Hulaing Babies – Entrar na onda da hula é mais difícil do que parece – Primeiras impressões
Mais um curta que faz a sua aparição pelo Anime21, e dessa vez vos apresento Hulaing Babies. O anime das garotas fofas fazendo coisas fofas conta aqui com o diferencial de ser um grupo de garotas que querem dançar hula, e pra isso estão levantando o seu próprio cantinho pra conquistar seus objetivos.
Suzu é uma garotinha de 11 anos, completamente desligada e preguiçosa, se apoiando constantemente na amiga Fumi, a típica menina esforçada e responsável. As duas fazem parte de um recém criado clube de hula, que não tem tido muito progresso – valendo lembrar que muito disso se deve pela falta de esforço de Suzu.
Apesar de terem uma vontade igual de fazer parte desse mundo da dança, as duas têm objetivos e pontos de vista bem diferentes. Suzu, por exemplo, entrou simplesmente por questões de popularidade e buscando visibilidade, assim como a sua irmã.
A menina tem aquele sonho adolescente de ser adorada e amada pelo mundo inteiro sem fazer muita coisa, e acha que na hula essa possibilidade poderia ser alcançada, ledo engano. Logo no começo do clube ela percebe todas as dificuldades que cercam uma pessoa que tem objetivos, por mais simples que eles sejam – ela vê que montar um clube demanda seguir regras, assim como também percebe a falta de apoio se manifestar em todos os lados.
Por ser bem preguiçosa isso pesa no interesse dela, no entanto ela vê a chance de mudança dessa situação com a chegada de uma nova aluna – que por ser nova e inocente, pode ser alvo de sua manipulação e malandragem.
Para sua surpresa, a aluna nova Mona (adorei o nome dela, achei que casou com a personagem) é tão louca e energética quanto Suzu podia imaginar, a menina inclusive sai batendo os quatro cantos da escola fazendo apenas a sua apresentação. Essa chegada reacendeu o brilho de Suzu, mas será que isso vai prestar? Já sabemos que ela vai topar porque a abertura entrega, né.
O anime faz uma boa introdução dentro de seus 5 minutos e tem uma proposta bem original. A arte dele é interessante, tem um traço bem infantil e simplório, mas fofo, que funciona com o estilo da obra. As cores, porém, são muito claras e dá vontade de assistir com a luz da tela no mínimo, mas nada tão grave – e ainda tem uma marca d’água irritante que fica no canto da tela, acho que não deve sumir.
Bom, Hulaing Babies é bobinho, bonitinho e curto. Pela originalidade e pela excentricidade das personagens pode dar certo, e acho que vale sim a tentativa, então vamos lá embarcar na onda da hula.