revolta se iniciará no casamento de seu filho com a princesa de cabelo preto, já que provavelmente conseguirão dessa forma reunir todos os sultões em um mesmo canto.

No geral, o episódio foi bastante dinâmico e consistente. Sendo sincero, eu já disse e irei repetir: foi bom. Depois de muito tempo tivemos outro bom episódio de Altair, mais milagre que isso só não tendo chuva diária no Pará. Existe a pequena possibilidade desse arco ser no mínimo aceitável, e eu estou feliz com essa possibilidade. Bom, resta saber se Altair se manterá ruim no final ou pelo menos tentará brigar por certa qualidade.


Comentários