Eu gosto muito de situações que só o RPG cria.

Como assim?

Muitas vezes as pessoas acabam idolatrando ou exaltando muito filmes medievais, ou os filhos do Tolkien, por conterem narrações épicas com cenas de arrepiar, em que até as batalhas menos importantes têm um trabalho enorme por trás.

Mas meu amigo, Slime tá quebrando um pouquinho esse conceito.

Venham ver os anões que são só… anões, sem falar da cena “sessão da tarde” que o episódio 4 gerou! Coisa que você não veria em lugar algum, só em um anime Isekai mesmo.

Sem mais enrolação, vamos para a dobradinha de Slime!

O episódio começa com Rimuru, seu querido lobinho furry e o Gobta indo para a cidade dos anões, no meio do caminho, Rimuru acaba falando com o líder dos Lobos da Tempestade, perguntando se ele não guardava rancor dele, já que nossa bolinha azul decapitou o antigo líder da matilha deles, que também era seu pai.

O lobo revela que no inicio sentia algo estranho, afinal, era o pai dele, porém a atitude do Rimuru de matar apenas o líder, não só poupou os demais membros da matilha, como ajudou eles a acharem um novo mestre, que inclusive nomeou o clã. Então, ele não tinha nada a reclamar, só honra e lealdade a sua amoeba.

Por algum motivo, o Rimuru é um ímã de merda.

O maluco encosta em qualquer lugar e vem problema, no “pedágio” para entrar na cidade dos anões, acaba que vêm alguns “salteadores” que começam a encher o saco do Gobta e do Rimuru.

Claro, o Rimuru acaba usando sua forma de lobo e ousa o ameaçar. Volto a reforçar um ponto que eu curto muito na animação, no caso, todos os displays do “Grande Sábio”, os efeitos são sensacionais e é extremamente maneiro de se assistir, realmente causa uma imersão em quem assiste.

Relatório do ataque do Rimuru.

Depois de causar tanta confusão, Rimuru e Gobta são presos. Durante a prisão, Rimuru acaba só se divertindo com o Gobta dormindo, até que através da sua capacidade de síntese das coisas, no caso usar a energia ou matéria acumulada em seu corpo para gerar algo, ele acaba conquistando atenção do guarda, que o leva para o seu mestre, para que assim ele possa conhecer os anões.

Claro, os anões tinham que ser ferreiros, isso tava mais que na cara, mas o legal é que eles são anões bem standart mesmo, alguns usam até aqueles gorrinhos, tipo de jardim. Só que eles não deixam de ser badass não! Eles são bem malhadinhos e fortes, o que faz muito sentido, principalmente ao se pensar que eles trabalham com coisas pesadas.

O mestre deles, no caso o Kaijin, um mestre das forjas, aceita ajudar o Rimuru, mas o problema é que ele está bem ocupado. Um Ministro pediu que ele fizesse 20 espadas em um período de uma semana, o que acabou sobrecarregando o anão.

Rimuru acaba dando o material necessário para Kaijin, mas faz algo a mais. E acho que vocês sabem o que é!

OH YEAH!

O Slime simplesmente dá um ctrl c + ctrl v em uma espada que o Kaijin tinha pronta e acaba criando um arsenal inteiro!

Imagina o estrago que o Rimuru faria sendo aliado de um exército. O personagens está tão poderoso, que vai chegar uma hora que ninguém bate ele ou muito menos chega a ficar pau a pau com ele no bom e velho x1.

O episódio termina com Kaijin aceitando ir com o Rimuru para a aldeia goblin, mas antes eles comemoram o sucesso da entrega das espadas, em um bar.

Eu vou ignorar todas as cenas de ecchi desses dois episódios, pelo fato de que esse tipo de coisa me deixa incomodado para caramba, mas basicamente ele fica rodeado de elfas e… vocês podem deduzir o que acontece.

É ai que começa o episódio 5, em que o ministro vai cobrar o Kaijin, perguntando quando entregaria as espadas. Como anão não é bobo e nem nada, ele acaba falando que não só terminou, como já entregou.

Caras, sinceramente. Eu sinto muita pena dos Slimes comuns nesse universo, os bixin são tratados de maneira MUITO inferior, ao ponto que o Ministro joga cerveja na cabeça do Rimuru. O sangue de anão sobe em Kaijin e ele sai na mão com o Ministro.

Sim, eles acabam presos de novo.

Eles deram bastante tempo de tela para o Ministro, com uma razão. Kaijin revela que eles já foram amigos no exército, quando ele servia ao Rei-herói, mas devido a um experimento dos dois, cuja culpa caiu inteira sob Kaijin, ambos acabaram tendo intrigas.

Nosso anão também revela que o cara não é 100% mau, ele só é enciumado pelo talento natural que o Kai tem na forja, sem falar que ele era mais querido pelo rei.

Slime e os 4 anões acabam tendo que ser julgados pelo próprio rei, durante a seção (que é bem tensa, por sinal), o próprio rei decide que eles deveriam ser exilados. Na verdade, antes eles tinham sido condenados a trabalho forçado, mas o rei interveio na pena após um diálogo com o nosso mestre das forjas.

Com o fim da seção de julgamento, nossos heróis voltam para a aldeia.

Enquanto isso o pau comeu lá no palácio de Gazel (nome do Rei-herói), o principal motivo foi o Ministro ter sido um cara babaca com o slime, o que prejudicou a relação com aquele serzinho cute-cute, mas super poderoso, visto que ele conseguiu o aproveitamento de cura de 100% (coisa que nem o melhor dos alquimistas conseguiu).

O episódio termina com o Rei comparando o poder de Rimuru, com a grandiosidade e periculosidade de Vel.

O universo está sendo muito bem trabalhado, a construção continua plausível dentro desse universo, não tem muito o que reclamar do Rimuru ser super poderoso, afinal, essa é a graça do anime. Caso contrário, seria super boring ver “As aventuras normais, de um slime normal, com poderes normais.” 

Única coisa que venho sentido falta é do Veldora, aquele dragão Tsundere foi o principal motivo de eu continuar assistindo. Também me pergunto se o Rimuru manterá somente essa forma de Slime ou se ele vai adotar alguma outra forma, até porque a forma de slime anda prejudicando bastante as relações dele, visto que ninguém o leva a sério por ser um “monstro menor”.

Espero ver o término da construção da aldeia goblin, mas principalmente o retorno do Vel, não posso esperar para ver aquele dragãozão voltar para o anime, nem que seja na forma de um Shota bonitinho!

 

 

 

(Ler este artigo… Isso te enche de DETERMINAÇÃO!)

~Frisk

  1. Mais uma vez Tensei Shitara Slime Datta Ken trouxe mais dois bons episódios.
    Começando pelo episódio 4, fiquei impressionado com a velocidade que o Rimuru e o seu grupo chegaram na longínqua Cidade neutral dos anões, que supostamente demoraria dois meses para um mero goblin, mas como os poderes do Slime divino Rimuru fizeram esse mesmo caminho em três dias. Foi interessante ver o diálogo entre o Rimuru e o seu corcel Ranga, o Rimuru vinha se remoendo por ter matado o líder da matilha e do Ranga, por sorte os lobos são pragmáticos e sabem reconhecer os seres mais fortes que eles (e claro são agradecidos pelo facto de o Rimuru lhes ter dado um nome e abrigo).
    Agora a parte da cidade, eu ri quando aquele grupo com ar de noob tenta intimidar o Rimuru e ainda fazem confusão, gostei bastante quando o mero Slime se transformou em lobo gigante e derrotou o grupo provocador (esse grupo me fez lembrar, daqueles grupos de novatos nos jogos de rpg que atacam outros jogadores só para roubar itens e xingar, geralmente se dão mal como o grupo que atacou o Rimuru). Fiquei muito feliz pelo facto de os anões parecerem iguais aos anões dos rpgs, os guardas da cidade representam muito bem os anões dedicados à parte da defesa (colocaram até capacetes com chifres pequenos, é impossível não amar este anime). A parte da prisão foi interessante, ver o Rimuru um slime esguio que consegue passar por qualquer obstáculo preso numa cela, só mesmo este anime para me fazer rir com uma coisa tão boba. O Gobta aguentaria uma boa pena de prisão, ele passa o tempo todo a dormir (nem se dá conta das brincadeiras que o Rimuru faz com ele). Foi muito interessante ver que o Rimuru consegue fazer poções de cura ultra puras, daquelas poções tão boas que num rpg normal custariam centenas de peças de ouro por um mini frasco, o mestre Rimuru encheu um barril e deu de graça para o guarda anão salvar os seus amigos , por pouco o Rimuru não se torna um Santo ou divindade. Os outros anões que o Rimuru salvou com a sua poção de cura são muito simpáticos, mas o Kaijin o familiar dos anões salvos na mina é a representação de um verdadeiro mestre ferreiro e armeiro anão, que personagem bom. Ver o mestre Kaijin a forjar uma espada de qualidade superior foi muito bom, e melhor ainda foi quando o Rimuru se disponibilizou a ajudar a demanda absurda do ministro de 20 espadas de guerra, em troca de um favor menor (só aquilo que o Rimuru gastou de magiapedra para fazer as espadas, ele poderia escravizar o Kaijin pelo resto da vida). A forma de agradecimento do Kaijin e companhia foi muito interessante, mesmo eu não gostando de fanservice, o Rimuru merecia ver as elfas. Por falar em elfas, pelo lore de vários jogos de fantasia que já joguei, elfos e anões não se dão, andam sempre às turras, então como a cidade dos anões tem um bordel com elfas? Os High elf não se cruzam com outras raças e os Dark elfs também e nem se dão com os anões, então como a cidade neutra dos anões tem um bordel com elfas. aqui o anime de Slime está a inovar.
    Agora o episódio 5, este sim um episódio completamente excelente (tirando a parte do fanservice das elfas). Aquele ministro é mesmo execrável, aquilo que ele fez com o Rimuru foi uma falta de respeito e uma atitude de arrogância e soberba, ainda bem que o Kaijin lhe deu uma valente surra. A parte em que o grupo do Kaijin e do Rimuru foi preso, foi muito boa, não só pelas falas do chefe dos guardas como deu para ver que os guardas anões correspondem aos anões standart dos jogos, com os martelos de guerra em riste. O pequeno flashback sobre o ministro e o Kaijin foi ok, custa acreditar que o Kaijin foi suspenso da sua função de líder por causa de um erro de um subordinado invejoso.
    A parte do julgamento foi a melhor, não só por mostrar a guarda do rei em armadura completa e armada com martelos de guerra, como mostrou o rei herói dos anões, dava para ouvir os passos do rei a milhas, a armadura pesada dele impõe respeito. Estava na cara que o ministro iria tentar corromper o julgamento e parecia que ia conseguir se não fosse a intervenção do rei. Deu para ver durante a conversa do rei Gazel com o Kaijin, que o rei estava desapontado, não só por perder o Kaijin como por ter sido desiludido com as esperanças que ele tinha em relação ao ministro. A conversa entre o rei e ministro foi muito boa, a sabedoria do rei demonstra um pouco por ele ser considerado um herói pelo seu povo. Por causa da mesquinhice do ministro o rei Gazel nunca mais poderá tentar negociar com o Rimuru e ele sabe que aquele Slime é diferente, isso é mostrado no momento em que o rei está sozinho e ele associa o Rimuru com o dragão Veldora. Quero ver se a espia que ele enviou para observar os passos do Rimuru e companhia é uma dark Elf, se for este anime só melhora para mim.
    Quero ver mais do Veldora, o Dragão tsundere deixou saudades.
    Com certeza ao ler este artigo me enchi de determinação.
    Como sempre, mais um exclente artigo de Tensei Shitara Slime Datta Ken Frisk.

  2. Adorei ler seu comentário!
    Os anões de fato estão bem trabalhados, sobre a cena que você riu da prisão, eu igualmente casquei o bico nela. O anime traz um ar de RPG totalmente plausivel, se tu já jogou algum de mesa (acho bem provável, devido ao seu conhecimento sobre), sabe que tem muita cena lá que facilmente poderia ser de uma aventura.
    O Ep 5 foi o melhor em desenvolvimento de história/personagem, mesmo trantando algo “cliche” (o vilão que era amigo do “mocinho”, mas que por um motivo viraram inimigos), ele tratou muito bem e deixou interessante, sem ser muito massante e cansativo.

    Continue acompanhando os artigos e mantenha sua determinação! <3

    ~Frisk

  3. RPG de mesa, são muito bons, já joguei alguns (e não é tão simples como parece, tem um monte de regras e caso se jogue com um veterano, vai rolar dificuldades). Quando eu jogo um RPG de mesa de Fantasia ou ou RPG de Fantasia para PC, escolho sempre duas classes, em primeiro os anões, não existem personagens mais peculiares que anões, eles são fortes, podem usar heavy armor, podem usar martelos de guerra, machados de guerra, quase tudo relacionado com guerra os anões podem usar e são mortíferos. A segunda escolha é sempre humanos, em especial se tal classe der para transformar num Cavaleiro ou Paladino (existem poucas coisas mais épicas que um Paladino montado num corcel imponente e com uma lança sagrada). Nos RPG de mesa, o que me deixa puto é a minha falta de sorte com os dados, cada vez que lanço os dados o personagem que eu escolhi só se coloca em problemas (desde de ser preso, às piadas sobre a altura dos anões, é só escolher a menos pior).
    Com certeza que acompanharei os artigos de Slime com plena determinação e motivação para comentá-los.

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