Simples. Se eu pudesse resumir esse episódio de Kekkai Sensen & Beyond em uma única palavra, diria que ele foi um tanto quanto simples. Para ser sincero, o episódio no geral foi muito bom. Apesar de ter focado em um personagem que não temos tanta convivência, tenho certeza que ninguém odiou esse episódio. Certo, existem casos e casos, alguém deve ter odiado, mas a questão aqui é que esse episódio certamente foi muito bom. Além disso, também foi muito bem animado.

O episódio 10 de Kekkai Sensen & Beyond, assim como os episódios anteriores, teve como foco um personagem em específico, que no caso, foi a K.K. Essa temporada de Kekkai Sensen está muito mais preocupada em desenvolver um pouco dos personagens do que nos apresentar um plot em si. Pra falar a verdade, pensei que em algum momento a partir do episódio 6 veríamos o início de algum arco, assim como foi na primeira temporada, mas com o passar do tempo, notei que já estamos no episódio 10 e nada. Certo, tivemos o arco do Riel entre os episódios 8 e 9, mas é óbvio que esse não é o clímax dessa temporada, até porque se fosse, esse seria o arco que finalizaria o anime. Entretanto, como um bom intuitivo, eu diria que o clímax dessa temporada começará a ser construído no próximo episódio, tendo sua grande conclusão no episódio 12.

Enfim, seguindo em frente. Como já disse há algumas frases, o episódio focou na K.K., que para quem não conhece — pelo amor de Deus, vocês assistiram o episódio, não assistiram? — é a personagem loirinha com um tapa olho. Bom, eu definitivamente não sabia, para quem já sabia: parabéns. Para quem, assim como eu, não sabia: segue o jogo. A K.K. é mãe, tem dois filhos, e precisa dividir seu tempo entre cuidar de seus filhos e manter o equilíbrio do mundo junto da Libra. É uma tarefa bem complicada, não acha? Fazendo uma analogia com o nosso mundo, ela basicamente é uma acionista com dois filhos.


Para quem nunca assistiu nada que venha da yankeeland antes, deixe-me dizer algo bastante importante… Mentira, isso não é nada importante, na verdade, é apenas um clássico que vira e mexe aparece em algum filme ou série dos EUA. É o seguinte: em um dia específico do ano, os pais dos alunos devem ir até a escola para acompanharem um dia de aula com seus filhos. Só pra deixar claro, esse dia é diferente do dia das profissões, onde o pai (ou mãe) deve ir na escola aprender sua profissão para os outros alunos. Esse último que citei é tão clássico quanto o apresentado nesse episódio.

Apesar dos pesares, como também já disse, esse episódio foi muito bom. Na verdade, eu diria que o que fez ele ser tão bom foi o seu “clima descontraído”. Pois é, querendo ou não, esse episódio foi muito divertido; ver todas aquelas situações que a K.K. enfrentou apenas agradar seu filho certamente foi algo engraçado de se ver. Outro ponto interessante do episódio foi ver que até mesmo um Blood Greed pode ter filhos e, que além disso, se preocupam tanto com suas proles quanto os humanos se preocupam com suas crianças. Esse episódio teve lá seu dicotomismo, eu diria.

Aliás, apenas uma dúvida que não quer calar: por que o Steve desde o início não lutou usando o seu estilo de combate? Desse jeito não seria tão necessário a ajuda da K.K., seria?

Detalhes técnicos

Assim como os perus de Natal brasileiros, esse episódio de Kekkai Sensen foi recheado. Recheado de sakugas! Dessa vez tivemos seis sakugas, sendo três delas do Yuki Hayashi — o mesmo que animou as sakugas da ending; uma outra foi do Yutaka Nakamura, vulgo Yutapon; outra foi do Tatsuya Miki, que também já trabalhou em Kekkai Sensen com a sakuga que fez para esse episódio. É interessante notar que Tatsuya, antes de trabalhar em Kekkai, já havia trabalhado em outros animes famosos como: Made in Abyss e My Hero Academia. A restante foi do Hirofumi Okita, que também já trabalhou em Kekkai Sensen antes.

Apenas um comentário: ao meu ver, a coreografia da luta do Steven certamente ficou muito legal. A movimentação em si estava perfeitamente fluida. Considerando que todas as sakugas (3) envolvendo a luta do Steven foram dele, Yuki certamente fez um excelente trabalho.

A sakuga do Yutapon, apesar de simples, também foi muito criativa. Aquele “1 hit” etc de fundo, dando a sensação que ela estava apanhando, certamente foi uma boa jogada.

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