Kouya no Kotobuki Hikoutai – ep 3 – Rachma em chamas

Bom dia!
O mundo de Kotobuki oficialmente é como o Velho Oeste americano. Se o é pelos mesmos motivos, ainda vamos descobrir, mas as características sociais e estéticas parecem estar lá.
Aparente ausência de um poder central. Comunidades que se auto-organizam, inclusive para a própria defesa. Milícias de vigilantes amadores. Empresas privadas de transportes e de mercenários. Criminosos que atacam fretes e vilarejos.
Nos EUA e em outras partes do mundo o que levou a esses fatores foram a expansão territorial e populacional mais rápidas do que o governo poderia dar conta, deixando o povo literalmente à própria sorte. O termo historiográfico oficial, adequadamente, é Fronteira, se referindo à mutante e mutável linha de frente (a “fronteira”) da colonização humana.
Por enquanto isso não parece existir em Kotobuki, mas quem sabe? Os três primeiros episódios serviram para, cada um, revelar um aspecto do mundo: no primeiro, a dinâmica narrativa e a apresentação dos personagens principais, no segundo, a política macro e alguns dos problemas gerais, e nesse, como funciona uma das diversas cidades isoladas nesse mundo e um vislumbre de suas relações internas e seu conflito frequente com bandidos.
Talvez o ciclo de introdução tenha acabado nesse terceiro episódio, ou talvez não.