No episódio passado vimos que o reino de Falmouth estava procurando por um motivo para entrar em guerra contra Tempest. Paralelo a isso sabemos que Myulan é uma espiã de Clayman, o que obviamente significa que eventualmente ela traria problemas para a terra pacífica dos monstros. Cada vez mais o problema apenas aumenta e as esperanças de que tudo dê certo diminuem, ainda mais quando há tantas condições adversas pelo caminho.

Falmouth mostrou ser governado por pessoas execráveis. Sua motivações são clássicas, usando justificativas “divinas” para cometer crimes e muito derramamento de sangue. E nessa Guerra Santa envolvendo Tempest, também temos questões econômicas envolvidas, afinal, cada vez mais o país dos monstros cresce como centro comercial e econômico, tornando-se uma ameaça potencial para Falmouth e até mesmo outras nações.

A chegada daqueles arruaceiros é uma tática interessante, uma vez que a tarefa é simples e o clima do país permite uma liberdade bem grande para visitantes. Outro ponto importante seria sobre o poder que a garota do trio possui, o qual afeta as funções cerebrais por meio da voz. Ou seja, são as pessoas mais do que certas para um serviço simples e que mesmo mudando a dificuldade não seria problema. 

E claro, engenhoso como o Clayman é, ele não poderia perder uma chance tão valiosa de atrapalhar ainda mais. A construção da relação entre o Youm e a Myulan acaba tendo um foco maior por conta disso e confesso que foi melhor do que eu esperava. Infelizmente não vimos muito dos dois, mas é notório que a parceria já dura tempo o suficiente para que tais sentimentos existissem entre os dois.

E durante todo o episódio isso teve um certo destaque em meio aos problemas que estavam sendo construídos. O fato de Clayman saber e tentar usar isso contra ela foi bem bacana também, afinal, ela não estava fazendo seu trabalho simplesmente por acreditar cegamente que seria liberta, mas sim por entender a gravidade de uma possível desobediência.

Não sabemos por completo o quão forte Clayman é, mas fica fácil imaginar quando se olha para o quão forte Myulan, uma simples “fantoche” é ao derrotar com certa facilidade alguns guerreiros fortes como o próprio Youm. Outro ponto de destaque foram os momentos que antecederam a ativação da barreira de anti-magia.

A trilha sonora estava realmente boa e combinava bastante com a cena. Além disso, a discussão que ali aconteceu com uma espécie de declaração do Youm no meio conseguiu trazer um complemento ainda melhor para elevar o nível daquele momento. Enfim, foi o grande destaque do episódio e sem sombras de dúvidas, um dos mais belos da obra.

Um detalhe curioso é que Rimuru simplesmente não apareceu nesse episódio. Provavelmente teremos seu retorno no próximo e considerando a situação, não ficaria surpreso se ele estiver enfrentando algum problema. Apesar da falta que ele faz, foi bem interessante ver o funcionamento de seu país em sua ausência, considerando as tomadas de decisão, a postura que eles assumiram em situações delicadas como aquela criada pelos invasores e claro, ver novamente como a nação tem um clima tão clamo e tranquilo.

Como ponto negativo, confesso que fiquei um pouco decepcionado com o trio de reencarnados de Falmouth. Eles são personagens rasos que por algum motivo (que não temos conhecimento) são controlados pelo reino e que possuem personalidades completamente ruins. São vilões que não tem uma justificativa decente para tomar tais atitudes, pois eles simplesmente querem lutar, desejam ver sangue e pronto. Conseguem ser piores que os líderes do reino que apesar de clichê, tem uma justificativa.

Enfim, foi novamente um bom episódio que conseguiu criar boas cenas e iniciar de maneira interessante uma grande crise que Tempest provavelmente vai enfrentar. Estou bem ansioso para ver como vai se desenrolar essa nova parte da história e como Rimuru e cia vão lidar contra as adversidades que certamente vão aparecer.

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