Sangatsu no Lion 2 – O retorno de questões fortes
A segunda temporada de Sangatsu no Lion é repleta de informações adicionais sobre personagens secundários. Assim como ele terminou a segunda temporada com partidas emocionantes de Shimada, agora temos como início o enfrentamento de uma parte importante na vida de qualquer adolescente: o bullying.
Não podemos nos esquecer que Kiriyama Rei, o protagonista, passou e passa pelos mesmos problemas de Kawamoto Hinata, porém em níveis astronomicamente diferentes. Atualmente, Rei tem dificuldades de socialização com os seus companheiros de turma por dois motivos: o primeiro é que eles têm preconceito por conta de sua profissão, que é ser jogador profissional de Shogi, e isso se dá pelo fato dele ter que precisar faltar diversas aulas e provas por causa de “um jogo”.
O segundo problema vem desde a infância, não apenas por conta de seus meio-irmãos, os quais o tratavam da forma que queriam e perderam boa parte da vontade de viver porque o pai deles dava mais atenção às habilidades do filho adotivo em Shogi que dos filhos de sangue, como também por causa dos companheiros de turma, os quais faziam questão de excluí-lo de suas atividades.
Os problemas de Hinata chegaram a ser aterradores a tal ponto de criar um clima de escuridão em toda a sua sala de aula. O bullying começou pela defesa de uma amiga, que acabou se mudando de cidade porque não conseguia mais conviver com ninguém de sua idade por conta das coisas horríveis que fizeram com ela. Toda a chacota foi transferida para a Kawamoto, e ela também estava ficando deprimida e desanimada.
Enquanto Hinata passava por esses problemas, Kiriyama decidiu lutar e torcer por ela através do Shogi. Dependendo da quantidade de dinheiro que ganhasse durante as partidas, poderia até mesmo pagar outra escola para que Kawamoto estudasse e ficasse mais tranquila, e qualquer outra coisa que ela precisasse poderia contar com ele.
O bullying que Hinata sofreu foi sendo resolvido de diversas formas, não apenas com o apoio de sua família e do Kiriyama, mas também com a ajuda dela mesma. Embora essa situação faça com que quem sofre não tenha mais vontade de aparecer na sua instituição de estudo para não precisar mais passar por isso, Kawamoto decidiu enfrentar tudo de frente, e várias coisas foram reveladas, principalmente o porquê tudo ter começado a acontecer.
Acredito que esta temporada foi marcada por muitas mudanças com relação à postura de Kiriyama. O garoto arredio que tinha problemas de socialização foi sendo convertido aos poucos para um mundo repleto de cores e segurança, ao contrário da primeira temporada, que muitas vezes tinha um ambiente bem escuro e melancólico. A ajuda que ele ofereceu para a Hinata foi deveras importante não só para os dois, como também para o resto da família.
Não apenas isso, esta temporada também foi marcada por encontros e desencontros, sendo eles bons ou ruins, e também por excelentes partidas de Shogi, as quais perduraram da tarde até a noite.
Apesar do ambiente ter começado com cores que demonstram desespero e ansiedade, trazendo tristeza, com a melhora das situações as cores retornaram a ser pasteis e bonitas, trazendo paz e harmonia com tudo o que foi acontecendo.
Muito obrigada por lerem este artigo até o final. o/
Thaynan
Obrigado. Acabei de ver a temporada e concordo foi otima. Humor simples e a questão familiar. Importante ver o quanto o personagem principal saiu da sua bolha e começou a se importar com os outros. Tem um episodio focado em bullying, na recuperação após a derrota, amizade entre adversários, o ato de se aposentar e o vazio que o mesmo deixa contraponto com a responsabilidade de levar em frente os desejos dos outros, o fato da pessoa ser necessariamente boa ou ruim..
Foi bonita visualmente.
Thaynan
Obrigado. Acabei de ver a temporada e concordo foi otima. Humor simples e a questão familiar. Importante ver o quanto o personagem principal saiu da sua bolha e começou a se importar com os outros. Tem um episodio focado em bullying, na recuperação após a derrota, amizade entre adversários, o ato de se aposentar e o vazio que o mesmo deixa contraponto com a responsabilidade de levar em frente os desejos dos outros, o fato da pessoa ser necessariamente boa ou ruim..
Foi bonita visualmente e a trilha sonora exemplar.