A nona bruxa apareceu e agora virou bagunça. Na verdade, nem é bagunça que virou, o que me incomoda é essa apresentação de bruxas sem nada prévio contando quem são ou o que faziam na história. Dá para supor, mas, sinceramente, deixa para lá. O importante é que foi outro bom episódio e que esse arco se encaminha para o final, mas só deve terminar ao fim da temporada mesmo. Sem mais delongas, tsunderes não sabem dizer adeus!

A cena do beijo me pegou de surpresa, mas tinha uma lógica por trás daquilo, né, é que tudo nesse anime é assim, é mostrado de maneira a chamar a atenção, o que acaba sendo quase obrigatório visto que a direção precisa manter o interesse do telespectador por meia-hora e não só 24 minutos.

Enfim, gostei da interação entre a Ryuzu, a Beatrice e o Roswaal, mas foi bem melancólica a maneira até abrupta como tudo terminou. Não sou fã de tsunderes, mas eu adoro a Beatrice porque ela já demonstrou sua outra faceta e, convenhamos, as interações dela com o Subaru são bem divertidas.

Estava na cara que, apesar de toda a pose, ela havia se apegado a Ryuzu e não reagiria bem ao seu “sacrifício”. Mas antes disso, quem é esse Hector, o tal Bruxo da Melancolia? Foi só impressão minha ou o Roswaal do presente não lembra um pouco ele? E por que ele perseguia a Echidna mesmo?

Talvez essa semelhança que cito se deva só ao autor gostar de diferenciar personagens “intensos” por trejeitos bem específicos. Tem vários padrões de repetição de palavras que muito se assemelham, mas tem uma pegada diferente para cada personagem e se vê isso de novo com o Bruxo deprê. Aliás, acabou, né? Ou tem uma décima bruxa que nem de pecado capital mais é?

Deixando essa primeira parte de lado, acho que o grande momento do episódio foi a hora em que a Beatrice precisou dizer adeus para a Ryuzu, e é ainda mais fácil ver isso pela insistência que uma tsundere tem em disfarçar seu desconforto com uma situação em que seu afeto é chamado as vistas.

Foi angustiante vê-la desacreditando no cenário de filme de horror que se desenrolava a sua frente porque a situação foi escalando e por mais que insistisse não havia como ir contra a convicção da Ryuzu, que aceitou seu “destino” e virou o sustentáculo do Santuário da Bruxa da Avareza.

Aliás, a biblioteca da Beako é herança da Echidna, mas me pergunto se ela ainda não pensa na promessa não cumprida que fez com a Ryuzu original e se com a libertação do Santuário a garota sairia do cristal e as duas poderiam se reencontrar. Duvido, ao menos se o uso do odo representar o uso da vida da Ryuzu.

Em todo caso, o importante é que esse clímax teve o apelo necessário, nem extrapolou no drama, nem deixou a desejar na cena. O que veio a diante era esperado e só não foi enrolação devido a dois ótimos momentos envolvendo o protagonista e o último camarada que ele converteu.

O Garfiel mandou bem nas palavras ao não se deixar manipular pelas opinião aparentemente honesta, mas não necessariamente certeira, do Roswaal e foi bacana que ele tenha deixado bem claro o que o fez se aliar ao protagonista, sem muitos rodeios e nem enfeitar demais.

Enquanto o Subaru e o Roswaal protagonizaram um duelo entre a força e a fraqueza. Ou melhor, entre um ponto de vista que acredita na força que cada um tem e outro que só vê saída na fraqueza. A gente sabe quem vai vencer no final, o importante é o como e o caminho é a Emilia.

Por fim, o novo encerramento (que de novo só tem mesmo as imagens) reforça ainda mais essa sensação, de que a Emilia ter superado o teste vai ter papel providencial para fazer prevalecer o ponto de vista do Subaru sobre o ponto de vista do Roswaal. É o esperado, é Re: Zero, né.

Até a próxima!

Extras

Comentários