Agora sim podemos dizer que a invasão começou pra valer! De um lado temos Oito Balas do Grupo Hassai e do outro heróis profissionais e a nata da U.A., incluindo o comedor de sol. Já havia cantado a bola de que Suneater era o melhor herói de todos e esse episódio provou isso.

Desde o começo deste capítulo já estava claro que Amajiki seria o foco dessa semana. Se já não tinha ficado claro, o anime começou com um flashback da sua infância mostrando o quanto ele é tímido e tem dificuldades para socializar. Destaque para a dublagem, em que mal conseguimos ouvir sua voz na apresentação da turma, propositalmente, claro.

Obviamente, essa introspecção também atrapalha seus poderes por conta da falta de confiança. Aqui já ficamos sabendo que os Big Three não são necessariamente aquele grupinho popular dos mais poderosos da U.A. como eu havia pensado. Quero dizer, eles até podem ser isso agora, mas não começaram desse jeito. Além de Amajiki, o próprio Togata também sofria bullying por não saber controlar os poderes e olha só onde eles estão agora. Isso me faz pensar que Hado também deve ter passado por algo do tipo na infância. Vamos esperar por esse flashback.

Uma das coisas mais legais desse episódio é a relação entre Amajiki e Togata, que é tão forte a ponto de se tornar seu nome de herói: Suneater. Se Togata é o sol, Amajiki é aquele que come até o sol. Essa habilidade de se transformar no que se alimenta é bem aquela frase “Você é o que você come” levada ao extremo. Nesse episódio vimos que essa individualidade funciona até quando ele ingere coisas aleatórias, como o cristal de um dos vilões que enfrentou. Ou seja, as possibilidades são infinitas.

Foi muito bom ver o personagem chamando a responsabilidade e enfrentando três das Oito Balas de uma vez só, principalmente depois de conhecermos seu pano de fundo. Inclusive, seu confronto foi um dos destaques da temporada até então, com a apresentação do Chimera Kraken e diversas reviravoltas. Em um momento achei até que o personagem talvez morreria, mas realmente está muito cedo para isso.

Do outro lado, também tivemos uma maior humanização dos vilões, que são pessoas que tiveram problemas na vida e ganharam uma segunda chance com Overhaul. Por sinal, a individualidade Cristalizar não é tão interessante, já que lembra outras que já apareceram no anime, mas achei bem legal um bandido ter a habilidade de Furto – o que me lembrou o Steal de Kazuma em KonoSuba -, assim como colocarem justamente Tabe para enfrentar Amajiki.

Também vale destacar a individualidade de Nighteye, que está se mostrando muito útil e está sendo apresentada de forma bem convincente. E olha que ele nem estava querendo usar no início. Também estou curioso para descobrir como vão enfrentar Irinaka e sua habilidade de distorcer as coisas. A princípio, só consigo pensar no Lemillion para esse serviço, mas ele tem coisas mais importantes pra fazer.

Essa operação de invasão está se saindo bem como imaginei, com os personagens se separando aos poucos e enfrentando pequenos grupos de inimigos. Também já vimos um pouco do clássico “Estou logo atrás de você”, com alguns dos heróis ficando para trás e enfrentando vilões menores. Com isso, os mais fortes seguem avançando para enfrentar Overhaul. As coisas parecem estar progredindo rápido, mas ainda com um ritmo muito bom. Já no próximo episódio teremos foco em Red Riot e Fat Gum e espero que não deixem o grupo de Ryukyu de fora, mesmo que elas ainda estejam do lado de fora.

Essa missão da temporada está me parecendo bastante com um jogo, em que há vários níveis, vilões diferentes e uma grande variedade de heróis. Espero que My Hero One’s Justice 2 adapte essa parte do anime de forma criativa e saia do convencional. Será que é pedir demais?

Plus Ultra!