O vulgar seria eu começasse este artigo tratando a respeito do segundo episódio, e só depois, ao longo do texto discorrer sobre o terceiro episódio. Mas optei por inverter a dinâmica textual por querer fazer algo diferente (leia-se, por mero capricho).

Queimada não é um tipo de jogo que me trás boas lembranças, pois quando era apenas um miúdo, ás vezes, não me deixavam jogar (com certa razão, devido á minha estatura e estrutura física). Enfim, tal atividade desportiva rendeu momentos divertidos no terceiro episódio dessa série.

Em atividades coletivas, o entrosamento é fundamental. Nesse ponto, Lavie e Ashley estavam devendo um pouco por terem brigado mais cedo uma com a outra. Sorte do time adversário. Depois que as duas resolveram suas divergências, a equipe das protagonistas se ajeitou, e começou a encontrar o rumo das vitórias.

Por falar em entrosamento vale destacar que mesmo brigando quase o tempo todo, Angelica e Lúcifer são bastante entrosadas dentro do jogo, o que as tornas adversárias realmente complicadas de serem batidas. Evidentemente, o fato delas brigarem constantemente é o ponto fraco da dupla.

O duelo derradeiro fez jus a condição de jogo decisivo. O time da Ratura foi páreo duro, apesar de que ela e suas parceiras (Maryberry e Champe) foram meras coadjuvantes na partida. Os destaques ficam para Alpha, Salsa e Emilia.

Jogar contra demi-humanas é uma desvantagem tamanha, mas as protagonistas souberam lidar com as adversárias, e só não ganharam porque a Tiara não sabia de uma regra importante do regulamento do jogo, que por sinal, é semelhante ao do vôlei, no qual trata-se da diferença mínima de dois pontos para que uma equipe se sagre vencedora da partida.

A possibilidade de uso de magia no jogo foi fundamental para deixar os duelos mais dinâmicos e interessantes. Outro ponto a ser ressaltado é o destaque ao relacionamento fraternal da Lavie e da Ashley. A segunda vacilou em esquecer o aniversário da melhor amiga. A loira teve razão em ficar chateada com a situação.

No episódio anterior, o que chama a atenção é a interação do grupo de protagonistas. Não basta ter apenas bons personagens, é necessário que a relação entre eles faça surgir situações e/ou diálogos interessantes, divertidos e até inusitados. As personagens principais podem ter “personalidades genéricas”, mas a convivência que elas possuem uma com a outra, torna a história divertida e agradável.

É interessante ver a Rosetta se virar com trabalhos de meio período para se sustentar (a Ratura também trabalha só meio tempo, só que por razões um pouco diferentes), o que mostra que a personagem é independente e esforçada, o que não significa que ela não possa contar com a ajuda das amigas.

Outro ponto importante a ser comentado é a empolgação e a afobação da Tiara em querer ganhar pontos. Suas tentativas não deram muito certo, até que ela percebe que não precisa ter pressa e que cada uma tem seu próprio ritmo.

Por fim, deixo uma crítica negativa a respeito da Ashley ser punida com perdas de pontos por ter batido nuns caras que a estavam perturbando. Ela apenas fez uso de legitima defesa, portanto, não merecia perder pontos. Tirando essa situação, as meninas perdiam pontos por vacilos que elas mesmas podem se corrigir. Outra ponto negativo é que, por enquanto, existe um “desbalanceamento temático”, ou seja, num anime focado em magia e idols, temos muito pouco do lado musical do anime. A primeira e única apresentação idol foi no final do segundo episódio. Aliás, achei curioso darem o nome de orquestra para os grupos idols, pois o termo “idol” me parece moderno demais para a época no qual, aparentemente, se passa a história. Para finalizar, de verdade, o artigo deixo o registro que a apresentação da orquestra (grupo) Supernova ficou legal com um cg bem feito e uma música tão legal quanto. A impressão que esse grupo passa é que ele tem um estilo sexy e imponente. Muito provavelmente, em algum momento, elas devem ser as grandes rivais (ou algo parecido) do grupo formado pelas personagens principais.

Obrigado a todos que leram até o final, e até a próxima!

 

 

 

 

 

 

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