Oi. Sou novo aqui e vim falar de Conception. O anime em que ter filhos com garotas que acabou de conhecer pode salvar o mundo. Gostou da ideia? Não? Então vem comigo, porque pode ser pior.

Por se tratar de um artigo onde abordarei os três primeiros episódios, o primeiro será apenas uma breve recapitulação/resumo dos fatos importantes.

A HISTÓRIA ATÉ AGORA… – Episódio 1

Itsuki e Mahiru foram invocados como Seres Divinos para salvar o mundo mágico de Granvania. Porém, antes disso, Mahiru revela estar grávida. Foi falar em gravidez que surgiu um círculo mágico no céu para abduzi-los como vacas.

Mahiru então dá a luz a um monstro sem pai que é derrotado por Itsuki que conseguiu conveniente invocar uma katana, sabe como é, coisa de personagem principal. Depois eles descobrem que aquele ser era a impureza que toda sacerdotisa possui (ela não está grávida aeee). Portanto, Mahiru é uma sacerdotisa e Ser Divino escolhida para ajudar o grande Ser Divino (Itsuki) a derrotar o Deus da Impureza.

Nesse novo mundo eles também conhecem Mana, a criatura mais irritante desta temporada de animes. Ela será responsável por atiçar todos os desejos reprimidos do salvador, para que então, ele possa realizar o Ritual da putaria dos amantes com todas… TODAS as sacerdotisas! São 12 no total, seguindo as constelações, sendo Mahiru a de Virgem. E todas possuem a responsabilidade de dar a luz a crianças das constelações, que ajudarão o grande herói a livrar aquele mundo de todas as impurezas. Estranho que o próprio ato já é meio impuro, mas ok, vida que segue.

Essa responsabilidade e ritual são explicados por Reone, a médica da corte, encarregada de cuidar da saúde de todos, e também sacerdotisa de Escorpião. Confesso que fizeram bem a construção da personalidade dela e da Mahiru, combinou bem com suas constelações.

Objetivo dos Seres Divinos nesse momento: Dar a luz a crianças das constelações que lutem ao lado de Itsuki, salvar o mundo de Granvania e voltar para o seu mundo. Fácil, tem RPG por ai que as sidequests são mais difíceis que isso.

O primeiro episódio termina com Itsuki e Mahiru iniciando o ritual dos amantes, praticamente seminus com a Mana assistindo, comentando e enchendo o saco.

 

HOJE… EPISÓDIO 2 – A TORRADA DA FERTILIDADE

Vou dividir esse segundo episódio em algumas partes, pois começa a acontecer muita coisa em sequência do meio para o fim, então vamos lá.

O NASCIMENTO…

Começamos então onde o primeiro episódio parou, ou seja, no ritual com os amigos quase nos finalmentes, e ali eu percebi que o anime não tem intenção de dar a quem assiste um fanservice de mão beijada. Não rolou nada, só ficou no esquenta, a criança nasceu e o Itsuki não tinha tirado nem a cueca ainda. As sacerdotisas têm uma habilidade secreta chamada coelho: piscou deu a luz a uma criança. O lado chato é que deu para perceber que a função da Mana (o bicho de pelúcia irritante) é atiçar o protagonista e quem assiste, como se fosse um alívio cômico apelativo, só que ela o faz com tanta frequência e depende tanto das reações do Itsuki que fica chato, maçante e extremamente irritante.

A criança se chama Virgo, fazendo alusão à constelação de Virgem, carregada na marca que sua mãe, Mahiru, possui. Engraçado que a criança já nasce com uns 7 para 8 anos, andando, falando e já assumindo responsabilidades. É o futuro da humanidade. Esse anime está passando uma mensagem e quase ninguém está percebendo. É uma crítica a evolução humana. Abrão seus olhos!

AS 12 SACERDOTISAS E A TORRADA…

Está na hora de conhecermos as sacerdotisas que darão a luz as crianças das constelações. Esse tipo de obra que propõe um harém óbvio logo no começo e que o personagem vai ter que conquistar cada personagem é meio desanimador e clichê. No meu caso é porque não gosto de harém, mas se for o caso de você gostar de uma personagem, tu vai ter que esperar até a vez dela para conhecer melhor e ver seu desenvolvimento. Ou seja, até ser a vez dela, a guria nem aparece, mal pode se dizer que a mesma existe. Não curto isso.

Somos apresentados a todas as sacerdotisas, sendo uma delas a própria Mahiru, invocada como sacerdotisa de Virgem e Ser Divino (essa definição incisiva feita no primeiro episódio me faz pensar em outras possibilidades…), Reone, sacerdotisa de Escorpião, que combina bem com a personalidade dela – 10 pontos para Sonserina por isso – e a garota que reviveu a cena da torrada na boca enquanto corre por estar atrasada, Ruka, sacerdotisa de Câncer. As três e mais nove formam o grupo de 12 sacerdotisas, prontas para darem a luz a filhos lindos -sqn

Um clássico jamais morrerá. Mesmo um clássico ruim.

Não vou falar sobre cada uma das outras nove, pois acho melhor falar delas individualmente quando receberem a devida atenção em seus respectivos arcos, mas gostaria de comentar que o número de lolis nesse grupo é preocupante, ainda mais quando se trata de uma relação que para dar a luz a criança é preciso passar pelo ritual dos amantes, que mesmo não tendo necessidade de uma relação mais… aprofundada, ainda assim tem certos preparativos com conotações sexuais. Podem achar que estou exagerando, mas metade do grupo apresenta características infantis, sendo que uma delas parece ter a idade do Virgo. Se você gostou dessa informação… bem, minhas críticas são os menores dos seus problemas.

Concluindo as apresentações, temos o diálogo malicioso e tendencioso entre Itsuki e Mana – que pelo visto vai ser o marco deles durante todo o anime – e entre Mana e Ruka, que foi meio desnecessário, mas dá para relevar.

Sacerdotisa do inferno ou da chatice, isso sim.

Chegamos então ao Hanami Matsuri improvisado, idealizado por ninguém menos que o bicho de pelúcia tagarela. Não sei vocês, mas se o conceito da coisa é apreciar e relaxar. Levar 14 pessoas e um bicho de pelúcia, fora as empregadas, para socializar e se conhecerem melhor, não me parece a melhor alternativa. As gurias começaram a conversar entre si e o protagonista ficou lá, passando manteiga no pão, vendo as pétalas de cerejeira caindo e foi dar um rolê. Viu a Ruka sozinha e pensou: “se ela conseguiu fugir, eu também consigo”, ao menos é o que eu pensaria. E foi lá, dane-se o resto das meninas, que também nem se importaram.

ITSUKI E RUKA, A SACERDOTISA DA TORRADA…

Como eu já esperava, vamos ter aquele sistema de conquista individual (ao menos foi o que pensei na hora), em que dois personagens se separam do grupo e começam a desenvolver uma relação entre eles. Nesse caso a aproximação foi do Itsuki, até porque a Ruka já fez a parte dela com a torrada na boca.

Se eu disser que a parte em que eles conversam e se conhecem melhor foi interessante, estaria mentindo. Foi tudo bem rápido e meio superficial. Ela dizendo que trabalha em um orfanato e que está colhendo flores para as crianças era para amolecer o coração com tanta fofura, mas ela disse de uma forma que eu só consegui reagir com “hmm, legal”. A personalidade dela é serena com tsundere, a dubladora conseguiu passar a parte serena e tsundere, mas a serena foi um pouco demais. Fora que o character design não fornece grandes expressões, mas fazer o que, é o que tem para hoje. Eu gostei da Ruka, é uma personagem que podia ser bem desenvolvida com os seus estereótipos, mas isso demandaria um pouquinho mais de tempo, coisa de mais um ou dois episódios, o que não é o caso, o arco dela começa e acaba nesse episódio, então começa a ter os acontecimentos forçados, como:

  • Ruka tentando pegar uma borboleta e ficando próxima demais do Itsuki
  • Itsuki ficando com vergonha.
  • Ela perguntando se ele está pensando putaria e mostrando o lado “homens são todos iguais, só pensam naquilo”
  • Itsuki mostrando empatia e ela se envergonhando.

Olha esse combo! Isso tudo aconteceu em pouco mais de dois minutos. E pronto, está feita a relação deles. Só precisa disso para querer ter um filho com a pessoa, quem pensa o contrário está romantizando demais a vida, (procure sarcasmo no Google, caso não tenha entendido #pas).

Com essa expressão fica meio difícil, moça…

Antes de fechar essa parte, quero fazer uma menção honrosa ao tratamento que a Mahiru recebe no anime, sendo ela a mais próxima do protagonista, a mesma não é esquecida como as outras e a proximidade dos dois vai se fortalecendo de um episódio para o outro. Ela aparecer bêbada e relembrar uma promessa que ambos fizeram quando crianças reafirma isso, pena que a próxima parte me faz perder qualquer esperança de que possa ter um desenrolar mais interessante.

VAMOS TER UM FILHO, POR FAVOR! NUNCA TE PEDI NADA.

Chegamos, ao que eu considero uma tortura – Itsuki e Mana conversando sobre ritual dos amantes e labirinto das impurezas – sério, é simplesmente chato o apelo da Mana, independente do objetivo ser amenizar a seriedade e inserir todo o contexto do ritual a salvação do mundo, ainda assim fica difícil de aguentar quando essa desgraça voadora começa a te bombardear com expressões de putaria num curto espaço de tempo. Quando fui tentar reassistir para escrever o artigo, eu precisei mutar essa parte para não ficar com dor de cabeça.

Voltando a história (a pouca que tem). É dito o perigo que o labirinto representa e a importância que as crianças das constelações possuem para dar tudo certo. Até vemos o Virgo treinando com a sua tutora, Alfie, mais uma personagem com farto plot, se é que me entendem. Ela reforça o que Mana havia dito e enfatiza que o ritual dos amantes é a única forma de salvar o mundo. Não subestime o labirinto! Eu já aceitei que esse labirinto não vai ser lá essas coisas, a expectativa já estava bem baixa. Mas antes de falar dele, temos Ruka e Itsuki resolvendo fazer o ritual dos amantes. Não, você não perdeu um episódio inteiro, o nosso Don Juan decidiu pedir após ver a linda donzela acalmando uma criança e ela por sua vez, aceitou, por quê? Porque…bem, não tinha nada melhor para fazer, ele a ajudou a pegar flores, obrigação como sacerdotisa e… não tinha nada melhor para fazer.

E assim como foi com a Mahiru, tivemos os preparativos tirar a roupa para o ritual. Algumas boas sacadas que me fizeram rir, muito por conta da situação em que algo foi dito, e como ápice do ritual eu destaco uma frase da nossa fofa e pouco expressiva, Ruka-chan:

Se devemos dar a luz a uma, que ela seja forte e adorável.

Ritual feito, episódio acabando, vemos a segunda criança das constelações chamada Cancer (se rir, já sabe) se apresentando para o serviço e pronta para a batalha. E enfim nos é mostrado o labirinto, a entrada dele pelo menos, e não sei vocês, mas eu parei o episódio nesse momento e comecei a me indagar. E me indaguei por alguns minutos seguido de uma indignação e sentimento de burrice por não entender o que eu estava vendo. Fiquei me perguntando o seguinte:

“Por que caralhos tem um monte de antena parabólica na entrada de um labirinto? O rei das impurezas tá assistindo irmãos a obra?”

E segui em frente, para ver uma luta que só terminaria no episódio seguinte, e aproveitando a deixa, irei falar do episódio 3 dessa emocionante história de aventura e reprodução… de carinho pelo próximo.

 

EPISÓDIO CHATO 3 – SÓ PERDE QUEM UM DIA TENTOU GANHAR

Eu serei breve sobre esse terceiro episódio pelo simples fato que teve três coisas que aconteceram. A primeira, como eu disse anteriormente, foram as lutas dentro do labirinto. Itsuki, Virgo e Cancer foram derrotados e saíram, pouco depois tentaram de novo e perderam. Foi aí que eu percebi que as batalhas não seriam o foco do anime, não que eu tivesse tal esperança, mas nunca se sabe, né?

Deixando de lado as lutas, que não foram nada interessantes, tivemos uma breve explicação de um novo ritual: o ritual de amantes duplo, sim, menage. A putaria continua! Simplificando, é a mesma coisa do outro, só que, com duas sacerdotisas e as crianças que nascem desse ritual são mais fortes.

Seguinte, essa foi, se não a melhor parte do anime, uma das, porque olha, teve mais de ItsuMiha, e foi nas fontes termais que a Mana encontrou. Temos uma aproximação maior dos dois, resolução da promessa esquecida, banho misto e uma cena fofinha que podia ter dado muito bom, mas muito bom mesmo, até aparecer aquela desgraça peluda. Estou putasso com essa criatura da safadeza. Nesse caso, era óbvio que ela ia aparecer, caso contrário teria um beijo que traria problemas para o resto do desenvolvimento. Imagine, os dois se beijam e fica aquele climão pelo Itsuki ainda ter que fazer o ritual com as outras garotas. Ia parecer novela do SBT.

Em contrapartida me fez pensar se seria possível uma mesma sacerdotisa dar a luz a mais de um filho, caso tenha um avanço maior na relação de uma delas com o Ser Divino. Se for possível, talvez venha a acontecer pelo ritmo que estamos tendo nessa amizade quase colorida.

Por fim, como eu disse, Mana estraga o momento bom que estavam tendo para mostrar um dos fetiches modinhas de hoje em dia. Era uma carroça com cabine transparente, só tinha o erro de quem está fora poder ver o que acontecia dentro, fato que foi citado pelo garanhão divino. Foi chato esse corta clima, mas rolou uns bons diálogos que ajudariam na transição para o que viria a seguir… Lembra do ritual duplo? Pois é, teve mesmo.

DOIS É BOM, TRÊS É MELHOR AINDA!

O que me incomoda nesse ponto da coisa é que a própria Reone se oferece para ser uma das participantes. Rapaz, eu fiquei revoltado. Logo ela, que provocou tão bem o Itsuki no primeiro episódio, agora estava se entregando tão fácil assim, foi muito triste. O motivo da candidatura foi por ela achar que o corpo do Itsuki poderia não aguentar (COMO ASSIM??? Oi? Aguentar o quê?) e porque ele lembra o irmãozinho falecido dela, incesto de novo, para variar.

Já a segunda escolhida foi Falun, a mina que ele nunca falou e já quis tentar chamar para um menage. Falando sobre a Falun, ela era uma viajante e se tornou a sacerdotisa de Capricórnio. Tem boa aparência, apesar de parecer exatamente igual às outras. E tem uma personalidade animada. Itsuki a encontra em um bar, onde a mesma trabalha como garçonete e dançarina. O cafetão divino utiliza as técnicas do livro de putaria que a Mana o deu para calar e acabar com as preocupações da nossa dançarina e confesso que se fizessem aquilo comigo, meu amigo, eu só aceitava.

Ai meu desu!

Adendo sobre a parte dançarina: ela diz ser profissional, mas o pessoal da animação não concordou muito e fez a dança dela bem sem graça e mal animada, deu até dó.

Vamos a segunda melhor parte desses 25 minutos. Conseguiram sensualizar o ritual tão bem quanto o ritual da Mahiru, mas deram uns passos a mais, rolou até censura, sendo que o ritual nem precisa ir tão longe pelo que foi dito pela própria Reone, e mesmo assim tava lá, Escorpião e Capricórnio, do jeito que vieram ao mundo. Por que? Não sei. Achei ruim? Não sei, mas aposto que muita gente gostou, incluindo o Itsuki. Mas já aviso que ficou por isso mesmo, o nosso menino não aguentou a tanto estímulo e vazou. Mas tudo bem, no segundo round ele se manteve e sei lá que raios ele fez, nasceu mais duas crianças, ainda mais fortes.

Quando eu digo que não sei o que ele fez, eu não sei mesmo, porque as duas meninas estavam mortas de cansaço e satisfeitas, e o guri lá, muito suave, tipo, de boa mesmo, tranquilão. Me subiu um ódio que eu só consegui desejar que ele morra no labirinto. Que morra. Protagonista sem sal do cacete, desgraça. Sai de perto da Mahiru, seu cosplay de demônio.

E só para finalizar esse artigo que já está grande demais, as duas crianças são mesmo mais fortes. Uma se chama Capri e a outra atende por Scorpi. E digo que são mais fortes porque Itsuki e seus quatro filhos chegaram no final do labirinto e derrotaram o Deus da Impureza. Sim, acabou o arco, acabou o anime, esse peste não morreu.

Brincadeiras a parte, não sei o que virá depois que o grande objetivo foi atingido, mas de uma coisa eu tenho certeza. Vai dar merda!

Considerações finais e primeiras impressões: Esperava um harém com comédia, talvez com um pouco de ação, como outros de gêneros parecidos. Os pontos fracos parecem se evidenciar muito mais do que os fortes, mas ainda há pontos fortes e espero descobrir mais no decorrer da obra. Talvez eu não tenha comentado todos os fatos, alguns por não ter achado relevantes e outros por ter deixado passar batido, mas a impressão que me deixou é que a história ainda não está sendo bem desenvolvida e que não é perceptível qual o objetivo. Fanservice, história, romance ou só promover o jogo. Até agora foi um pouco de tudo e muito de nada. Torcendo que o meio para o final tenha grandes acontecimentos e que essa introdução corrida não comprometa o resto. Vamos ver.

Continuamos no próximo episódio, com um artigo menor e menos corrido. Espero que gostem, qualquer dúvida, sugestões, criticas e/ou mandinga para fazer o Itsuki morrer são bem vindas. Até a próxima.

Salvem o mundo. Tenham filhos ou ignorem esse anime!

DIGIONÁRIO

Hanami Matsuri – Festival para apreciação de flores que precedem a chegada da primavera.

~~ Uh uh, Beatrice-sama está entre vós. Uh uh, ela irá matar a todos uh uh~~

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