O primeiro episódio terminou com a expectativa de quem seria o responsável pelo quase acidente na aula de educação física. Sobre a revelação de que seria o tal Sekiya, bom, não era para ficarmos tão surpresos, não é? Não foi lá uma grande quebra de expectativa.

Nem essa parte da revelação e nem a parte da descoberta do porquê do Sekiya estar atacando a Mizuki chegaram perto da aclamada atuação do Nakamura, o grande mangaká que criou a maior história de fantasia dos últimos tempos. É de se impressionar que ele consegue ser um bom escritor e um bom ator, mesmo com seu braço cheio de probleminhas.

 

Pelo menos não é um isekai

 

Realmente o negócio só fica mais interessante quando o pessoal vai para a casa do Nakamura para discutir o plano feito pelo Takashima – ainda mais quando deram uma de xeretas e descobriram que o nobre garoto medieval tem grande talento para se tornar um mangaká.

Ok, o plano do Takashima até fazia sentido, pena que os candidatos ao cargo de “falso namorado” não eram lá os melhores. Você percebe que o negócio vai sair daquele jeito quando o Moda fala que isso é um trabalho para os garotos.

 

Cosplay da grande cena de “O Iluminado”

 

A decisão da Watase em escolher o Nakamura para ser seu falso namorado já poderia estar relacionado àquelas escolhas em que escolher o mais estranho daria certo. Foi o que aconteceu, e a introdução de um ser tão imaginativo como ele num encontro desses é uma coisa digna de se ver, isso pelo tamanha da estranheza.

Num primeiro momento eu achei que o Sekiya iria dar um socão, mas a estranha história contada pelo Nakamura serviu como um emaranhado de argumentos, argumentos estes que tiveram um bom efeito. Não é de se estranhar que ele tinha potencial para isso.

 

Nakamura deve saber argumentar bem numa redação estilo ENEM

 

Há uma cena em que ele acaba recebendo uma mordida do periquito enquanto estava o chamando para mostrar aos outros. Para não passar vergonha, logo o garoto recorre aos seus meios articulados e cria uma desculpa altamente estranha usando sua grande imaginação.

Desse episódio romântico, vamos para o episódio misterioso, pois ainda havia muito o que se conhecer do Roxo. Foi um episódio interessante, já que o personagem apresenta uma certa contradição, e essa contradição, junta com o humor, criaram um carisma pelo personagem.

 

Pouco carismático, não merece uma nyan

 

E é claro, seria um pouco difícil sentir um carisma vindo dele, principalmente pelo fato dele ser bem intimidador com a Mizuki. Esse jeito intimidador e as ligações que ele recebia, como se estivesse falando com um Yakuza, serviram de catalisadores para a nova atuação do clube.

Era hora de desvendar os mistérios sobre o Roxo. Tudo se desenvolve mesmo no procura pelo gato dos irmãos dele. Nessa procura, com o clima mais tenso e amedrontador possível, percebemos que o personagem na verdade tem um outro lado.

 

O grande poder do Roxo é ser um pai de família

 

De um ser que intimida as pessoas para alguém bem medroso. A queda dos outros colegas ao longo do caminho atiçaram esse lado dele, deixando assim claro que há dois lados totalmente opostos, ou melhor dizendo, há um lado em que ele criou e há um lado que já é dele desde o princípio. Além disso, o final é mais revelador ainda, de um estranho Yakuza, ele passa a ser um “pai de família”.

Bom, na verdade irmão, e é engraçado ver a quantidade de irmãos que ele tem. O mercenário é um grande babá. É nessas contradições que vai sendo construído o humor de Chuubyou Gekihatsu Boy, mesmo sendo envolvido o namoro e a família.

 

A roupa de gato agora faz sentido

 

É uma comédia simples, servindo mais como um passatempo. Espero conciliar este anime e tentar escrever mais análises sobre ele. Fui!

 

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