Garo: Vanishing Line – ep 11 – Bom conceito e mal encaixamento
Eu juro que queria ter outra opinião em relação a este episódio de Garo: Vanishing Line, que não fosse “simples, mal encaixado e previsível”, mas não, é exatamente esse o “gosto” que o episódio 11 deixou na minha boca.
Vamos por partes. A cidade em si e a relação que os moradores têm para com a política implantada no local é realmente interessante, o clima mais ou menos velho oeste é bacana, principalmente quando funciona como “quebra” de mesmice. No entanto, desde que o Cavaleiro Negro veio atrás da Sophie e não conseguiu cumprir a missão que lhe foi passada pelo Rei de Eldorado, já era extremamente previsível que mais cedo ou mais tarde outro personagem iria aparecer com a mesma missão. Ao menos, é o que eu já estava esperando. Só não esperava que isso seria feito de uma forma tão “qualquer coisa”, ou porco, por assim dizer. Se o conceito da cidade, moradores, política e afins tivesse sido mostrado antes ficaria bem melhor, visto que sim, devem ter dificuldades para entrar no território do Rei, afinal, ele é um Rei, não é mesmo? Porém, esperava que isso fosse feito de uma forma mais elaborada e empolgante. Os últimos episódios foram tão bons, tão empolgantes… É, talvez isso tenha me iludido um pouco. O maior erro deste episódio foi ter sido o 11 e não o 5.
O maior acerto do episódio foi trazer a Gina de volta, mas para mim, isso também era previsível. E nem mesmo o novo personagem foi apresentado de uma forma que causasse algum tipo de curiosidade no espectador, sendo realmente um sentimento de total tanto faz. A única parte que o novo personagem fez alguma diferença é por ter chamado a Sophie de princesa, e se realmente for o que parece ser, então o irmão dela deve mesmo ser o Rei de Eldorado como eu havia chutado no ar algumas semanas atrás, e sim, espero que realmente seja isso, ficarei na torcida, apesar de parecer óbvio a essa altura do campeonato da temporada.
A qualidade de animação e trilha sonora foram muito pouco exigidas aqui, mas muito pouco mesmo. A consistência na animação tem se mantido. A luta foi extremamente rápida e mais uma vez, usarei “qualquer coisa” para definir algo neste episódio. Mas admito, foi uma “qualquer coisa” totalmente explicável e quem sabe até necessário, porque eu reclamaria depois quando lembrasse que o Rei mandou alguém atrás da Sophie e após o fracasso, ele desistiu completamente dessa ideia, e não apenas isso, seria praticamente ignorada.
Garo: Vanishing Line demorou para estabelecer seu foco, mas os iniciais apesar de apresentar alguns problemas que eu já mencionei, não são em si dispensáveis, pois apresenta personagens novos e desenvolve-os, e isso não é de modo algum um erro. E como já dito, esse episódio não é de todo ruim, mas com certeza é mal encaixado.
Com uma ideia que já vimos, o horror enganou as pessoas e fez todo mundo acreditar que o Sword era um sequestrador e a Sophie era sua vítima, e isso foi um dos pontos que gostei no episódio, porque ele faz o básico que ele já fazia antes, mas usa isso bem, fazendo as pessoas realmente acreditarem no horror sem parecer forçado em momento algum, apenas estavam seguindo um falso líder, e isso nós conhecemos bem, certo?
E para os próximos episódios, eu espero muito que o Luke se reúna aos demais para ir à Eldorado, o que realmente deve acontecer em breve. Esses próximos acontecimentos para os quais o anime parece estar se encaminhando prometem ser interessantes, porém, vou segurar as expectativas aqui para que eu não me decepcione, visto que eu me empolgo com coisas bobas e me decepciono com coisas – às vezes – mais bobas ainda. Ademais, é isso pessoal, até a próxima semana.
Escritora
Como dizem por aí, não crie grandes expectativas, senão, decepção vem e o gosto sai amargo.
Até que foi um bom episódio, não excepcional,mas, coerente pra sua trama. Senti literalmente que estava numa destas cidades do Velho Oeste, um clima tranquilo e com seus habitantes bem próximos; até puseram a velha piadinha do Sword quando vê mulheres com seios grandes e comendo uma carne grandona, bem nostálgico. Fiquei surpresa pela entrada da Gina e de como o horror deu um jeito de deixar o nosso protagonista de mãos atadas, isso mostra que nem todo horror é só um monstro sem cabeça pra pensar numa estratégia.
Não sei o que virá,mas, temos certeza de que haverá um final e mantenha o ritmo, mesmo que acabe desapontando com alguns dos seus rumos.
Carlos Sousa
É, perfeito não é, mas no geral até então, está se mostrando um anime bacana de ser ver. Ao menos, tem momentos muito empolgantes e não fico com uma sensação de perda de tempo enquanto vejo.
A ideia do episódio em si é sim bem executada, também concordo nesse ponto. O problema para mim, é no momento que ele executou a ideia.
(E vou tratar de não esperar tanto hauhaua.) Obrigado pelo comentário. Até mais!!