My Life as a Villainess: All Routes Lead to Doom! – ep 8 – Os desejos ocultos e uma Mary desesperada
A Catarina está cercada de gente e cada um deles tem as suas intenções íntimas para com ela, sendo esse tema a grande sacada desse divertido episódio. O destaque da vez foi a Mary e nem preciso dizer que as reações “over” dela dominaram, fazendo a graça rolar solta do começo até o fim.
Antes de começar a falar bem do anime como sempre faço – porque ele é bom, claro -, queria fazer um pequeno adendo do que eu considerei “ruim” aqui. Apesar de ter sido bem divertida e dinâmica, essa curta aventura do dia não agrega muito ao conjunto geral, já que não explora mais do que nos foi mostrado e nem coloca algo novo em cima disso, por isso acaba perdendo umas estrelinhas comigo.
Ouvi por aí de quem já conhece a novel que esse episódio foi original, assim como o anterior. No entanto diferente do outro, esse aqui não teve uma utilidade pro enredo, gastando um tempo que o anime precisa para resolver seus problemas principais, de modo que não fique vago a ponto de tirar o brilho que a série tem.
Pronto, feita a minha menção negativa, vamos ao que interessa que é a diversão proporcionada com as situações de risco vividas pela Catarina, graças a sua gula e os desejos luxuriosos de seus amigos, junto a aflição das duas que ficaram de fora.
Para quem notou, logo no começo o anime já atira mais uma pessoa para o hall dos apaixonados pela Catarina, o Sirius. No começo eu pensei que talvez ele fosse ser um vilãozinho disfarçado, mas depois dos acontecimentos mais recentes, deu pra ver que ele é mais um que se encantou por ela logo de cara e provavelmente, o candidato que acabe tendo mais chances, já que os outros ficam muito em cima e vivem se sabotando.
Engraçado que assim como aconteceu com o presidente, eu tinha uma ideia diferente sobre o papel das meninas, achando que fossem ocupar apenas um espaço de amigas super amigas e nada mais que isso. Com a revelação da Mary como rival dos garotos, eu simplesmente rachei de rir, passando a gostar da personagem ainda mais por causa da sua proatividade no assunto.
Aqui eu não só pude me satisfazer com a expressividade dela, como ainda ganhei uma Sophia nada tímida, que chocou – porque eu achei que ela estava gostando do seu papel de amiga só que não – me mostrando um lado tão agressivo quanto o da própria Mary. A Maria ainda se contém, mas vamos ver até onde ela aguenta porque as duas primeiras já jogaram a toalha.
Uma coisa que eu gosto na dinâmica entre os protagonistas é essa divisão entre os “espertos” e os “bobinhos”. Antes era divertido ver o Keith e o Geordo duelando pelo coração da Catarina, agora com a Mary na parada isso fica ainda mais divertido, porque agora eles já perceberam qual é a dela e os três ainda tentam tirar os mais inocentes de tempo – o que nem dá certo porque são burros.
Para a sorte deles, o roteiro previu uma oportunidade com o famoso do livro dos desejos, o responsável pela confusão toda. Diferente da outra que eu já sei como é exagerada, eu gostaria de ter visto como ia ser a Maria lá dentro, já que ela é bem tranquilona, mas aí como alguém tinha que manter a Mary na linha, ficamos sem a versão “ativa” da loira.
Um detalhe que me chamou atenção foi como a protagonista se comportou diante das diferentes ilusões que entrou, porque apesar das surpresas em relação a todos, fiquei com a leve impressão de que ela “cagou” um pouco para as investidas do Geordo – com uma cara de “o que ele tá sentindo, gente?” – enquanto corava com os demais, sendo que todo mundo ali tava no mesmo barco.
Como a boa protagonista que é, ela também não podia sair do episódio sem dar um show e teve o seu sonho individual, que não foi saciado e acabou explodindo o livro que não suportou tanta fome – ao melhor estilo Dona Redonda de Saramandaia -, uma piada que ficou boa por causa do contexto, tanto da personagem, quanto dos seus pretendentes que não chegam aos pés de uma boa guloseima.
Em contraponto a tranquilidade dela no meio de tanta gente apaixonada, ver o desespero da Mary com cada cena picante era hilário e a paciência da Maria ali eu nem comento, o ápice foi quando ignoraram o desejo do Alan coitado, o bichinho nem chegou a respirar na sua vez e foi cancelado.
A compensação para ele veio na cena pós credito, que foi real e por sinal teve um ar meio misterioso, parando o tempo para os dois só com o pedido dele – acho que foi uma forma do livro retornar o desejo incompleto, já que aquele mundo respira a magia nos mínimos detalhes.
Para mim essa pequena pista é o indicador de que o próximo na fila do episódio solo é o rapaz, até então o meu favorito na corrida, por eu gostar da forma mais orgânica e desinteressada com a qual ele se aproxima da Catarina, dando espaço para que a relação entre eles floresça naturalmente, enquanto os dois compartilham os mesmos interesses.
Aguardo ansioso para ver se meu palpite vai dar certo e como será o desenrolar dele caso eu acerte. Agradeço a quem leu e até o próximo artigo!
Fer Neac
Nessa bagunça toda, torço pelo Alan, que é o mais fofo de todos (justamente por ainda não ter se dado conta de como se sente).
JG
Eu também Fernanda! Pelo menos dentro do que mostraram até o fim dessa primeira temporada, ele tem o meu voto, pela pureza e naturalidade que tem com a Catarina. Engraçado que o anime pouco foca nele, mas os outros para mim são mais comédia mesmo, eu sou #TeamAlan kkkkkk.