Todo mundo tem (ou já teve ou ainda terá) um sonho. Uns são mais difíceis do que outros. Alguns são muito simples, outros são bastante ambiciosos. Há aqueles que são tangíveis, e há os abstratos. Não existe idade para se ter um sonho, que pode surgir em qualquer fase da vida.

Mira e Ao possuem o desejo de encontrar um asteroide, sonho este que vem desde quando elas eram crianças. Hoje na adolescência, as mesmas ainda nutrem a promessa feita em outrora. Entretanto, não é nada fácil atingir o objetivos que elas querem.

Quando estamos focados em um objetivo, não refletirmos no que fazer depois. Isso é algo natural, afinal, uma coisa de cada vez. No caso das personagens Mira e Ao, descobrir um novo asteroide pode levar a vida toda. É interessante como apesar de ter um sonho, Mira não pensa muito a longo prazo. Ela vive o presente da forma mais divertida possível.

Como um anime escolar, Koisuru Asteroid fez bem em abordar a questão da carreira profissional. Os clubes escolares além de terem os aspectos de espaços para descontração e sociabilidade, também podem ajudar os estudantes a descobrirem sua vocação profissional. Como as personagens estão num clube científico, que engloba astronomia e geologia, é natural a vocação delas para uma carreira na área científica.

Tendo em vista o aspecto profissional, a visita ao museu geológico e á agencia japonesa de exploração aeroespacial (JAXA) tem sua importância para o clube de “geociências”. De todas as garotas, a Monroe (Mari) foi a mais “beneficiada” nessa divertida excursão. Ser astronauta é um sonho que eu classificaria como ambicioso. A garota tem muito a percorrer se quiser alcançar o tão desejado sonho.

Deu um pouco de pena da Sakurai pela possibilidade da sua companheira de Geologia se afastar dessa área no futuro ao optar pela Cartografia. É verdade que a Sakura sabia desde o começo do interesse de Ino por mapas, mas mesmo assim não deixa de ser um pouco triste a sensação, hipotética, de solidão ao perceber essa iminente “separação”.

E por falar em Sakura-senpai, não ter um objetivo de vida também é algo comum. Na infância ela não tinha nenhum sonho do que ser quando crescer. Agora no final do seu ultimo ano escolar, e prestes a ir para a faculdade, a situação não mudou muito. A única mudança é que a pressão é muito maior agora. Embora ela goste muito de geologia, Sakurai não traçou um plano de carreira, o que é algo curioso, pois a mesma é uma da garotas mais dedicadas do clube.

Realmente, a indecisão ao escolher uma carreira é incômoda, pois há aquele medo de errar a escolha e perder preciosos anos numa faculdade/universidade em algum curso de uma área que podemos descobrir, tarde demais, que não é o queria fazer.

Além da abordagem dos temas centrais, a abordagem sobre coisas inerentes à vida escolar é interessante para desenvolver ás personagens e contar uma boa história.

O episódio cinco contou com o tradicional episódio de praia, que sempre serve para dar uma descontraída, mas logo voltou par algo mais “sério”, mas com a leveza que esse anime tem.

Obrigado a todos que leram, e até o próximo artigo!

 

 

 

 

 

 

 

 

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