Você gostou da primeira parte do passado da Emilia? Eu gostei, mas mais pela fofura que a Emilia é que exatamente por ter visto uma história interessante sendo contada em tela porque a gente já sabe que tem muito mais do que foi mostrado.

Sendo assim, essa calmaria pode até fazer sentido, mas não deixa de ser um pouco aquém dos episódios grandiosos que Re: Zero vem empilhando. Sem mais delongas, é hora de Re: Zero no Anime21!

A aversão da Echidna a Emilia se deve não só a diferença de personalidades e a verdadeira devoção que o Subaru dedica a ela, mas ao fato dela ser uma meia-elfa, e uma elfa tão envolvida com a bruxa da inveja?

Acredito que seja por aí. De toda forma, não desgostei de ver a implicância da Echidna com a Emilia e melhor foram suas reações a ela. A garota realmente “incorporou” o modo Subaru, mas mais que isso, ela não perdeu seu jeito afável, até simpático, ainda que esteja mais solta.

Esse equilíbrio é importante para que a personagem se reencontre após esse ponto da história no qual sua pessoa está tão em questão. Outra coisa equilibrada, nem que seja só aparência, foi o próprio passado dela, seu pequeno seio familiar e sua infância feliz, ainda que com restrições.

Tanto é que praticamente não houve drama, no máximo chororó de dois personagens e a certeza de que os segredos ainda vão ser revelados e quando isso acontecer aí o bixo vai pegar.

Mas antes de chegar nesse terreno, posso dizer que não achei nada de impressionante a personagem da mãe Fortuna, mas ao mesmo tempo eu também não desgostei dela e da forma como ela tratava a Emilia.

Não dá para achar ruim ela esconder coisas de uma criança tão pequena, além disso, todo o tempo ela demonstra carinho e preocupação com a Emilia, passando a ideia de que o que tinha com ela era realmente uma família.

Enfim, se por um lado não há muito o que comentar sobre o passado da Emilia na vila dos elfos em uma época distante, falar do “Geuse” quando era jovem e relativamente normal é mais interessante.

Se ele era mais velho que a própria mãe Fortuna, mas quando aparece pela primeira vez na história já é um velho meio acabadinho, então é sinal de que se passou muito tempo. Até aí nenhuma novidade, mas isso explica uma coisa.

Não teve uma hora em que a mãe Fortuna e o Geuse conversam e dá-se a entender que a opinião do mundo exterior sobre o culto da bruxa ainda não era amistosa com os elfos?

Ficou parecendo que o período no qual as bruxas “viviam” antes sumirem do mapa era recente e que foi justamente a passagem do tempo que fez a animosidade diminuir, mas não sumir, obviamente.

Não à toa a Emilia ainda sofre preconceito por sua aparência, mas só de conseguir concorrer ao cargo de Hokage de Luginica isso já mostra como as coisas mudaram, mas será que voltarão as trevas se a Satella e as outras soltarem suas asinhas?

Não sei, só o que sei (e na verdade nem sei, é mais impressão) é que o Pack veio daqueles espíritos que primeiro entraram em contato com a Emilia e que ele deve ter alguma coisa a ver com a Satella, o envolvimento dele não pode ser aleatório.

Aliás, talvez algumas impressões que comente aqui já tenham sido confirmadas ou desmentidas, peço desculpas se você tem informações mais apuradas que eu, é um misto de memória ruim com muita coisa na cabeça e Re: Zero é cheio de detalhes, então…

Tanto é que não lembro direito o que a Emilia tem a ver com a Satella. Uma é clone da outra, é filha, é irmã, o que é exatamente? Sei que a ligação delas é profunda, isso já foi indicado, mas não lembro ao certo o quanto de certeza há sobre isso.

Agora, deixando assuntos mais importantes de lado e falando de coisas mais agradáveis, não tem mesmo como não gostar da Emilia criança, ela é muito fofinha, espontânea, boazinha e ainda assim inquieta.

A representação da heroína em sua infância foi muito simpática, quase como se para corroborar com a virada da personagem que essa segunda temporada provocou. Aquela Emilia boazinha demais, sem se impôr em nenhum aspecto, era um porre.

Outra coisa que gostei nessa primeira parte do passado da Emilia foi das deixas que são dadas de um possível interesse do Geuse na Fortuna, ou o contrário, ou somente o quanto combinariam em um cenário no qual pudessem ficar juntos.

Porque o que acontece no final do episódio já indica que não vão ter tempo para fazer o que poderiam ter feito antes, afinal, após a bela cena com direito a pegada cômica e música de fundo bonitinha, aparece o bispo da avareza, Regulus, e isso indica treta na certa.

Só acho uma pena que a tendência seja não haverem mais momentos descontraídos como os que vimos nesse episódio, mas faz até sentido que assim o seja depois de um episódio de apresentação da infância da Emilia, o próximo deve contar onde foi que as coisas deram errado.

Inclusive, eu acredito que a verdadeira “devoção” que o Geuse dedica a Emilia, provavelmente pelo que ela é ante a Satella, pode muito bem ser um dos fatores do sofrimento que acometerá a garota a seguir.

Não que ele vá fazer mal diretamente a ela, mas a gente sabe como esse tipo de sentimento funciona, não por acaso o Geuse acabou se tornando o Betelgeuse, o bispo da preguiça que conhecemos na primeira temporada.

Nem vou dizer que os momentos mais cômicos, o que foi boa parte do trechinho do Subaru fora do santuário, vieram para equilibrar nada porque o episódio não foi exatamente tenso em nenhum momento além do final.

Foi normal e ate bem agradável a pegada que teve esse episódio, como se quisesse agradar ao público após tanta pancada, então não vejo o que reclamar do ritmo ou da pegada que ele teve.

Até porque não se deixou de tratar de assuntos sérios como o que não pode ser ignorado a fim de libertar o santuário (que eu imagino que seja a garota congelada ou algo que deixei passar e não lembro agora) e o selo que fara parte da desgraça da Emilia.

Uma coisa que não fica clara é o contexto do Geuse e dos outros que ajudam os elfos. Aliás, aquela altura ele já era um cultista da bruxa? Pode parecer idiota essa pergunta que eu estou fazendo, mas é que a discrepância dele para o Regulus é tão grande que assusta.

Ainda faltam informações para que a historia encaixa, não sei se viram como uma enxurrada, eu imagino que não, mas também não devem tomar tanto tempo. Se antes da tempestade vem a calmaria é sinal de que o próximo episódio será “intenso”.

Por fim, pelo menos tivemos esse belo “descanso” momentâneo, com direito a várias caras e bocas de uma menininha muito sapeca e fofa, que gosta de aventura, mas também é bem comportada e obviamente não merecia o caminho de tristeza que trilhará.

Felizmente, ainda assim a Emilia tem chances de perseverar em meio a tudo de problemático que lhe envolve e muito disso se deve ao Subaru, alguém que até agora a fez bem com as correções pelo caminho que praticamente toda relação costuma ter.

Até a próxima!

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