O combate definitivo contra os “Zai” parece que ainda está longe de acontecer. Enquanto isso acompanhamos as personagens ainda num clima, digamos, pacífico.

 

 

Gripen e Eagle são aparentemente fáceis de lidar em termos comportamentais, pois partindo da ideia de que crianças são mais fáceis de controlar do que um adulto, então administrar o comportamento delas, aparentemente, não deveria ser tão complicado devido elas terem personalidades infantis. Já a nova “Anima” é bem diferente, pois além de ser meio arrogante é mais madura que suas companheiras.

Antes da Phantom ser apresentada é notável uma certa rivalidade entre a Gripen e a Eagle. Como “Animas”, elas deveriam ser mais unidas, pois lutam pelo mesma causa. Claro que a personalidade de cada uma interfere sim na suas respectivas visões de mundo. A Gripen, por exemplo, fica muito concentrada em combate, já a Eagle age como se tivesse brincando. Pelo o pouco que se sabe da Phantom, ela não se importa com os meios usados para derrotar o inimigo, pois o que importa são os resultados, ou seja, uma visão fria e calculista de um combate. Ela não está tão errada em querer trapacear o inimigo para vencê-lo, pois numa guerra as questões morais são deixadas de lado, não dá para ser idealista diante do caos.

 

 

O Kei questionou sobre os métodos questionáveis da nova “Anima” por ele ser o “bom moço” da história que age de forma íntegra o tempo todo. O que muita gente chamaria de “reação de virjão” na cena onde ele estava a sós com a Gripen, é apenas uma atitude de um cavalheiro que não quer manchar a honra de uma dama. Eu sei que há um clima romântico entre eles, mas tudo tem que ocorrer no seu devido tempo, e ele não pode se aproveitar da inocência de uma garota que não tem senso comum para saciar seus possíveis desejos carnais.

O teste serviu para mostrar que elas ainda precisam lidar com seus próprios problemas para estarem preparadas para combates reais contra os temidos “Zai”. Se a Phantom, que é uma aliada, trapaceou, nada impede que o inimigo trapaceie, então Gripen e Eagle deveriam ser mais cautelosas para não caírem em armadilhas. Elas também precisam lidar melhor com frustrações, em especial a Gripen, que ainda não tem a confiança necessária para encarar uma luta decisiva. Já a Eagle precisa ser menos infantil e mimada. Ela é boa, mas não precisa receber elogios o tempo todo pois isso a faz achar que ela é superior às demais “Animas” e comece a subestimar o inimigo. E esse é o pior erro em uma guerra. Enquanto isso, a Phantom precisa aprender a trabalhar em equipe, pois sua postura esnobe pode mais atrapalhar do que ajudar. Aliás, todas elas precisam aprender a trabalhar em conjunto, pois uma “Anima” sozinha não faz verão, mas as três estando sincronizadas podem até acabar com uma guerra terrível.

Cabe ao Kei ser o elo das personagens femininas a fim de solucionar esse conflito interno. Ele não pode enfrentar os inimigos sozinho, mas ele pode ajudar bastante quem realmente pode enfrentar a grande ameaça. Aguardemos os próximos episódios para ver como será o desfecho dessa “briguinha” entre as “Animas”. Por último, senti falta da amiga de infância (que eu não lembro direito o nome) do protagonista. Eu sempre torço pela amiga de infância,pois elas são injustiçadas em romances de anime.

 

 

Obrigado a todos que leram este artigo, e até a próxima!

 

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