Já não é mais novidade que Honda Tohru é a mãe que muita gente com a maldição dos doze signos nunca teve, não é mesmo? O jeito doce e maternal de se portar da menina faz com que o pessoal se sinta atraído e abençoado por ter conhecido alguém tão carinhoso.

O papel que muita mãe esqueceu de exercer, a Tohru exerce. Não é pelo fato dela saber lavar, passar e cozinhar que me refiro a ela, mas porque o coração dela é tão grande que trata a todos de uma forma zelosa. Não é à toa que muita gente se sentiu salva e agradecida por conhecê-la.

Yuki é um dos que está nesta lista e, da mesma forma que Isuzu admitiu, ele também admite que a vê como uma mãe.

E neste episódio o passado de Yuki é esmiuçado cada vez mais. Detalhes que vários telespectadores estavam em dúvida foram mostrados, e claro que um dia tudo aquilo seria mostrado. O rato não se sentia importante, como muita gente da família Souma pensava que ele deveria se sentir, muito menos pensava que era superior aos outros.

Como Yuki é amaldiçoado pelo signo do rato, pessoas prepotentes acreditavam que ele era o mais próximo de Deus, então que deveria ficar ao lado dele pelo resto da vida. O problema é que o deus dos doze signos é totalmente agressivo, e fez com que Yuki se tornasse cada vez mais arredio enquanto morava naquele ambiente detestável.

Yuki nunca havia falado uma palavra sequer com alguém dos doze signos. Como estava colado em deus, era com com Akito que o rato conversava, e nada mais. Neste episódio, fomos expostos mais uma vez ao passado de Hatsuharu e de Kyou, ambos sendo tratados como piada e querendo matar o rato.

Hoje vemos como cada um mudou à sua maneira. Yuki luta com Kyou até hoje, mais sabe muito bem que, na verdade, quer a amizade do gato, assim como conseguiu a do Hatsuharu (e até mesmo se tornou o primeiro amor dele). Agora, o rato tem mais confiança em si mesmo, apesar de que ainda dependa de Tohru (e de seu irmão também) para dar alguns passos.

Não só mostrou como era a relação interpessoal de Yuki, inclusive a cena em que se transformou em rato na frente dos amigos, como também a história de como conheceu Tohru pela primeira vez. Acredito que aquele boné tenha algo a ver com destino, porque o casal de hoje foi unido por ele, apesar de ter sido Yuki que o deu à menina.

O boné que saiu voando da cabeça de Kyou ficou com Yuki, já que o ódio era grande para o gatinho. Então, em uma grande vontade de liberdade, o rato saiu correndo, e nisso encontrou Tohru, que havia se perdido de sua mãe. O menino guiou a menina e se transformou em animal por ter um corpo muito fraco. A protagonista até mesmo disse que ele foi seu primeiro amor mas, na verdade, quem faz esse papel é o Kyou.

Essa cena de libertação ficou na memória de Yuki, e assim que viu aquele boné no quarto de Tohru, lembrou-se da sua infância, e também nos fez presenciar cenas maravilhosas desse momento. O sofrimento que o rato teve foi acalmado por algo singelo e bonito, e ele se sentiu satisfeito pelo vínculo que criou com Tohru, mesmo sabendo que suas intenções atuais tenham ficado em segundo plano e, por isso, admite que a vê como uma mãe.

Muito obrigada por ler este artigo até o final! o/

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