Allen e Kirie encontram o portal, ainda fechado, sobre Rachma

Bom dia!

Kouya no Kotobuki Hikoutai é apenas o segundo anime do estúdio GEMBA, especializado em animação 3D. O primeiro? Berserk (2016). Mas não deixe que isso te assuste! Ao longo do artigo explico por quê.

Dirigido por Tsutomu Mizushima, que também dirigiu Girls und PanzerShirobako, e com enredo de Michiko Yokote, que além de uma longa lista de outros projetos já havia trabalhado com Mizushima em Shirobako, Kotobuki é a história de seis pilotas de avião de combate que trabalham como escolta de uma companhia de entregas em um mundo seco, com estética algo entre o Velho Oeste e o Diesel Punk, em que oceanos não existem e toda a comunicação e transporte entre as vilas e cidades é feita pelo ar.

É uma história leve, com mais momentos de bom humor do que de tensão, essa geralmente concentrada durante ou imediatamente antes e depois de suas deslumbrantes batalhas aéreas.

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Bom dia!

Kotobuki chegou ao fim. O anime teve boas batalhas aéreas durante todo o seu curso, mas não na quantidade e na escala em que elas aconteceram nesses episódios finais.

A Aliança Sem Nome contra a Associação Irmandade da Liberdade de Isao levou a guerra até Ikesuka – e venceu.

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Bom dia!

Agora a máscara caiu de vez. Isao está bombardeando cidades a torto e a direito, participando pessoalmente das missões. Ele gosta de abater aviões, e seus emissários fazem ameaças diretas. Ou obedece, ou chove bomba. E se obedecer talvez chova bomba mesmo assim.

Sua armada é enorme, bem treinada, bem equipada, e ele certamente está se preparando para isso há muito tempo, reunindo recursos para a operação. Mesmo assim, uma cidadezinha no fim do mundo e que vive de extração de sal repeliu seu ataque.

Isao não é invencível.

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Bom dia!

Tudo vai às mil maravilhas em Ijitsu. Se você se lembra, Ijitsu é o nome do mundo em que se passa o anime. E nunca antes na história de Ijitsu as coisas estiveram tão bem.

Isso é, nunca estiveram tão bem se você se chama Isao. Os últimos desenvolvimentos desde a eleição de Isao para Prefeito de Ikesuka, a constituição de sua armada aérea e a defesa (com a “aliança” do Kotobuki) contra terroristas jogaram o mundo aos seus pés.

As últimas cidades que ainda não tinham se aliado a Ikesuka agora aceitaram de bom grado a vassalagem mal disfarçada, o imperialismo aéreo de Isao. Para ser razoável, não dá para saber ainda se todas as cidades se aliaram a Ikesuka, mas parece que todas as importantes já.

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Bom dia!

Aí está, o Isao armou para cima do Kotobuki. E nem foi porque sejam um adversário político, é por puro despeito porque a flotilha das garotas interferiu nos planos dele mais de uma vez, ainda que não saibam de nada.

E foi um plano perfeito, não havia como ele perder. Qualquer hipótese seria positiva para ele – talvez houvesse uma hipótese neutra, mas talvez nem isso. Continue lendo que vou destrinchar tudo o que poderia ter acontecido e como sempre seria vantajoso para Isao.

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Bom dia!

Esse foi o episódio da Kate, a pilota de poucas palavras e ainda menos expressões que faz contas complexas de cabeça.

Descobrimos então que ela é exatamente como o estereótipo desse tipo de personagem costuma ser em animes e mangás: ela oculta as emoções, ou não as têm muitas, é inteligente, mas têm dificuldade para compreender coisas que não são objetivas, como ficção. Além de ter cabelos brancos. Ou seja: ela é um clone da Rei Ayanami.

Para fechar o pacote completo do estereótipo, aposto que ela é meio yufanguesa também.

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Kouya no Kotobuki Hikoutai

Bom dia!

A Kirie quando era criança queria saber de tudo! Ela era uma fofa. Eu também quero saber um monte de coisa. O anime está jogando linhas de enredo para todos os lados e não sei como vão amarrar no final.

Além de curiosa e fofa, a Kirie também era muito chata quando era criança. Ela não tinha nenhuma malícia, pelo contrário, quando achava que precisava até ajudava, mas que garota que não parava quieta, não é?

Não fechava a matraca nem parava de bagunçar. Eu fico cansado só de pensar em ter que lidar com uma Kirie.

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Bom dia!

Você queria ver a Conselheira Julia de novo? Nem eu. Mas era um dado da natureza que ela iria retornar. E ela retorna, agora em Areshima, uma cidade próspera que faz parte de uma nação ou associação ou aliança ou vá lá saber chamada Ikesuka.

Julia foi até Areshima para debater política com Isao, um ex-piloto, ricaço, influente na política e provável futuro líder de Ikesuka.

Mais um episódio com uma boa batalha, agora com bombardeiros, um pouco mais sobre esse mundo foi revelado, e a Reona foi a pilota de destaque do Kotobuki, embora o arco não tenha acabado e eu ache que ela irá aparecer bem mais no próximo episódio.

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Bom dia!

A venda de uma obra de arte falsificada não foi só um detalhe do negócio fraudulento dos piratas das Indústrias Elite: é o principal negócio deles.

Veja você, o chefe pirata tem uma garota (não ficou clara a relação entre eles) que gosta de arte, e pela quantidade de telas em seu quarto parece que ela fica o tempo todo pintando telas de ukiyo-e.

Bom, ela é obviamente uma amadora, ainda que uma amadora bastante talentosa, porque ukiyo-e é uma técnica de impressão, não pintura. Os artistas entalham os moldes em madeira, passam tinta neles, e comprimem (daí o termo “impressão”) contra um pedaço de papel. É uma arte reprodutível, um número indefinido de telas pode ser produzida a partir dos mesmos moldes. Mas isso não importa.

A garota gosta do estilo, mais do que do método (que talvez desconheça ou não tenha equipamento ou treinamento adequado), e pinta os seus. Não é à toa que é tão fácil notar que são falsos. Mas o chefe pirata gosta dela e a incentiva e a elogia, mesmo que ele próprio pareça entender nada de arte. O pináculo de seu incentivo é sua determinação em fazer suas telas ficarem conhecidas no mundo.

Mas é claro que em uma covil de piratas são poucos os que realmente se devotam à arte.

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Bom dia!

O mundo de Kotobuki oficialmente é como o Velho Oeste americano. Se o é pelos mesmos motivos, ainda vamos descobrir, mas as características sociais e estéticas parecem estar lá.

Aparente ausência de um poder central. Comunidades que se auto-organizam, inclusive para a própria defesa. Milícias de vigilantes amadores. Empresas privadas de transportes e de mercenários. Criminosos que atacam fretes e vilarejos.

Nos EUA e em outras partes do mundo o que levou a esses fatores foram a expansão territorial e populacional mais rápidas do que o governo poderia dar conta, deixando o povo literalmente à própria sorte. O termo historiográfico oficial, adequadamente, é Fronteira, se referindo à mutante e mutável linha de frente (a “fronteira”) da colonização humana.

Por enquanto isso não parece existir em Kotobuki, mas quem sabe? Os três primeiros episódios serviram para, cada um, revelar um aspecto do mundo: no primeiro, a dinâmica narrativa e a apresentação dos personagens principais, no segundo, a política macro e alguns dos problemas gerais, e nesse, como funciona uma das diversas cidades isoladas nesse mundo e um vislumbre de suas relações internas e seu conflito frequente com bandidos.

Talvez o ciclo de introdução tenha acabado nesse terceiro episódio, ou talvez não.

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