Já tentou imaginar o quanto seria estranho ter um casamento arranjado? E se esse casamento fosse…COM UMA CRIATURA ESTRANHA? Essa é a proposta de Jingai-san no Yome (Em inglês “Non-Human Creature Wife”, que significa algo como Esposa que é uma criatura não humana). Este anime veio de um mangá disponibilizado online desde junho de 2016, escrito por Yu Aikawa e desenhado por Akiwo Yasaka, e teve seu lançamento no dia 2 de outubro de 2018.

O primeiro episódio é bem curto, com apenas aproximadamente 3 minutos. Nele, consegue-se notar o design de personagem bem feito, dando características marcante para todos. Temos uma apresentação breve de todos, sem nomes ou personalidades, mas podemos ter uma ideia de como cada um é, apenas por sua aparência e expressão facial. A trilha sonora parece ter sido bem trabalhada, com músicas leves e divertidas.

O anime começa nos mostrando o personagem principal (Tomari Hinowa) e sua trajetória pela escola, passando por seus colegas de sala relevantes. Depois disso, o anime corta para uma estranha criatura apontando para a foto de Hinowa no anuário, e o mesmo sendo chamado para a sala do diretor. Sua professora o informa que foi escolhido para um casamento (basicamente um Miai).

O anime termina assim, deixando-nos curiosos quanto a quem será o parceiro do protagonista (embora seja algo bem óbvio). Ele possuí uma ending adorável, com uma música alegre e criaturas (provavelmente que aparecerão nos episódios que seguintes) dançando e ficando ao lado de seus parceiros.

Confesso que estou mega animada para os próximos episódios, pois me lembrou muito um de meus animes prediletos, Kobayashi-san Chi No Maid Dragon! É um anime perfeito para descontrair e dar algumas risadas, tranquilo e divertido de se assistir. Os episódios vão ter todos em média 5 minutos (4, se contar a ending fofinha de quase um minuto!), então não será algo massivo e cansativo de se assistir. Uma doce curta e engraçada de fofura sem sentido!

Mas, afinal, o que é um Miai?

A prática de Miai, ou casamento arranjado, é muito comum no Japão desde sua Era Meiji (1860 até 1910, aproximadamente). Ela consiste em um intermediador comparar diversas pessoas conforme suas famílias e status sociais, e juntar dois jovens para seu casamento. Um pouco mais complicado que nosso Tinder, devo dizer. Basicamente esta prática era essencial para uma união entre famílias, e era rigidamente seguida. Hoje em dia, não vemos isso com muita frequência, mas ela ainda existe.