Finalmente chegou a hora da ação, mas o plano não saiu como o planejado para dar um pouco mais de tensão à história, pois se as heroínas (e o Kei) tivessem uma vitória fácil, não teria tanta graça. Conflitos são importantes para o desenvolvimento de uma história. Claro que há obras que se sustentam sem conflito algum, mas isso é outra história, e não é o caso aqui.

Uma guerra não se vence sozinho. Até o mais inexperiente dos soldados tem sua importância. Nem alguém com poderes ou habilidades sobre-humanas pode resolver tudo sozinho. Se até super-heróis se juntam, por que não um grupo de Animas (que mesmo poderosas, possuem limites) não se uniriam?

As personalidades variadas de cada uma delas acabaram dificultando as coisas, principalmente a Phantom, que é a Anima mais difícil de lidar devido à sua personalidade complicada. Cada Anima tem sua própria visão de mundo, embora tenham o mesmo objetivo. A Eagle e a Gripen possuem uma inocência que podem as prejudicar em combate. Já a Phantom passou por testes traumáticos que moldaram sua personalidade fria. Ela não está totalmente errada. Salvar todo mundo, embora seja um ideal louvável, nem sempre é possível, principalmente em conflitos militares. Sacrifícios são inevitáveis numa guerra, então o que se pode fazer é evitar o maior número de vítimas possíveis.

A Phanton sabe bem que não se pode salvar a todos, e isso não é errado, apesar de parecer uma atitude fria, essa é a realidade. O problema dela não é a sua frieza, mas sim sua covardia e egoísmo em pensar apenas na sua própria sobrevivência. Ela se coloca em primeiro lugar em detrimento de seus companheiros. Ela pode ser a mais experiente das três Animas japonesas, porém sozinha, ela não vai longe.

A informação de outras Animas é interessante, significando que não é uma tecnologia exclusiva das forças militares japonesas. Vale ressaltar que não dá para produzir Animas em larga escala, pois o processo para criá-las é complexo, afinal, elas são derivadas de uma tecnologia sofisticadíssima, que está além da compreensão da ciência. Por mais que sejam poucas as informações dadas, elas são importantes para entendermos melhor a história do anime. O combate é importante, mas os dados sobre Animas também são.

Por falar em combate, nossas heroínas (e o Kei) ainda estão em desvantagem. Precisa-se de um planejamento estratégico eficiente, mas acima de tudo, a cooperação deve vir primeiro. O Kei está tentando fazer alguma coisa. A provocação que ele fez à Phantom é uma tentativa de fazê-la mudar de opinião. Somente com palavras ele não iria convencê-la, mas se ele mostrar na prática que o modo de agir dela é equivocado, ele pode ter um resultado interessante.

Ela não ia aceitar um desafio à toa, e a contrapartida dela foi meio clichê, pois foi apenas uma provocação à Gripen. Ela não precisa de nenhum companheiro, então o Kei como copiloto da Phantom é um mero capricho e ao mesmo tempo um troféu que simboliza a superioridade dela frente a outra Anima. O resultado favorável à Gripen e ao Kei é óbvio (mas vai que seja diferente do que eu imagino), pois eles são os “mocinhos” desse pequeno conflito interno.

O Kei não pode fazer muita coisa, mas está tentando, agora resta que as Animas resolvam suas diferenças para terem condições de enfrentar a grande ameaça que são os temidos e misteriosos “Zai”.

 

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Obrigado a todos que leram este artigo, e até a próxima!

 

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