Bokuben passa bem, apesar de pouco ou nada ter avançado no quesito “estudo”. Na verdade, acho que o importante agora é que as relações entre os personagens amadureçam. O segundo episódio foi praticamente só comédia, o terceiro já foi mais feliz nesse sentido e, de toda forma, o anime continua divertido. É hora de Bokuben no Anime21!

Deixei acumular dois episódios para comentar devido a outros artigos que tive que escrever e a falta de tempo comum a vida de muitas pessoas, até de um otaku. Comum não é passar o dia trabalhando para as amigas, ainda mais quando uma dessas amigas já conhece a enpresa prestadora do serviço. Pensando bem, é a sensei, né, ela é meio lesada, então engulo esse pequeno detalhe ter passado despercebido.
A primeira metade do segundo episódio passou longe de ser um dos momentos áureos desse anime, contudo, sei que não posso esperar muito mais de Bokuben, ao menos não o tempo todo. Então tudo bem, me diverti assistindo esse episódio e acho que isso é o que mais importa, mas não vou mentir, poderiam ter se esforçado mais para apresentar situações menos bobas e absurdas.
Em compensação, a Pixie Maid teve um momentinho bom para não deixar ela muito apagada em comparação as outras. Eu acho engraçado como o Nariyuki é denso quase o tempo todo, mas em um momento clichê, como foi o do fim da metade desse episódio, cora como alguém bem consciente sobre a situação de comédia romântica em que se encontra.

… só que ele tem uma queda por maids. Nariyuki é um homem de cultura.

Bokuben não toma jeito mesmo, mas para não dizer que não falei de flores, como não elogiar a trilha sonora tão gostosinha e bem encaixada como é a desse anime? Não só nesse segundo episódio, o terceiro também foi bem servido nesse quesito.
Enfim, a outra parte do segundo episódio foi toda dedicada a sensei e não acho que tenho muito o que comentar sobre ela. Em outras ocasiões o anime foi mais feliz ao promover uma interação do Nariyuki com a Kirisu. Dessa vez tivemos comédia, um garoto carregando uma mulher adulta como se ela fosse uma princesa e… mais o quê?
Não foi produtivo nem se pensarmos na comêdia romântica ou só no “romance”, porque não houve nenhuma “evolução” entre os dois, apenas uma cena que deve ter agradado aqueles que curtem a fessora. Eu ri das cenas cômicas dela, não nego, mas não foi um grande episódio. O terceiro já rendeu bem mais.

Como ser invejado pela população do universo em uma imagem.

Mudar o visual para uma adolescente é algo super normal, querer ser notada pelo crush (ainda que sem conseguir compreender isso e colocar em palavras) mais ainda, e foi exatamente o que rolou nesse episódio. Passou um pouco do limite, mas não é isso que arranca a risada de muitos? Eu ri um bocado dela de máscara. Com a Rizu é 8 ou 80 mesmo!
Felizmente a situação “problema” se resolveu bem, o Nariyuki pode ser denso para notar uma mulher como uma mulher, mas ao menos percebe quando precisa fazer algo pelo bem das amizades que tem e isso cativa a Rizu, já bem mais perceptiva quando o assunto é subjetivo, emocional.

Momentos antes da desgraça acontecer.

Não à toa ela dá uma chance a amizade com a Sekijo e, melhor ainda, a garota trouxe algo de bom a esse episódio, além da comédia que você pode curtir ou não.
Sekijo se importa com os sentimentos da Rizu e só é tão autêntica (usar um jaleco no colegial o tempo todo e não ligar para o que pensam dela é bem isso) devido a influência da pequena notável.
Isso pode parecer bobo para um adulto, mas pessoas em formação são influenciadas por pessoas e ações desse tipo. A ficção romantiza, exagera, claro, mas a justificativa para esse gostar da Sekijo me parece boa o suficiente.
E eu percebi a deixa no anúncio, hein… Isso significa que um final possível para a Rizu envolve um relacionamento amoroso com a Sekijo? Não sei, mas você não acha que seria legal, uma novidade, um desfecho desses para uma das heroínas de um romcom mais “padrão”?

… então já posso shippar as duas nesse Sweet Love?

Por fim, a cena em que a Rizu reflete sobre sua qualidade/defeito é bem interessante porque mostra um certo nível de amadurecimento da personagem. Diferente da Furuhashi, que entende o subjetivo até demais, e da Uruka; que entende, mas é meio travada; ela precisa amadurecer nesse sentido, não em cálculo ou em english.
Aos poucos, pegando mais desvios que atalhos, ela tem passado por experiências novas e aprendido com elas. É isso o que espero ver das personagens desse anime, mas cada uma a seu tempo e a seu modo, com o Nariyuki sendo denso praticamente o tempo todo porque a piada é essa em todo romcom, tirando talvez as paródias, né.
Esse terceiro episódio “salvou” a nota desse artigo, ainda que não muito, e mostrou que Bokuben consegue ser gracioso quando fala sério, sem deixar o fanservice de lado, nem a comédia boba. Aliás, não precisa disso.
E o fanservice do terceiro episódio não foi desnecessário, pois ele não foi um elemento usado de forma deslocada em comparação ao episódio e ao que o anime costuma entregar no geral. Não teve panchira, e não costuma ter, né. Diria até que ele foi criativo já que envolveu duas garotas. Sekijo que deu uma de Rito dessa vez.
Enfim, até a próxima!

É por esses momentos que eu (também) amo esse anime! ❤️

Sensei é jojofag e eu posso provar

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