E enfim temos o vencedor. Foi uma caminhada árdua e difícil para ele, mas no fim sua estratégia prevaleceu e ele pôde sair triunfante. Não foi do jeito mais glamouroso e honroso para os derrotados e as vontades do vencedor não eram opções que lhe deixaria vivo mesmo após o fim do jogo. Sim, ele ainda teve que passar por uma “entrevista” a qual não lhe rendia outra opção segura senão participar dela. Todos os guerreiros estavam completamente preparados para vencer, mas no fim, aquele que menos parecia apto para isso, venceu.

O Boi mostrou que era muito mais do que um guerreiro vazio e sem grande inteligência. Era um cara extremamente capaz dentro de sua profissão e seguia ordens ao invés de montar estratégias para a vitória. Não que ele precisasse, dada a sua força de batalha extraordinária que colocava respeito em que conhecia. Mas no fim, ele pode mostrar que tinha algo próximo de um ideal, algo que ele considerava como certo, por isso, algo que ele seguiu até o fim sem arrependimentos. Talvez o único que ele teria seria ter evitado a morte da tigresa, por quem teve uma grande simpatia no final, mas mesmo assim, no auge de sua racionalidade, o Boi aceitou seu fim de forma calma e segura, pois ele acreditava que morreria fazendo aquilo que achava certo, como pregava sua ideologia como guerreiro e como pessoa.

O coelho infernizou até o fim de maneira inteligente e planejada, estudou seus adversários e sempre mostrou estar a frente deles numa batalha para conhecer alguém que valesse a pena derrotar. No fim ele morreu estando numa forma horrenda e sua humanidade (se é que tinha restado algo quando ainda vivo). E com todas essas condições sendo cumpridas, o Rato surgiu como vencedor. Seu poder? Produzir 100 realidades diferentes e com isso usar a mais benéfica contra seu inimigo. Em 100 tentativas sua morte ou derrota era quase certa. No fim, ainda não sabemos qual era/é o desejo do Rato, mas uma coisa é certa, ele não parece tirar a emoção final.

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