Braids é um mangá, mais especificamente um one-shot – animes de um só capítulo – envolvendo um mistério escolar, sendo recomendado principalmente para adolescentes ou seja, é do gênero Shounen. Além disso, mesmo envolvendo mistério, o prolongamento que a história vai dando é acompanhada de comédia. O autor é Nishio Ishin, já o responsável pela parte ilustrativa é Kawashita Mizuki e então concluída essa introdução, vamos para mais uma análise!

A história começa 3 dias após um estranho ocorrido: um par de tranças estava pregado na parede do corredor da escola. No entanto, vemos que os alunos falam que isso é obra do “assassino de tranças” e nesse momento podemos perceber que talvez esse assassino já tenha se envolvido em diversos casos, ou é só um nome pejorativo para alguém novo. A partir daí somos apresentados ao conselho estudantil, onde estão os personagens principais da história.

Como principal representante do conselho estudantil, temos Mikimoto Miki, a secretária chama-se Negoro Chamu, enquanto a tesoureira é a Idakiri Soroba. Em uma primeira impressão das personagens, Mikimoto é alguém dedicada ao cargo, isso pensando no jeito que ela fala aos membros do conselho, mostrando tamanha decepção à forma como aquele clube está lidando com o caso. Nada demais em um personagem assim, sua posição nesse conselho diz muito sobre sua dedicação.

Negoro é alguém mais calma e fechada, conseguindo pensar melhor e ficar atenta ao que os outros dizem. Idakiri parece ser alguém mais aberta, sabe interpretar situações, analisar bem o caso e também tem muita participação na história como a “personagem comédia”. Mesmo com pessoas assim, o conselho estudantil não conseguiria resolver o caso sem ajuda e ela vem através do clube de ciências, podendo ser de grande importância para obter informações da tal trança.

Sanemura é o presidente do grupo e aqui temos mais um cientista que lembra um psicopata. Não vamos exagerar assim, mas queira ou não, ele é muito estranho. No entanto, seu lado estranho é acompanhado de inteligência e não só pelo lado científico, ele entende perfeitamente o caso e sabe quais coisas devem ser feitas a respeito disso. Mesmo não aceitando logo – sabe-se lá o motivo disso -, com muito esforço a Mikimoto consegue fazer com que ele analise as tranças.

A partir daí já começa a entrar em andamento o caso do assassino de tranças e logo, homens e mulheres que as usam, já não poderiam mais fazê-las, uma vez que é bem possível e provável que este assassino odeie quem as use. Nem todos aceitaram esta decisão, nem todos por causa de uma única pessoa e justo a diretora do comitê de embelezamento: Tsuchiura Ami. O seu jeito chato já estraga o clima na hora em que as meninas a avisam sobre não fazer tranças.

Para ela, tranças fazem parte de sua personalidade e tirá-las só por conta de uma “brincadeira” não faz sentido. No momento em que vi essa parte, logo pensei que ela seria o “assassino de tranças” e não por seu lado chato, mas pela falta de preocupação da personagem com todo o caso, não ligando para o assassino. Em compensação não pude dizer o mesmo do presidente do clube de ciências, já que histórias assim não usam alguém tão estranho como ele como assassino.

Sendo assim, o mistério logo já está chegando ao fim. É fora de cogitação deixar Tsuchiura como a única que usa tranças, assim com certeza – caso não fosse ela o assassino – seria uma presa fácil. O mistério chega no seu ponto mais alto quando Sanemura e o seu clube de ciências não termina – como ele próprio diz – o experimento para saber de quem pertence aquele par de tranças. Com isso as meninas do conselho estudantil resolvem utilizar tranças, fazendo assim com que a presidente do comitê de embelezamento não seja a única vítima disponível para o “assassino de tranças”, deixando então o jogo mais tenso.

Acho melhor não estragar o clima e dizer o final. Fica pra você ler isso mais tarde. Até mais!





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